quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

MULTI, INTER E TRANSDICSCIPLINARIDADE Opções ou transgressões?

Berger diz que “disciplina é o conjunto de conhecimentos específicos que têm as suas características próprias no terreno de ensino, da formação, dos mecanismos, dos métodos e dos materiais”. Para Piaget as “relações entre as disciplinas podem se dar em três níveis: multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade” e, segundo Furtado, “um grau de interação entre disciplinas próximas sempre acontece, porém a forma e a intensidade desse processo podem variar”.
Não será em um parágrafo que se consegue discorrer sobre multi, inter e transdicsciplinaridade. O que se apresenta aqui é uma prática que a mim, Leni Chiarello Ziliotto, ao coordenar o projeto curta-metragem[1] desenvolvido por alunos do Colégio Regina Pacis, em Sinop, Mato Grosso, provocou reflexão.

[1] Curta-metragem, ou simplesmente curta, é o nome que se dá a um Filme de pequena duração. O Dicionário Houaiss define curta-metragem como “filme com duração de até 30 minutos, de intenção estética, informativa, educacional ou publicitária, geralmente exibido como complemento de um programa cinematográfico”.

Com base em estudos apresentados por Berger, Piaget, Silva, Furtado e outros que interagiam com a prática pedagógica do meu tempo de sala de aula somados aos resultados desse projeto, pode-se afirmar que muito além de justaposição de disciplinas diversas (multidisciplinaridade), houve uma interação das disciplinas desde simples comunicação de ideias integrando mútuos conceitos diretivos com enriquecimento recíproco (interdisciplinaridades) e relações em um sistema total interagindo com a vida, que contextualiza a disciplina escolar (transdisciplinaridade).

Girardelli afirma que o ensino baseado na interdisciplinaridade proporciona uma aprendizagem muito mais estruturada e rica, pois os conceitos estão organizados em torno de unidades mais globais, de estruturas conceituais e metodológicas compartilhadas por várias disciplinas.

“Opção ou transgressão”, é dizer que que métodos de ensino que privilegiam inter e transdisciplinaridade são muito falados e pouco executados porque ainda lutam para romper barreiras dos preceitos educacionais positivos. Experiências mais audaciosas estão presentes em algumas escolas brasileiras como este projeto “curta-metragem” no Regina Pacis.

A inter e a transdisciplinaridade buscam romper a ideia positivista para trabalhar no campo do pensamento complexo que dialoga com, duvida, pesquisa, questiona, constrói conhecimentos que novamente podem ser postos em dúvida porque estão permanentemente em mutação. A transdisciplinaridade propõe que a ciência seja uma forma de explicação da vida, porém não a única nem a mais legítima, visto que a ciência é criação do homem e, por isso, não pode nem deve estar alheia àquilo que a configura: a sua natureza complexa.

Diante disso fica evidente o desafio de superar a organização clássica do currículo em x aulas e y disciplinas, porque o sucesso da inter e da transdisciplinaridade depende de profissionais coerentes, humildes e que saibam rever. Ou seja, profissionais que reflitam sobre sua ação e se renovem.

Como diz Ivanir Fazenda, “o professor interdisciplinar traz em si um gosto especial para conhecer e pesquisar, possui um grau de comprometimento diferenciado para com os alunos, ousa novas técnicas e procedimentos de ensino. Antes, porém, analisa-os e dosa-os convenientemente”. Ao mesmo tempo em que acredita que o docente que opta por esse caminho tem maior envolvimento com o seu trabalho, Ivanir alerta para as restrições institucionais, o que faz com que seu trabalho incomode os que tem a acomodação por propósito.

As imagens abaixo ilustram os processos muiti, inter e transdisciplinaridade, o que facilita sua compreensão.


Multidisciplinaridade


Interdisciplinaridade


Transdisciplinaridade


O projeto curta-metragem desenvolvido por alunos do ensino médio mostra que é possível trabalhar o ensino pela conjunção aditiva “e” e não pela alternativa “ou”, por isso um ensino inclusivo. Ou seja, se tivermos que escolher entre aprender “isto” ou aprender “aquilo”, a proposta será de exclusão. Porém, se a proposta for aprender “isto” e “aquilo”, a lógica será de inclusão.

