1ª Fase do 3º Ciclo - Turma A

ALUNOS
  1. ALENSSON SOUZA FAUSTINO DOS SANTOS
  1. ANDRESSA APARECIDA BECKER
  1. BRUNA SANTOS AGUIAR
  1. CARLOS EDUARDO SILVA DE MORAES
  1. CARLOS ENRIQUE WAGNER ALLES
  1. CHRISTIAN RICARDO GASPAR DA SILVA
  1. DENILSON DA COSTA
  1. EDUARDA GABRIELA DA SILVA GOMES
  1. EDUARDO DE MELO DA SILVA SOUSA
  1. ERIC JHONSON ALVES DOS REIS
  1. FERNANDA HENZ
  1. FERNANDA RAFAELA LINHARES
  1. FERNANDO CARVALHO DUFFECK
  1. FLAVIA SCHIMANKO RIBEIRO
  1. GABRIEL APARECIDO GALLO
  1. GABRIELLA RIGO
  1. GABRIELLI MENDONCA THEVENETT
  1. GILDKÉLITA DOS SANTOS LOPES
  1. GRAZIELLE CARLA CASAGRANDE
  1. GUILHERME PERETTI RAMOS
  1. JAYNE HELOINA DE OLIVEIRA PEREIRA
  1. KAREN ISABELLY KNORST VALERIANO
  1. KAUE APARECIDO DE SOUSA
  1. LARISSA DE SOUZA BRITO
  1. LETICIA DAIANE WALECHESKI
  1. LETICIA NEVES DA SILVA
  1. MICHEL CARLOS BLIND
  1. PEDRO HENRIQUE OLIVEIRA DE SOUZA
  1. BRUNO CESAR CASSARIL
1         VIDA E AMBIENTE
1.1   ADAPTAÇÃO DOS SERES VIVOS
EQUIPE
Jayne Heloina De Oliveira Pereira
Gabrielli Mendonca Thevenett
Bruna Santos Aguiar
Giovanna Kedima Pereira da Silva

OS MECANISMOS DE ADAPTAÇÃO DOS ANIMAIS

OBJETIVO
Conhecer as adaptações de alguns seres vivos e relacionar essas adaptações à sobrevivência dos mesmos no meio ambiente.

As adaptações dos seres vivos não ocorrem por acaso e muito menos ocorreram de uma hora para outra. Ao longo do processo evolutivo, alguns organismos sofreram transformações que lhes possibilitaram maiores chances de sobrevivência no meio ambiente, ajustando-se morfologicamente e fisiologicamente ao ecossistema em que vivem.
A essas transformações, selecionadas pelo meio e ocasionadas por mutações, denominamos adaptação, relacionadas ao mecanismo de defesa, reprodução, locomoção, alimentação e condições climatológicas desfavoráveis.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS 

Defesa
Camuflagem ou mimetismo (répteis);
Produção de veneno (serpentes, aracnídeos).

Alimentação
Formato do bico (arara, beija-flor, colhereiro);
Formato e disposição dos dentes (herbívoros / girafa, carnívoros / leão);
Formato da língua (tamanduá).

Reprodução
Desenvolvimento incompleto com estágio larval (anfíbios / girino)
Desenvolvimento exclusivamente dentro de ovo (ovíparos / aves);
Desenvolvimento parcialmente dentro de ovo e no interior do organismo materno (ovovivíparos / peixes);
Desenvolvimento exclusivamente no interior do organismo materno (mamíferos placentários / homem);

Ambiente
Terrestre e arbóreo (aparelho locomotor quadrúpede e bípede, a cauda dos primatas);
Aquático (nadadeira de cauda das lontras);
Aéreo (asas do morcego).


Comentário da equipe
É importante saber que a adaptação dos seres vivos dependem também do ecossistema em que vivem para compreender a vida no planeta.






















2         VIDA E AMBIENTE
2.1   BIODIVERSIDADE
EQUIPE
Grazielle Carla Casagrande
Gabriella Rigo
Gildkélita Dos Santos Lopes































BIOMAS EM MATO GROSSO - BRASIL
SEMA/SUB/CECO

Mato Grosso tem representação de três biomas brasileiros no seu território. A Amazônia é o mais abrangente, com 480.215 Km2 (53,6%), o Cerrado ocupa 354.823 km2 (39,6%) e a menor área é do Pantanal, com 60.885 km2 (6,8%). O bioma Amazônia ocupa a porção norte do estado com vegetação predominantemente florestal (floresta ombrófila, florestas estacionais, campinarana florestada). O Cerrado, na porção central do estado, reúne formações florestais (cerradão, florestas estacionais) e principalmente savânicas (cerrado, campo cerrado, campo limpo, campo de murundus).
O Pantanal, no sul do estado, é o bioma com menor representação em área. Formações florestais com grande diversidade de espécies ou monodominantes, como o Cambarazal (Vochysia divergens), o Paratudal (Tabebuia aurea), estão associadas com outras savânicas. A região apresenta caracteristicamente um pulso de inundação, com níveis de enchente, cheia, vazante e seca, que altera a paisagem e ecologia do ambiente sazonalmente. Na estação chuvosa, grandes extensões de planície são recobertas pela água enquanto as unidades de paisagem mais altas, os capões e cordilheiras, permanecem secas. O Pantanal é reconhecido pela Convenção Ramsar (Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional) como um sítio de significativa importância ecológica por abrigar muitas espécies de peixes e aves aquáticas.
Os biomas Amazônia e Cerrado são protegidos pelo Código Florestal Brasileiro (Lei Federal nº 4.771/1965 e alteração com origem na Medida provisória nº 2.166-67/2001) que determina a conservação de 80% das áreas florestadas em propriedades rurais como reserva legal e 35% naquelas com fisionomias savânicas.
Contudo, a Amazônia mato-grossense apresenta índices significativos de desmatamento. Cerca de 24% (18/74) dos municípios têm área desmatada acima de 3.000 km2. O mais desmatado é Brasnorte, com mais de 5.000 km2, seguido de Canarana, Juína, Nova Ubiratã e Pontes e Lacerda. Todo o território está inserido no Arco de Desmatamento da Amazônia brasileira, formado pelos estados de Rondônia, norte de Tocantins e sul-sudeste do Pará, além do norte de Mato Grosso.
Mas, em Mato Grosso é o Cerrado o bioma mais devastado, com 56% (35/62) com mais de 2.000 km2 de vegetação substituída por agricultura e pastagens. O campeão do desmatamento é Paranatinga, com 9.000 km2; os municípios de Água Boa, Diamantino, Itiquira, Sapezal, Sorriso e Nova Mutum exibem mais de 5.000 km2 de área desmatada.
A proteção do Pantanal foi definida no Código Estadual do Meio Ambiente (artigo 62, LC nº 38/1995 e alterações) e a Política Estadual de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai no Estado de Mato Grosso (artigo 9º, LC nº 8.830/2008) que proíbem o desmatamento, exceto para a agricultura de subsistência e limpeza de pastagens nativas, e a instalação de empreendimento que causem impacto ambiental.
Atualmente este é o bioma menos desmatado em sua totalidade, embora em quatro dos seus cinco municípios a remoção da vegetação seja superior a 3.000 km2. O município mais preservado é Curvelândia, com aproximadamente 287 km2 desmatados.

O Cultivo dos Biomas do Mato Grosso
Eder Zanetti
A vida é um processo dinâmico, que ocorre ao longo de intervalos de tempo variados. Ela evolui ao longo desses lapsos temporais, incluindo nos aspectos de biodiversidade relacionados com os ecossistemas. Um relacionamento que envolve a sinergia entre os elementos componentes e a configuração geral da paisagem ou cenário. A biodiversidade é resultado do cultivo dos ecossistemas, na mesma proporção em que os ecossistemas são resultado da biodiversidade.
No mundo de hoje, temos 40% da superfície terrestre ocupada pela agropecuária, e 30% de florestas. São cerca de 5 milhões de espécies, com quase 3 milhões de insetos diferentes. Em termos de plantas, temos algo como 800 mil espécies diferentes, que estão distribuídas em 200 países soberanos. A variabilidade genética, resultado da interação dos tipos de ocupação da superfície terrestre e da diversidade de espécies, tem sido perdida ao longo dos anos. O manejo adequado do material genético, possibilita a manutenção da variabilidade entre as espécies por centenas de anos.
Essa sinergia entre a ocupação humana e a conservação da biodiversidade, pode ser promovida em arranjos territoriais. Estratégias como a implantação de redes de bancos ativos de germoplasma e corredores ecológicos em mosaicos de usos da terra diversificados, incluindo Unidades de Conservação e os ecossistemas agrícolas e florestais, são eficazes na estruturação de um novo conceito de ocupação humana, o cultivo dos biomas.
O cultivo dos biomas, voltado para a prestação de serviços ambientais com a produção de alimentos, madeiras, fibras e similares, é uma forma moderna de aumentar a competitividade do agronegócio brasileiro de todos os tamanhos. Ao enfocar os aspectos territoriais de configuração dos biomas (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Atlântica e Pampa), para construção de ecossistemas agrícolas eficientes, os produtores brasileiros ganham uma nova vantagem comparativa, em relação aos demais agricultores, pecuaristas e reflorestadores do mundo.
Diferente de qualquer local do planeta, as propriedades rurais do Brasil contêm Reserva Legal e Área de Preservação Permanente. Espaços reservados para o cultivo dos biomas em que estão inseridas. Promover os produtos do agronegócio brasileiro que participam dos esforços de cultivo dos biomas, como essenciais para sua sustentabilidade, é utilizar das ferramentas de mercado para promover o uso e conservação da biodiversidade.
Assim como as plantações florestais de alta produtividade e ciclo curto diminuem a pressão sobre as madeiras das áreas naturais, também o cultivo agrícola de alimentos e a criação de proteína animal das fazendas, reduz os riscos e ameaças sobre a fauna e flora nativas, fazendo com que os ecossistemas possam ser utilizados de forma mais racional.
A produção brasileira, que tem a obrigatoriedade de contribuir para a preservação dos biomas, tem uma vantagem competitiva muito grande em relação a dos demais países. Os produtos brasileiros podem ter associada a sua imagem, o fato de que contribuem para preservas os biomas em que estão inseridos.
Assim, não teremos mais cultivadores de soja, ou de Eucalyptus, ou criadores de gado ou de suínos, mas sim cultivadores de biomas que produzem alimentos para o mundo. Sojicultores do Cerrado, Carne dos Pampas e Eucalyptus da Amazônia são produtos da atividade humana, inseridos e colaborando para o desenvolvimento sustentável dos biomas em que estão circunscritos.
Essa nova realidade do setor rural brasileiro já está sendo implantada em campo, e alguns produtores de vanguarda do estado do Mato Grosso iniciaram os procedimentos para implantar sistemas de cultivo de biomas nos territórios que ocupam. Existem pelo menos dois grandes projetos, um de cultivo do bioma Cerrado e outro de cultivo dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia, em fase de planejamento e com sua implantação iniciada no estado.
Diferente do que se poderia esperar, essa iniciativa está sendo executada pelos setores produtivos do estado, que construiu as propostas com base no que há de mais avançado na ciência da ecologia de ecossistemas. Os agricultores , pecuaristas e reflorestadores do Mato Grosso estão se confundindo com ecologistas, respondendo com políticas corporativas ao desafio de cultivar os biomas para um desenvolvimento sustentável do estado.
O projeto de cultivo dos biomas do Mato Grosso através da recuperação de APPs das margens dos principais rios do estado, com monitoramento eletrônico da rede de bancos ativos de germoplasma de espécies florestais nativas e checagem orbital da qualidade das águas superficiais, é um exemplo desse esforço, capitaneado pela ONG Ação Verde. O projeto de desenvolvimento florestal sustentável, com a inclusão do Eucalyptus, das áreas naturais, de um programa de Educação, P&D e Marketing e esforço de estruturação de políticas públicas, como forma de cultivo do bioma Cerrado, é outra dessas iniciativas.
Com a implantação das estratégias de desenvolvimento sustentável dos territórios rurais, baseada em cultivo de biomas, o estado dá um salto na inovação dos sistemas de uso e conservação da terra, utilizando das restrições legais como forma de ganhar competitividade nos mercados internacionais. É preciso que esse esforço venha a ser reconhecido pelo governo federal, e que ajustes nas políticas públicas sejam feitos, para fortalecer o papel dos agricultores, fazendeiros e reflorestados na prestação de serviços ambientais para toda a sociedade.