Sem diminuir ou desacelerar o ritmo das aulas e seus processos, os alunos produziram curta-metragem com o tema “mentes que mudaram o mundo”, com orientação e apoio de professores, coordenadores, pais e amigos, ampliando assim o ensino na proposta da transdisciplinaridade.

No dia da entrega da premiação, o que poderia ser percebido como clichê de jovem a frase “mudar o mundo”, se apresentou como uma ação com proposta de promover mudança de olhar sobre o processo de gestão ao chamar para o palco para receber homenagem a equipe do Colégio Regina Pacis responsável pela infraestrutura e pela manutenção.   


Equipe da infraestrutura e manutenção do Colégio Regina Pacis recebendo dos alunos que produziram curta-metragem uma homenagem e agradecimento.

Papa Francisco conversa com funcionários do Vaticano durante almoço em bandejão
Fonte: noticias.uol.com.br

O Papa Francisco é o primeiro representante da Igreja Cristã Católica. A Associação Nacional de Educação Católica no Brasil (ANEC) é mais um norteador das práticas educacionais em escolas da rede confessional católica, como é o Colégio Regina Pacis. A finalidade é “promover uma educação de excelência acadêmica, assim como uma educação cristã evangélico-libertadora, entendida como aquela que visa à formação integral da pessoa humana, sujeito e agente da construção de uma sociedade justa, fraterna, solidária e pacífica, segundo o Evangelho”. Uma educação formal permeada pelos princípios cristãos, evangelizador, transformador, na construção da cidadania e pela defesa da vida.

A Carta de Curitiba, documento final do III Congresso Nacional de Educação Católica, fundamenta práticas como o festival de curta-metragem ao afirmar que “a educação é um processo de Humanização, por meio do qual a pessoa é inserida na sociedade e cujo processo de efetiva com a apropriação dos conhecimentos científicos e filosóficos, que sejam capazes de educa-la de forma integral”. O documento reconhece que, “como educadoras e educadores, atentos às exigências fomentadas pelo processo de globalização e pela revolução científico-tecnológica que mudaram os paradigmas de produção e convivência, temos vivido grandes mudanças no cenário socioeconômico, político e educacional, que geram também crises e angústias na vida pessoal, nas Instituições e nos diferentes setores da sociedade”.  E que por isso é mister “compreender o momento histórico e ter um olhar de esperança na tentativa de mudar e transformar essa realidade a partir de nós mesmos, atitude que demanda rever conceitos e desconstruir posições para construir e ampliar nossa compreensão da realidade, que se faz presente nos pequenos gestos, sejam de respeito, de acolhida e de amor, atentos ainda à diversidade no serviço às pessoas, na sua inteireza e no contexto sociocultural.

Pelo exposto é possível vislumbrar a vivência de objetivos e metas de uma instituição fundada nos princípios cristãos ao integrar ao ensino acadêmico a formação humana através de ações inter e transdisciplinares, pedagogicamente fundamentada em estudos como os de Ivair Fazenda que resume um pouco da essência da prática do professor que trabalha segundo essa perspectiva: "A metodologia interdisciplinar parte de uma liberdade científica, alicerça-se no diálogo e na colaboração, funda-se no desejo de inovar, de criar, de ir além e exercita-se na arte de pesquisar". E o resultado positivo desse projeto deve-se bastante ao exercício da pesquisa, da colaboração, do diálogo, do ir além.

Sendo o objetivo do projeto curta-metragem “promover o desenvolvimento das múltiplas inteligências com ênfase às inteligências interpessoal, corporal-cinestésica, musical, linguística e psicomotora, por meio da sétima arte”, acredita-se que não só foi atingido como foi ultrapassado ao contemplar ações que promovem a paz e a vivência do carisma da instituição confessional católica: ensino e evangelização para a formação integral do ser humano.

Para a avaliação dos filmes foi composta uma comissão de   cinco jurados que deram notas de zero a dez para as seguintes categorias:
- Cenário/fotografia
- Roteiro adaptado
- Sonoplastia
- Figurino
- Diretor
- Ator
- Atriz
- Ator coadjuvante
- Atriz coadjuvante e
- Melhor filme


Currículo resumido dos jurados

Adil Antonio Alves de Oliveira - Graduado em Psicologia e Formação de Psicólogo e Mestre em Educação. Atualmente é Professor Assistente Mestre da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). 