3         VIDA E AMBIENTE
3.1   A CELULA ANIMAL
3.2   A CELULA VEGETAL
Equipe
Fernando Carvalho Duffeck
Gabriel Aparecido Gallo
Kaue Aparecido De Sousa


























4         VIDA E AMBIENTE
4.1   ANIMAIS VERTEBRADOS
4.2   ANIMAIS INVERTEBRADOS
EQUIPE
Leticia Daiane Walecheski
Ketley Luana de deus Sousa
Fernanda Henz

ANIMAIS

Algumas espécies de animais apresentam esqueleto. Outras espécies não apresentam esqueleto. Existem alguns animas que possuem esqueletos na parte externa do corpo, como se fosse uma armadura. É o caso do caranguejo. Esses esqueletos apresentam articulações que permitem ao caranguejo andar. O ser humana também tem esqueleto, mas ele fica na parte interna do corpo.
Os animais que apresentam coluna vertebral são chamados de vertebrados. Por outro lado, os animais que não possuem coluna vertebral são os invertebrados. Nem todo animal que possui esqueleto é considerado vertebrado. Por exemplo o gafanhoto que possui um exoesqueleto.
Os peixes, os anfíbios, os répteis, os mamíferos são animais vertebrados, e todos eles apresentam endoesqueleto com ligamentos de músculos; com crânio e com coluna vertebral. O crânio, estrutura rígida localizada na cabeça, é constituido por material ósseo ou cartilaginoso (um tecido elástico e flexível). 
Entre os animais vertebrados é comum a reprodução sexuada, que envolve células especiais, os gametas (células reprodutiva). Um novo indivíduo é gerado a partir de um gameta masculino, chamado espermatozóide, e de um gameta feminino , chamdo óvulo. O zigoto (a primeira célula de um indivíduo), é formado pela união de um espermatozóide e de um óvulo. Essa união denominada de fecundação ou fertilização. Em algumas espécies macho e fêmea se aproximam um do outro e depositam seus gametas no ambiente, onde ocorre a fertilização externa.
Após a fertilização, o zigoto passa por um período de desenvolvimento, em que o número de células se multiplica. Nessa fase ele recebe o nome de um embrião (ser vivo nas primeiras fases do desenvolvimento). O embrião desenvolve-se dentro do ovo até o nascimento. Há espécies de seres vivos em que o embrião permanece dentro do corpo da mãe e é nutrido por substancia que provêm do organismo materno.
A reprodução sexuada produz descendente que apresentam material genético em parte igual ao do pai e em parte igual ao da mãe.
Há várias espécies em que pode ocorrer outra forma de gerar descendentes, a reprodução assexuada, da qual não participam gametas.
Peixes são animais de ambiente aquático, alguns vivem em ambiente marinho e outros vivem em ambiente de água doce, isto é rios e lagos. Quando você come um peixe e encontra espinhas, você está encontrando pedacinhos do esqueleto do peixe. As espinhas estão conectadas à coluna vertebral, que é também chamada de espinha dorsal (do dorso ou das costas) do peixe.
  
Animais invertebrados
Existem dois grupos principais no reino animal: os vertebrados e os invertebrados. Ambos pertencem ao reino Animalia, contudo, a estrutura corporal varia bastante de um grupo para o outro. O grupo dos invertebrados inclui 97% de toda a espécie animal, exceto o dos vertebrados (peixes, répteis, anfíbios, aves e mamíferos).
Uma característica comum a todos os invertebrados é a ausência da espinha dorsal. Como exemplo, podemos citar as esponjas (que apesar de nem sempre se enquadrarem nesta categoria, continuam a fazer parte deste grupo).
Além da ausência de espinha dorsal, há ainda outras características comuns a estes seres, como: 
· formação multicelular (grupos diferentes de células compõem este organismo);
· ausência de parede celular (pois são formados por célula animal);
· com exceção das esponjas, possuem tecidos como resultado de sua organização celular;
· sua reprodução geralmente é sexuada (gametas masculinos e femininos se combinam para formar um novo organismo).
De forma geral, podemos dizer que a grande maioria dos invertebrados é capaz de se locomover. Contudo, as esponjas somente realizam esta tarefa quando elas ainda são bem jovens e pequenas. Já as lagostas e os insetos são capazes de se movimentar durante toda sua existência.
Diferentemente dos vegetais (que produzem sua própria energia através da
fotossíntese), os invertebrados necessitam extrair a energia necessária para sua sobrevivência através de outros seres. Para isso, eles se alimentam de seres autótrofos (vegetais) e heterótrofos (animais).
                                          

Animal vertebrado

 Animal invertebrado
 
Comentário da equipe
Nesse texto podemos perceber que nem todos os animais que possuem coluna vertebral são vertebrados, como por exemplo, o gafanhoto possui exoesqueleto e é um invertebrado.
Por outro lado também podemos perceber que  animais que não possuem coluna vertebral são invertebrados, pois não possuem esqueletos.

Fonte: http://www.todabiologia.com/zoologia/animais_invertebrados.htm/zoologia/animais_invertebrados.htm  
                      

Taxonomia de Lineu
A Taxonomia de Lineu é extensamente usada nas ciências biológicas. Ela foi desenvolvida por Carolus Linnaeus no Século 18 durante a grande expansão da história natural. A taxonomia de Lineu classifica as coisas vivas em uma hierarquia, começando com os domínios ou Reinos. Reinos são divididos em Filos (singular: phylum). Filos são divididos em classes, então em ordens, famílias, generos (singular: genus) e espécies. Grupos de organismos em qualquer uma destas classificações são chamados taxa, ou phyla, ou grupos taxonomicos. Um sumário deste esquema, do mais geral para o mais específico:

• Reino • Filo • Subfilo • Superclasse • Classe • Subclasse • Superordem • Ordem • Subordem • Superfamília • Família • Subfamília • Gênero • Subgênero • Espécie • Subespécie

Como exemplo, considere a classificação da erva daninha de borboleta, uma espécie de planta nativa das beiras de estradas e campos do oriente da America do Norte. A classificação de Lineu para esta planta é:
• Reino: Plantae (Todas as plantas)
• Classe: Angiospermae (Todas as plantas com flores)
• Ordem: Gentianales (Todas as plantas que tem pétalas unidas e estigmas elaborados)
• Família: Asclepiadaceae (todas as plantas que tem uma estrutura elaborada ou estames e estigmas fundidos nas flores)
• Gênero: Asclepia (Ervas daninhas leitosas)
• Espécie: Asclepias tuberosa (distinguidas por suas raízes tuberosas e flores vermelho-alaranjadas)

Uma qualidade da Taxonomia de Lineu é que ela pode ser usada para desenvolver um sistema simples e prático para organizar dos diferentes tipos de organismos vivos. O aspecto mais importante disto é o uso geral da nomenclatuura binominal, a combinação de um nome genérico e de um nome específico (tuberosa, neste exemplo),para identificar excepcionalmente a espécie dos organismos. No exemplo acima, a butterfly weeds é unicamente identificada pelo binome Asclepias tuberosa. Nenhuma outra espécie de planta pode ter este binome. Deste modo, a todas as espécies pode se dar um único e estável nome.
Regras para o nomeamento a classificação apropriados para todos os tipos de organismos vivos sob o sistema taxonômico de Lineu tem sido adotadas por biólogos profissionais. As regras que governam a nomemclatura e classificação das plantas e dos fungos estão contidas no 'Código Internacional de Nomenclatura Botânica,' mantido pela Associação Internacional para a Taxonomia das Plantas. Códigos similares existem para animais e bactérias. Cientistas seguem estes códigos de modo que os nomes dos organismos possam ser os mais claros e estáveis possíveis.
Durante o tempo, nosso entendimento das relações entre as coisas vivas mudou. A grande mudança foi a aceitação difundida da evolução como o mecanismo da diversidade biológica e a formação das espécies. Agora, em alguns sistemas, incentiva-se geralmente que os grupos taxonômicos sejam monofiléticos.
Originalmente Lineu tinha 3 Reinos em seu esquema, chamados Plantae, Animalia e um grupo adicional para minerais, o qual foi abandonado. Desde então, várias formas tem sido movidas para três novos reinos - Monera, para procariontes, Protoctista, para protozoários e algas, e Fungi. Este esquema está ainda longe da filogenia ideal e a vista de cinco reinos foi suplantada pela maior parte no trabalho taxonômico moderno por uma divisão em três domínios - Bacteria e Archaea, que contém os procariontes, e Eukaryota, compreendendo as formas restantes. Isto foi precipitado pela descoberta dos Archaea.
As abreviaturas sp (espécie) ou spp (espécies) são utilizadas quando o material só foi determinado até o nível genérico. Pyrgo sp.
Quando a identificação da espécie é impossível, usa-se a abreviatura aff (affinis = afim com) entre o nome do gênero e da espécie. A abreviatura de cf (confers = comparar com) é utilizada em casos de dúvida maior do que o do caso anterior. Quinqueloculina cf. Q. implexa.
Quando a posição taxonômica de um organismo não pode ser determinada, ele é chamado de Incertae sedis, ou seja, que tem posição incerta na classificação.

Diversidade biológica

Diversidade biológica, ou biodiversidade refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.

DIVERSIDADE BIOLÓGICA OU BIODIVERSIDADE BRASILEIRA

O Brasil é considerado o país de maior diversidade biológica do planeta. Segundo o Ibama, órgão responsável pelas listas oficiais de espécies da fauna e da flora brasileiras ameaçadas de extinção, 219 espécies animais (109 aves, 67 mamíferos, 29 insetos, nove répteis, um anfíbio, um artrópode, um coral, um peixe e um crustáceo) e 106 espécies vegetais correm o risco de desaparecer. Entre elas, algumas estão praticamente extintas, como a ararinha-azul. Os fatores que ameaçam a biodiversidade são a exploração inadequada dos recursos naturais. Sem um plano de manejo adequado, tem causado a extinção de centenas de espécies da fauna brasileira.
De acordo com a nova lista do Ibama, lançada no dia 22 de maio de 2003, existem cerca de 400 espécies em vias de extinguir-se, e 8 já extintas. Essa lista foi revista e atualizada em parceria com a Fundação Biodiversitas e Sociedade Brasileira de Zoologia, com o apoio da Conservation International e do Instituto Terra Brasilis.
Isso significa uma perda irrecuperável para o patrimônio natural brasileiro, considerado o mais biodiverso do mundo. Grande parte destas extinções acontece devido a alterações no habitat destes animais, como mudanças em cursos de rios, desmatamento excessivo e à captura e posterior venda ilegal de animais silvestres.
A nova "lista vermelha" mostra que o número de animais em risco de extinguir-se quase dobrou. Seria uma grande alegria para a natureza que acontecesse justamente o contrário: que ela estivesse cada vez mais reduzida, na contramão da crescente desordem natural que domina o mundo.
A caça predatória e ilegal, a derrubada de florestas, as queimadas, a destruição dos ecossistemas para loteamento e a poluição de rios. Outro problema grave que ameaça a fauna e a flora brasileira é a chamada biopirataria, a saída ilegal de material genético ou subprodutos de plantas e animais para pesquisas sobre novos medicamentos e cosméticos no exterior sem o pagamento de patentes. O Brasil, em decorrência de suas características geográficas, diversidade de recursos naturais e níveis distintos de industrialização, convive com problemas ambientais bem diversos. Além da poluição, causada por dejetos domésticos, industriais e por agrotóxicos, e do problema do lixo, há a degradação de riquezas naturais.
Nas grandes cidades as condições ambientais são nocivas, o desmatamento, a desertificação e a extinção de espécies biológicas (fauna e flora) ameaçam a biodiversidade e põem em risco a sustentabilidade dos ecossistemas e, por conseqüência, da própria qualidade de vida.

A BIODIVERSIDADE EM OUTROS PAÍSES

Existem dezessete países no mundo considerados "megadiversos" pela comunidade ambiental. São nações que reúnem em seu território imensas variedades de espécies animais e vegetais. Sozinhas, detêm 70% de toda a biodiversidade global. Normalmente, a "megadiversidade" aparece em regiões de florestas tropicais úmidas. É o caso de países como Colômbia, Peru, Indonésia e Malásia. Nenhum deles, porém, chega perto do Brasil. O país abriga aproximadamente 20% de todas as espécies animais do planeta. A variedade da flora também é impressionante. De cada cinco espécies vegetais do mundo, uma está no Brasil.

Comentário
Aprendemos que FILOS são classificações dos seres vivos definidas por cientistas para facilitar o estudo dos animais,  dos vegetais e de outras formas de vida. Os animais, por exemplo, foram classificados em dois grandes grupos que são vertebrados e invertebrados. Também aprendemos a importância de cada espécie para o equilíbrio do ecossistema e quanto interfere quando uma espécie é extinta.
    