Daisy Maria Vieira Bergamo - Graduada em Pedagogia e em Educação Física com especialização em processos do ensino-aprendizagem da educação infantil e séries iniciais e em educação física escolar. Atualmente é coordenadora da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I no Colégio Regina Pacis.

Marli Volpato Estela - Artista plástica há mais de 20 anos, com várias exposições individuais à nível de estado com temática etnias fauna e flora amazônica, dentre outras. Representa a Secretária Municipal da Diversidade Cultural de Sinop e é coordenadora da Escola de Artes da referida secretaria.

Maurício Vitorino - É diretor responsável pela MB Produções com 25 anos de serviço dedicados à produção de áudio visual. É produtor de programas para Rede TV Sinop. Trabalhou no Sistema Nortão de radiodifusão SBT, na TV regional SBT Sinop e na TV SBT de Nova Mutum. 

Vinícius Dallagnol Reis - Graduado em Letras, trabalhou na área de edição da Revista de Letras Norte@mentos, da UNEMAT. Atualmente é participante do grupo de pesquisa “Literatura e Cinema” e membro do projeto de extensão Cineclube Zumbis, também ligados a UNEMAT. É integrante da Academia Sinopense de Ciências e Letras, ocupando a cadeira de número 13 e membro ativo do Projeto de Extensão Universitária da UNEMAT: "Web Rádio Refúgio".


Sinopse dos filmes, pela ordem que foram exibidos, definida por sorteio


ZONA BRANCA
Durante a Segunda Guerra Mundial, no ano de 1945, dois amigos, Eugene Lazowski e Stanislaw Matulewicz, insatisfeitos com as injustiças praticadas contra os judeus pelo governo Nazista, com ideias brilhantes e um plano para salvar milhares de pessoas que nem sequer conheciam, resolveram dar um basta para o Holocausto. Ao entrar nessa missão, esbarram com perigos e ameaças constantes. Durante essa jornada contam com ajuda de Oscar Schindler e com apoio de certo alguém misterioso, o qual eles jamais desconfiam de sua identidade.

NELSON MANDELA - O inesquecível rebelde da paz
Entre as mentes que mudaram o mundo, Nelson Mandela lutou por causas nobres como a dominação branca e o Apartheid. Nelson Mandela, o curta, retrata resumidamente os principais fatos do inesquecível rebelde da paz, retratando suas conquistas e derrotas.  Entre elas, sua condenação, seu julgamento, sua vida na prisão, o premio Nobel da Paz, seus últimos momentos de vida com a família devido à doença, entre outros.

APPLE – O fruto da imaginação
Há quem acredite que o sucesso de uma empresa dependa da avidez de um bom empresário. Steve Jobs prova o contrário. Espírito visionário, sonhos, coragem, criatividade e determinação, são as características essenciais que movem uma empresa. É tudo o que move a Apple. O fruto da inovação. É a história daquele que se superou e recriou seu mundo.

GOOGLE GUYS – Obtenha sucesso com a simplicidade
O Google atualmente é a ferramenta de pesquisa mais utilizada mundialmente, com 3,5 bilhões de pesquisas diárias. Pesquisar algo no Google se tornou algo tão casual que não se é notada a história por trás dessa empresa. Google Guys conta a história de Larry Page e de Sergey Brin, dois estudantes de faculdade que criam a ferramenta mais utilizada nos dias atuais.

WALT DISNEY – A mente por trás dos seus sonhos
Com simples traços, humildade e uma imaginação além da criatividade, criou a marca Disney. Com 65 anos de criações extraordinárias, Walt Disney abriu as portas para um mundo imaginário onde sonhos podem se tornar realidade. Independentemente de quantas pessoas desacreditavam do seu potencial, seguiu em frente tentando ser melhor a cada dia. Walt Disney, a mente por trás dos seus sonhos. 