5         VIDA E AMBIENTE
5.1   VIDA VEGETAL
EQUIPE
Larissa De Souza Brito
Eduarda Gabriela Da Silva Gomes
Karen Isabel Knorst Valeriano











































6         VIDA E AMBIENTE
6.1   OUTRAS FORMAS DE VIUDA
EQUIPE
Carlos Enrique Wagner Alles
Carlos Eduardo Silva De Moraes
Bruno Cesar Cassaril
Eric Jhonson Alves dos reis
BACTÉRIAS 
 As bactérias são os organismos mais simples conhecidos. São unicelulares procariotos. Existem centenas de espécies diferentes já identificadas. Os biólogos as incluem no Reino Eubactéria. Há bactéria com formato de esfera (cocos), de bastonete (bacilos), de espiral (espirilos) ou de vírgula (vibrião). Algumas se agrupam formando cachos ou sequências.

São seres heterotróficos, ou seja, depende de alimentos produzidos por outros organismos. Muitas delas podem ser encontradas no solo fértil, onde atuam como decompositores de rostos de organismo mortos juntamente com os fungos. Essas bactérias desempenham um papel fundamental na natureza.
       
PROTOZOÁRIOS
 Os protozoários são seres unicelulares heterotróficos, ou seja, são formados por uma só célula e obtém energia por meio de alimentos vindos do meio esterno. Os biólogos os incluem no reino protista . A doença de chagas é provocado pelo protozoário trypanosoma cruzi. Ele é transmitido pelo inseto chamado barbeiro, que tem esse nome porque costuma picar o rosto das pessoas. O protozoário, que pode estar em fezes do inseto, passa para o ser humano quando essas fezes tomam contato com o local da picada do inseto. Uma vez dentro do organismo humano, o protozoário se estala no músculo do coração causando sérios problemas nesse órgão.     



   
FUNGOS

O fermento biológico usado para fazer a massa de pão e pizzas é constituído por muito pequenos organismo denominados leveduras. Os fermentos empregados na fabricação de álcool destilado, por exemplo, ao uso como combustível em automóveis, também são leveduras.
Em primeiro lugar, todos os fungos são seres vivos. Em segundo lugar,  nenhum deles apresenta clorofila e, consequentemente nenhum executa a fotossíntese. Por esse motivo, não produzem o próprio alimento. Bolores crescem sobre pão velho, frutas podres, madeira, papel e muitos outros materiais. Costumam também ser chamados de mofos.              



Fonte
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais, Aprendendo com o cotidiano. Moderna. São Paulo, 2004.

Fonte: www.wikipedia.com.br
7         VIDA E AMBIENTE
7.1    ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
EQUIPE
Leticia Neves Da Silva
Fernanda Rafaela Linhares
Andressa Aparecida Becker

Biodiversidade e clima da Floresta Amazônica

A floresta Amazônica possui aproximadamente 5,5 milhões de km², sendo que 60% no Brasil, e o restante (40%) na Colômbia, Equador, Bolívia, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. No Brasil, a floresta é chamada de Amazônia Legal e abrange os Estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso, oeste do Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Acre e Tocantins.


Mapa da Amazônia Legal

A floresta Amazônica é densa e fechada, o que dificulta a sua penetração e ocupação, higrófita (adaptada a grande umidade), perenifólia (apresenta folhas verdes nas copas durante o ano todo), e latifoliada (folhas grandes e largas). Possui grande biodiversidade (variedade de espécies animais e vegetais).
Há milhões de anos, a área onde está localizada era um mar e, por isso, ela apresenta solos geologicamente pouco férteis e arenosos. A floresta derruba seus galhos, frutos, folhas, animais morrem, etc. formando uma camada superficial de matéria orgânica que se decompõe e transforma-se em húmus que, por sua vez, alimenta a vegetação.

Ciclo de carbono
Ela se auto sustenta, pois se mantém produzindo o seu próprio alimento e criando um ciclo de carbono relativamente fechado. Por isso quando é queimada ou desmatada e se desenvolve a agricultura durante alguns anos, em grandes áreas, a dinâmica da floresta é interrompida e os nutrientes depositados são consumidos. É necessário muito tempo para ela se recuperar ou, pior, a floresta pode entrar em um processo de degradação com processos erosivos intensos.
O ciclo de oxigênio também é algo polêmico por que alguns autores chamam a Amazônia de pulmão do mundo, querendo dizer que ela produz muito oxigênio para o planeta todo, o que não é verdade: apesar de produzir muito oxigênio, pelo processo da fotossíntese, este é consumido à noite e pela decomposição da matéria orgânica.
A Amazônia é muito importante para o ambiente do planeta pois ela fixa o carbono da atmosfera, através do crescimento das plantas e da fotossíntese, reduzindo, assim, o efeito estufa. Ela reduz a variação da temperatura junto ao Equador, atuando como um aparelho de ar condicionado, caso a floresta não existisse a grande variação diária de temperatura poderia provocar deslocamentos intensos de vento o que mudaria o clima terrestre.

Diversidade e complexidade
Também não podemos esquecer que ela abriga um grande número de povos indígenas, sem falar em sua riqueza de matéria prima variada (remédio, minerais, alimentos, etc). Em uma análise por satélite da Amazônia, foram identificados 104 sistemas de paisagens, o que revela uma alta diversidade e complexidade de ecossistemas.
A árvores da Amazônia variam entre 40 e 300 espécies diferentes por hectare. Das 250.000 espécies de plantas superiores da terra, 170.000 (68%) vivem exclusivamente nos trópicos, sendo 90.000 na América do Sul.
Podemos dividir a floresta Amazônica em três grandes grupos:
1) Florestas de Igapó: ocorrem em solos que permanecem alagados durante cerca de seis meses, em áreas próximas aos rios. As árvores podem atingir até 40 metros de altura e raramente perdem as folhas - geralmente largas para captar a maior quantidade possível de luz solar. Nas águas aparecem as folhas da vitória-régia - que chegam a ter 4 metros de diâmetro. Ocorrem associadas aos rios de água branca.
2) Florestas de Várzea: as árvores são de grande porte (até 40 metros de altura) e apresentam características semelhantes ao igapó - embora a várzea apresente maior número de espécies. Ocorrem associadas aos rios de água preta.
3) Florestas de Terra Firme: apresentam grande porte, variando entre 30 e 60 metros; o dossel é contínuo e bastante fechado, tornando o interior da mata bastante úmido e escuro. Esta formação está presente nas terras altas da Amazônia e mescla-se com outros tipos de associações locais, como os campos e os cerrados amazônicos.

O Ecossistema Manguezal



O manguezal é um ecossistema complexo e um dos mais produtivos do planeta. O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais,está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais.
O ecossistema manguezal está associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra.
A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida.

LOCALIZAÇÃO DOS MANGUEZAIS NO BRASIL
No mundo existem cerca de 162.000 Km2 manguezais.
No Brasil existem cerca de 25.000 Km2 manguezais.
No Brasil, existem cerca de 25.000 quilômetros quadrados de florestas de mangue, que representam mais de 12% dos manguezais do mundo inteiro.
Os manguezais estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa Catarina, no litoral brasileiro.

VEGETAÇÃO
Os manguezais são encontrados ao longo de todo o litoral, sendo constituídos pelas principais espécies de mangue:
· Rhizophora mangle (mangue vermelho)
· Laguncularia racemosa (mangue branco)
· Avicennia sp (mangue preto, canoé)
· Conocarpus erectus (mangue de botão)
A espécie Laguncularia racemosa, merece destaque por ser a única espécie típica de mangue encontrada no Arquipélago de Fernando Noronha, no único manguezal na Baía do Sueste.

FAUNA
A fauna dos manguezais representa significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Os estoques de peixes, moluscos e crustáceos apresentam expressiva biomassa, constituindo excelentes fontes de proteína animal de alto valor nutricional. Os recursos pesqueiros são considerados como indispensáveis à subsistência das populações tradicionais da zona costeira.

IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS
Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona costeira.
É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e econômico.
Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura do mar.
Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno.
A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo assim a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa.
As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos.
Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas

UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS MANGUEZAIS
Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos, entre elas:
- Pesca esportiva e de subsistência, evitando a sobrepesca, a pesca de pós - larva, juvenis e de fêmeas ovadas.
- Cultivo de ostras.
- Cultivo de plantas ornamentais (orquídeas e bromélias).
- Criação de abelhas para a produção de mel.
- Desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas, educacionais e pesquisa cientifica.

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE MANGUEZAL
Os principais fatores que causam alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do manguezal são:
Aterro e Desmatamento
Queimadas
Deposição de lixo
Lançamento de esgoto
Lançamentos de efluentes industriais
Dragagens
Construções de marinas
Pesca predatória

PROTEÇÃO LEGAL DOS MANGUEZAIS
O manguezal, ecossistema bem representado ao longo do litoral brasileiro, é considerado, no Brasil, como de preservação permanente, incluído em diversos dispositivos constitucionais (Constituição Federal e Constituições Estaduais) e infraconstitucionais ( leis, decretos, resoluções, convenções). A observação desses instrumentos legais impõe uma série de ordenações do uso e/ou de ações em áreas de manguezal (Schaeffer-Novelli,1994).

Constituição Federal de 1988, artigo 225.
Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Código Florestal – Lei nº 4.771/1965.
Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas Estuarinas.
Resolução CONAMA nº 04/1985.
Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração, a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica.


Ecossistema Pampas

Os pampas abrangem uma área de 700 mil Km2, ocupando cerca de 2,4% da vegetação brasileira, regiões pastoris de planícies entre o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entrerríos e Corrientes e a República Oriental do Uruguai. Estão localizados entre 34º e 30º latitude sul e 57° e 63° latitude oeste.
Os campos sulinos foram palco da Guerra do Paraguai (1865-1870) entre Brasil, Paraguai, Argentina e futuramente Uruguai.
Embora seja uma região de campos, os pampas também têm áreas de cavernas e grutas, como a Pedra do Segredo, em Caçapava do Sul, e sítios arqueológicos, como o da cidade de Mata, onde há exemplares de árvores petrificadas, de milhares de anos.
Os pampas têm a vegetação herbácea, de 10 a 50 cm de altura, como vegetação predominante. A paisagem é homogênea e plana, assemelhando-se, para quem os avista de longe, a um imenso tapete verde.
As florestas dos Campos Sulinos abrangem em sua maioria as florestas tropicais mesófilas, florestas subtropicais e os campos meridionais. As florestas subtropicais compreendem basicamente a Floresta com Araucária, distribuindo-se sobre os planaltos oriundos de derrames basálticos, e caracterizando-se principalmente pela presença marcante do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). E em direção ao arroio Chuí, na divisa com o Uruguai, estabelece-se um campo com formas arbustivas sobre afloramentos rochosos.

Campos Sulinos

É um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade de espécies animais, contando com espécies endêmicas (espécies que se desenvolvem numa região muito restrita), raras, ameaçadas de extinção, espécies migratórias, cinegéticas e de interesse econômico dos campos sulinos.
As principais espécies ameaçadas de extinção são exemplificadas por inúmeros animais, como: a onça-pintada, a jaguatirica, o mono-carvoeiro, o macaco-prego, o guariba, o mico-leão-dourado, vários sagüis, a preguiça-de-coleira, o caxinguelê, o tamanduá.
Entre as aves destacam-se o jacu, o macuco, a jacutinga, o tiê-sangue, a araponga, o sanhaço, numerosos beija-flores, tucanos, saíras e gaturamos.
Entre os mamíferos, 39% também são endêmicos, o mesmo ocorrendo com a maioria das borboletas, dos répteis, dos anfíbios e das aves nativas. Nela sobrevivem mais de 20 espécies de primatas, a maior parte delas endêmicas.
Um dos animais ameaçados de extinção está o Gato dos Pampas (Felis Colocolo) que mede 85 cm, sendo 25 cm de cauda. O habitat dele se estende desde o Sul da Patagônia, por quase toda a Argentina, Chile, peru e Equador. No Brasil atinge o Estado de Mato Grosso do Sul, onde é encontrado em todo "chapadão". O gato dos pampas é de hábito noturno, como a maioria dos felinos.