Imagens da exibição dos filmes no Cinema “Cine Center Machado” 
Sinop - Mato Grosso
















































Valendo-nos de instrumentos do contexto atual, as redes sociais, pode-se ilustrar o exposto através da manifestação dos alunos envolvidos no projeto, como é o caso da aluna do 1º ano do Ensino Médio:

O tão esperado dia da apresentação do VI Festival de Curta-Metragem do Colégio Regina Pacis foi quinta-feira, 26 de novembro. Tenho certeza de que como esse festival me surpreendeu, surpreendeu muita gente. Chegamos lá muito ansiosos e curiosos. Foram semanas de trabalho, planejamento e reuniões. Tudo para proporcionar o melhor possível para aqueles que iriam assistir. Foram dias e mais dias de gravações. Erros, acertos, críticas, entusiasmo e emoção estiveram presentes em cada segundo que passamos preparando o curta. O que eu tenho a dizer é que esse é um dos melhores projetos que o colégio poderia nos proporcionar. Com ele crescemos muito. Aprendemos a importância da união; que uma cena leva horas pra ser gravada; que com calma tudo se resolve; que um roteiro requer muitas correções e que a sonoplastia não é algo que se escolhe em um único dia. Aprendemos ainda que se você quer algo, ninguém, além de você mesmo, vai correr atrás daquilo por você. Aprendemos que "o 'não' vocês já têm, por isso devem buscar o 'sim' que tanto querem". E fomos. Recebemos inúmeros nãos, alguns mais sutis e outros sem sutileza alguma. Mas também encontramos pessoas que nos acolheram e acolheram as nossas ideias de um jeito fantástico. Conhecemos pessoas que nos marcaram muito e nunca vamos nos esquecer delas. Conseguimos enxergar as qualidades de cada um e o que cada um tem de bom pra oferecer. Conseguimos enxergar um mundo que vai além dos nossos próprios narizes e problemas. E conseguimos ter uma noção de como vai ser daqui a alguns anos, quando tivermos que caminhar com as nossas próprias pernas. Não foi nada fácil, muitos duvidaram de nós. Só que se esqueceram de que jovens chatos que somos não desistimos de primeira nem de segunda nem de terceira. Levamos broncas e demos broncas, rimos juntos e nos divertimos bastante. Tudo valeu a pena quando vimos o nosso trabalho pronto e, principalmente, quando vimos a reação das pessoas ao assistirem tudo. Enfim, só quero dizer que estou profundamente agradecida por todas as pessoas que nos ajudaram, pelos patrocinadores, pelos nossos coordenadores, colegas e, principalmente, pela união que houve entre as equipes do curta, isso foi o que aconteceu de mais bonito. Google Guys, Walt Disney, Apple e Nelson Mandela, vocês foram incríveis. 
Christara Moreira – do curta Zona Branca

Essa manifestação, como foi dito, é uma demonstração da possibilidade de ousar com a interdisciplinaridade, com a transdisciplinaridade e com o carisma de uma instituição confessional católica, práticas de um ensino inclusivo pela conjunção aditiva “e” e não pela alternativa “ou”.

Construir conceitos de inclusão nas gerações que assumirão a sociedade em um futuro bem próximo está entre as responsabilidades das gerações que as antecedem através de suas instituições sociais, como a família e a escola. Práticas sociais justas pressupõem apreensão do conceito de inclusão.

Parafraseando Christara, “todos foram incríveis e a união entre as turmas foi o que aconteceu de mais bonito”. Por isso a premiação para os melhores desempenhos em cada categoria, antes de representar rivalidades, representa o reconhecimento do sucesso de um projeto que pode significar a diferença na vida escolar de adolescentes e jovens que sonham e lutam por um “mundo melhor”.



Premiação dos melhores por categoria
Quadra de esportes do Colégio Regina Pacis
Sinop - Mato Grosso

Cenário

Irmã Edilaine Cristina Colombo e professora Leni Chiarello Ziliotto
Coordenadora dos eventos "exibição dos curtas" e "premiação dos melhores"

Professor Marcos Fábio e professora Benedita presidindo a cerimônia

Para fazer bonito na cerimônia de entrega da premiação, sem necessidade de profissionais externos, mais uma vez a instituição Colégio Regina Pacis dá uma demonstração de uma cultura organizacional que considera cada indivíduo e os valores que a impulsionam, ao distribuir tarefas confiando nas capacidades, nos talentos, nas competências de seu corpo de ação-gestão. Para presidir a cerimônia, um professor, Marcos Fábio da Silva, que interage com o corpo docente e alunos de Ensino Fundamental II e de Ensino Médio, e uma professora, Benedita Ribeiro de Araújo, que interage com o corpo docente e alunos de Educação Infantil e Ensino Fundamental I. A integração de toda a equipe de trabalho pedagógico do colégio é representada nessa ação. Não é porque o projeto foi desenvolvido com e por alunos do Ensino Médio que os professores e os alunos dos demais níveis de ensino não saibam, não compreendam, não estejam engajados na ação. 