Gato dos Pampas

Alimenta-se de pequenos mamíferos e aves. A fêmea dá à luz de 1 a 3 filhotes, geralmente no oco de uma árvore.
O relevo aplainado entre 500m e 800m de altitude, o clima subtropical com temperaturas amenas, chuvas constantes e solo fértil contribuíram para que a atividade agropecuária se desenvolvesse rapidamente, contribuindo fortemente com a economia local e de todo o país.
As principais produções agrícolas são: arroz, milho, trigo, soja e uva.
As principais criações pecuárias são de bois e ovelhas.
O desenvolvimento desordenado apresenta sérios riscos de erosão, arenização e a extinção de vários animais nativos.
Para evitar que essa degradação dos campos sulinos atinja todas as áreas ainda intocadas pelo homem, ONGs reivindicam a criação de reservas naturais na região dos pampas.


Curiosidades
Graças à prática da pecuária típica da região, cerca de 50% da cobertura original de campos ainda apresentam características naturais ou semi-naturais (com uso para a pecuária), porém as áreas sem uso antrópico representam apenas de 4% a 12% desta fração.
O pampa gaúcho, que corresponde a 63% do território do Rio Grande do Sul, é um dos maiores centros de biodiversidade campestre do mundo, os 41% de vegetação nativa restantes abrigam cerca de 3 mil espécies de plantas e estima-se algo em torno de uma centena de mamíferos terrestres. Das 2,5 mil espécies da flora, 10% estão em situação de ameaça. 
Existem 400 aves ameaçadas de extinção. Um dos animais mais ameaçados de extinção é o Gato dos Pampas (Felis Colocolo), que mede 85 cm, sendo 25 cm de cauda. A Lagoa dos Patos é a maior laguna do Brasil e a segunda maior da América Latina, com 265 km de comprimento.
É o bioma que tem menor representatividade no Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), com apenas 0,36% de seu território transformado em área de conservação.

Fonte: www.wikipedia.com.br

Ecossistema Mata Atlântica

Aspecto da Mata Atlântica

Considerada um dos biomas mais ameaçados do planeta, a Mata Atlântica é o domínio de natureza mais devastado do Brasil. Ela estende-se do Piauí ao Rio Grande do Sul, e correspondia a, aproximadamente, 15% do território nacional, no entanto, a intensa devastação desse bioma para plantação de cana-de-açúcar, café, mineração e outras atividades econômicas, reduziram drasticamente essa cobertura vegetal, restando, atualmente, apenas 7% da mata original, localizada principalmente na Serra do Mar.
A Mata Atlântica é composta por um conjunto de fisionomias e formações florestais, com estruturas e interações ecológicas distintas em cada região, ela está na faixa de transição com os mais importantes biomas do Brasil: caatinga, cerrados, mangues, campestres e planaltos de araucárias.
Seu clima predominante é o tropical úmido, no entanto, existem outros microclimas ao longo da mata. Apresenta temperaturas médias elevadas durante o ano todo; a média de umidade relativa do ar também é elevada. As precipitações pluviométricas são regulares e bem distribuídas nesse bioma. Quanto ao relevo, é caracterizado por planaltos e serras.
A importância hidrográfica da Mata Atlântica é grande, pois essa região abriga sete das nove maiores bacias hidrográficas do país, entre elas estão: Paraná, Uruguai, Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha e São Francisco.
Esse bioma é um dos mais ricos do mundo em espécies da flora e da fauna. Sua vegetação é bem diversificada e é representada pela peroba, ipê, quaresmeira, cedro, jambo, jatobá, imbaúba, jequitibá-rosa, jacarandá, pau-brasil, entre outras. Esses dois últimos (jacarandá e pau-brasil) são o principal alvo da atividade madeireira, fato que ocasionou sua redução e quase extinção.

Mico-leão

A fauna possui várias espécies distintas, sendo várias delas endêmicas, ou seja, são encontradas apenas na Mata Atlântica. Entre os animais desse bioma estão: tamanduá, tatu-canastra, onça-pintada, lontra, mico-leão, macaco muriqui, anta, veado, quati, cutia, bicho-preguiça, gambá, monocarvoeiro, araponga, jacutinga, jacu, macuco, entre tantos outros.
Existe uma grande necessidade de políticas públicas para a preservação da Mata Atlântica, visto que da área original desse bioma (1,3 milhão de km2) só restam 52.000 Km2. Outro fator é a quantidade de espécies ameaçadas de extinção: das 200 espécies vegetais brasileiras ameaçadas, 117 são desse bioma. Conforme dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Mata Atlântica abriga 383 dos 633 animais ameaçados de extinção no Brasil. 



Curiosidades

Folhas e frutos da erva mate

A erva mate é um produto típico da Mata Atlântica e emprega, direta e indiretamente, 700 mil pessoas, o equivalente à indústria automobilística no Brasil. Com 95% de sua produção concentrada no Rio Grande do Sul, a produção de erva mate envolve 166 mil propriedades rurais. A participação dos produtos artesanais da Mata Atlântica no Produto Interno Bruto (PIB) do País também equivale ao da indústria automobilística. Outro exemplo é a castanha de caju, espécie da Mata Atlântica, que representa 40% das exportações do Ceará.
Localizado entre os estados do Paraná e São Paulo, o Vale do Ribeira abriga mais de 2,1 milhões de hectares de florestas, 150 mil de restingas e 17 mil de manguezais, formando o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica. Formado pela Bacia Hidrográfica do Rio Ribeira de Iguape e o Complexo Estuarino Lagunar de Iguape, Cananéia e Paranguá, o Vale do Ribeira, apesar da localização estratégica e da riqueza cultural – no Vale habitam comunidades indígenas, caiçaras, remanescentes de quilombos e pequenos agricultores familiares –, possui os mais baixos indicadores sociais dos estados de São Paulo e Paraná, os mais altos índices de mortalidade infantil e analfabetismo.



Ecossistema Caatinga

Caatinga

A caatinga, palavra originária do tupi-guarani, que significa “mata branca”, é o único sistema ambiental exclusivamente brasileiro. Possui extensão territorial de 734.478 de quilômetros quadrados, correspondendo a cerca de 10% do território nacional, está presente nos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, Piauí e norte de Minas Gerais.
As temperaturas médias anuais são elevadas, oscilam entre 25° C e 29° C. O clima é semiárido; e o solo, raso e pedregoso, é composto por vários tipos diferentes de rochas.
A ação do homem já alterou 80% da cobertura original da caatinga, que atualmente tem menos de 1% de sua área protegida em 36 unidades de conservação, que não permitem a exploração de recursos naturais.
As secas são cíclicas e prolongadas, interferindo de maneira direta na vida de uma população de, aproximadamente, 25 milhões de habitantes.
As chuvas ocorrem no início do ano e o poder de recuperação do bioma é muito rápido, surgem pequenas plantas e as árvores ficam cobertas de folhas. 