Nessa ação propõe-se a reflexão acerca da cultura organizacional da instituição, que pode ser provocada deixando aqui o questionamento: o que o seu ambiente de trabalho “diz” sobre a cultura da sua empresa?


As teorias da administração sugerem às empresas que pretendem ter sucesso no contexto atual e futuro, investir na gestão a partir de um trabalho em equipe, o que nem sempre é fácil, mas é essencial. A construção de equipes com base no código teambuilding permite construir uma cultura organizacional pautada na parceria, na receptividade, na integração, na solidariedade, no movimento e na ação. 

E nessa lógica, a atração cultural de abertura e encerramento do evento ficou sob a responsabilidade de alunos do Colégio orientados e ensaiados pelo professor Wendel Bueno.

A premiação


Melhor cenário/fotografia
                 Ø Bruna Martin Coelho Dias
                Ø Cristhara Fabricio Moreira
                Ø Mariana Canevari de Maio
                Ø Monica Pivato de Araújo
                Ø Mariana Torres
                Ø Milena Schleicher Silva

Quem entrega os prêmios: equipe de manutenção e infraestrutura do colégio








Melhor roteiro adaptado
            Ø Giullia Kitagawa
            Ø Júlia Ruiz Garcia Curvo
            Ø Vinícius Góes

Quem entrega o prêmio são as irmãs Fabiana Maria de Carvalho, Nazaré de Lima e Maria José Moreira









Melhor sonoplastia
                 Ø Julio Cesar

Entrega o prêmio: professor Claudirmar Aparecido Camargos, supervisor do colégio.





Melhor figurino
             Ø Bruna Martin Coelho Dias
             Ø Cristhara Fabricio Moreira
             Ø Mariana Canevari de Maio
             Ø Monica Pivato de Araújo
             Ø Mariana Torres
             ØMilena Schleicher Silva

Entregarem o premio de melhor figurino os professores Marlene Adelaide Soares, Luiz Antonio (Marilia), Luciana Azevedo Canevari, Denise Anselmo Cabral, Wendel Bueno Morinigo e Irmã Nazaré.

 






Melhor diretor
            Ø Cristhara Fabricio Moreira
            Ø Mariana Canevari de Maio

Entregam este premio, os coordenadores Lenira Trugilo e Deividi Ricardo Lando
 





Melhor ator
Ø João Pedro Tibola Rosa

Premio entregue por Irmã Edilaine Cristina colombo

 



Melhor atriz
                             Ø Camila Ximenez Coelho

Entrega prêmio a professora Leni Chiarello que convida a mãe e o irmão de Camila para fazer essa entrega.





Melhor ator coadjuvante
                                    ØRafael Pereira
               ØMaury Junior Ruschel Tonial
               ØAndré Felix Brolese Neto
               ØMarcelo Luiz Tonial Filho
               ØAndré Bessa Bento
               ØVinícius Lima Oliveira

Entregam os prêmios, os jurados Daisy Maria Vieira Bergamo, Marli Volpato Estela e Vinícius Dallagnol Reis, juntamente com a coordenadora de avaliação professora Leni Chiarello Ziliotto, o coordenador de disciplina professor Claudenir e a professora Danielle.












Melhor atriz coadjuvante
          ØCarolina Gritz
     Ø Gabriele Surdi
    ØMariana Torres

Para entregar o prêmio, convidamos a recepcionista do colégio, Mayara Pereira Brandão; a secretária Francieli Souza Duarte Miranda e o jurado Vinicius.





Categoria MELHOR FILME do VI Festival Curta-Metragem Regina Pacis
Edição 2015 - Mentes que mudaram o mundo
Sinop-MT

A pontuação foi apertada. A maior diferença entre uma equipe e outra foi de 2 pontos, e a menor, de dois décimos. Os jurados tiveram bastante trabalho para escolher os melhores entre os cinco ótimos trabalhos apresentados.

5º lugar - APPLE - O fruto da inovação   

Coordenador Deividi Ricardo Lando entrega o prêmio.


4º lugar - WALT DISNEY – A mente por trás dos seus sonhos

Coordenadora de avaliação, professora Leni Chiarello, entrega o prêmio.




3º lugar - GOOGLE GUYS – Obtenha sucesso com a simplicidade

Supervisor Geral Claudismar Aparecido Camargos entrega o prêmio.




2º lugar - NELSON MANDELA - O inesquecível rebelde da paz

Irmã Edilaine Colombo entrega o prêmio.



Melhor Filme - Zona Branca

Recebem o premio das mãos da Diretora do Colégio, Irmã Fabiana Maria de Carvalho.







Reconhecer o que o outro faz por nós também ultrapassa o conceito de gentileza. Integra-se, mais uma vez, no carisma de uma instituição que busca a formação integral da pessoa. Linda homenagem dos alunos à Irmã Edilaine à professora Leni pelo trabalho de coordenação dos eventos.




Com a mística da fundadora Madre Agathe Verhelle de sacrificar-se e consagrar-se inteiramente à juventude, há 19 anos a Congregação das Religiosas da Instrução Cristã está presente em Sinop contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária através de uma instituição de ensino que integra conhecimento científico e formação humana. A base está em um importante trabalho de evangelização e em ações regradas nos valores cristãos de e para toda a comunidade educacional Regina Pacis: direção, coordenação, professores, servidores, alunos e seus familiares.

A Irmã Fabiana Maria na direção geral do colégio, a Irmã Nazaré na coordenação da evangelização, a irmã Maria José e a irmã Edilaine compondo a equipe de coordenação, são as religiosas que estão à frente dessa belíssima missão de educar e de evangelizar, comprovada por momento como este em que se mostra a unidade de todos os corações da equipe: o projeto curta-metragem com alunos do 1º ano e do 2º ano do ensino médio. 

[...] Sob o olhar da MÃE EDUCADORA e inspirados pelo exemplo do Papa Francisco, seguimos com o firme propósito de construir uma sociedade fundamentada na mística, no conhecimento, e nas competências em busca de oportunidades para a Educação Católica nas culturas contemporâneas. 
(AENC. Curitiba, PR, 18 de Julho de 2015)


Mais registros da noite da premiação


































































Christara Moreira com Deividi Ricardo Lando e outras 8 pessoasem VI Festival de Curta-Metragem.
O tão esperado dia da apresentação do VI Festival de Curta-Metragem do Colégio Regina Pacis foi quinta-feira (26/11). Tenho certeza de que como esse festival me surpreendeu, surpreendeu muita gente.
Todos chegamos lá muito ansiosos e curiosos. Foram semanas de trabalho, planejamento e reuniões. Tudo para proporcionar o melhor possível para aqueles que iriam assistir. Foram dias e mais dias de gravações. Erros, acertos, críticas, entusiasmo e emoção estiveram presentes em cada...
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Comments
Claudismar Camargos Vcs fizeram lindo demais.
Leni Chiarello Ziliotto Uma declaração dessas merece aplausos e compartilhamento. Parabéns a todas as equipes. Christara, resultados como desse festival que comprovam competência, autonomia, responsabilidade, mas, acima de tudo união e parceria mesmo sendo um trabalho competitivo, demonstram que as sociedades humanas melhoram a cada geração. O futuro é planejado sempre com base na essência do ser humano: o bem. Nem tudo dá certo (como guerras e corrupção), mas com certeza hoje é melhor que ontem e amanhã será melhor que hoje por causa de vocês. O resultado do festival foi 10. Não queria ser jurada não!
João Pedro Tíbola Rosa Só temos a agradecer por tudo que nos foi proporcionado, pela união e trabalho em conjunto. Se pudéssemos, faríamos mil vezes de novo, pois são momentos como esse que ficam na memória e que realmente valem a pena. Valeu demais, parabéns!!
Athayda Dall Agnol Todo esforço, dedicação, stress e noites perdidas escrevendo e adaptando roteiro valeram a pena. E com certeza não há nada no mundo que substitua a sensação de dever cumprido e orgulho por termos realizado um trabalho tão bom!! Nós todos fomos realmente demais!