Aspectos da caatinga no período de chuva

A região enfrenta também graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil.
Desde o período imperial, tenta-se promover o desenvolvimento econômico na caatinga, porém, a dificuldade é imensa em razão da aridez da terra e da instabilidade das precipitações pluviométricas.
A principal atividade econômica desenvolvida na caatinga é a agropecuária. A agricultura se destaca na região através da irrigação artificial, possibilitada pela construção de canais e açudes. Alguns projetos de irrigação para a agricultura comercial são desenvolvidos no médio vale do São Francisco, o principal rio da região, juntamente com o Parnaíba.
Vegetação – As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e à pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo, com vegetação de 2 a 5 metros; e o herbáceo, abaixo de 2 metros. Entre as espécies mais comuns estão a amburana, o umbuzeiro e o mandacaru. Algumas dessas plantas podem produzir cera, fibra, óleo vegetal e, principalmente, frutas.

Arara-azul

Fauna – A fauna da caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente lagartos e cobras), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul, (ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, veado catingueiro, tatupeba, sagui-do-nordeste, entre outros animais. 

Curiosidades
É o único bioma exclusivamente brasileiro, grande parte de seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do mundo.
A Caatinga compreende quase 10% de todo território nacional, com aproximadamente 740 000km².
Uma área da caatinga mais conservada pode abrigar cerca de 200 espécies de formigas, enquanto nas mais degradadas há de 30 a 40.
Cerca de metade da paisagem da Caatinga for deteriorada pela ação do homem.
De de 15 a 20% do bioma estão em alto grau de degradação (com risco de desertificação).

Ecossistema Pantanal

Típica paisagem do pantanal

O Brasil apresenta ao longo de seu território diversas composições vegetais, dentre elas o Pantanal, que é conhecido também por Complexo do Pantanal; sua formação vegetal recebe influência da floresta Amazônica, Mata Atlântica, Chaco e do Cerrado. Ocupando uma área de 210 mil km2, o Pantanal é considerado a maior planície alagável do mundo, está situado sobre uma enorme depressão cuja altitude não ultrapassa os 100 metros em relação ao nível do mar.
Esse domínio encontra-se ao sul do Estado de Mato Grosso e noroeste do Mato Grosso do Sul, esse possui um percentual maior de Pantanal, cerca de 65%, enquanto que aquele detém 35%. O alagamento do Pantanal acontece no período chuvoso, nas épocas de estiagem formam-se pastagens naturais, situação que favorece a ocupação para criação de gado. A inundação do Pantanal acontece por causa das cheias do rio Paraguai e afluentes.
As superfícies pantaneiras mais elevadas abrangem a vegetação do Cerrado e, em áreas mais úmidas, apresentam florestas tropicais do tipo arbóreas. Essa parte da fitogeografia brasileira foi reconhecida pela Unesco como um Patrimônio Natural da Humanidade, isso pelo fato de ser um dos ecossistemas mais bem preservados do mundo. Além disso, abriga uma imensa biodiversidade, são cerca de 670 espécies de aves, 242 de peixes, 110 de mamíferos, 50 de répteis. Incluindo ainda aproximadamente 1500 variedades de plantas.
As atividades econômicas desenvolvidas no Pantanal que mais se destacam são a pecuária e a pesca. A criação de gado é uma atividade que consegue aliar preservação e renda. Porém, nas últimas décadas, gradativamente tem sido inserido na região pantaneira o cultivo de culturas monocultoras comerciais (ex. soja), provocando impactos negativos no ambiente pela aplicação de agrotóxicos, além da retirada da cobertura vegetal original que pode comprometer todo o ecossistema. Outro problema enfrentado está ligado à fauna, tendo em vista que ocorre uma intensa caça de jacarés e pesca indiscriminada.


Curiosidades  
A maior cobra do Pantanal é a sucuri amarela. Mede até 4,5 metros e se alimenta de peixes, aves e pequenos mamíferos.
Tuiuiú, ave-símbolo do Pantanal, tem mais de 2 metros de envergadura com as asas abertas.
O jacaré do Pantanal mede até 2,5 metros de comprimento, alimentando-se principalmente de peixes.
O maior peixe do Pantanal é o jaú, um bagre gigante que chega a 1,5 metro de comprimento, pesando até 120 quilos.
O Pantanal apresenta grande diversidade de espécies de plantas superiores, como árvores e arbustos (1.647 espécies) e alta diversidade de fauna: 263 espécies de peixes, 122 espécies de mamíferos, 93 espécies de répteis, 1.132 espécies de borboletas e 656 espécies de aves.
As cheias anuais dos rios da região atingem cerca de 80% do Pantanal e transformam a região em um impressionante lençol d'água, afastando parte da população rural que migra temporariamente para as cidades ou vilas.
O Pantanal atrai cerca de 700 mil turistas por ano, 65% dos quais são pescadores.
Os 210 mil quilômetros quadrados do Pantanal equivalem à soma das áreas de quatro países europeus – Bélgica, Suíça, Portugal e Holanda.
A onça pintada do Pantanal chega a pesar 150 quilos, alimentando-se de aproximadamente 85 espécies de animais que vivem na região.
O Pantanal brasileiro tem 144.294 km2 de planície alagável, 61,9% dos quais (89.318 km2) no Mato Grosso do Sul, e 38,1% (54.976 km2) em Mato Grosso.
O bioma do Pantanal foi reconhecido em 2000 como Reserva da Biosfera. Essas reservas, declaradas pela UNESCO, são instrumentos de gestão e manejo sustentável integrados que permanecem sob a jurisdição dos países nos quais estão localizadas.
O reduzido desnível da região produz a inundação periódica do Pantanal. Além disso, o relevo faz com que o Rio Paraguai ande bem devagar. Uma canoa à deriva no rio demoraria cerca de seis meses para atravessar o Pantanal.
A cada 24 horas, cerca de 178 bilhões de litros de água entram na planície pantaneira.
Existem mais espécies de aves no Pantanal (656 espécies) do que na América do Norte (cerca de 500) e mais espécies de peixes do que na Europa (263 no Pantanal contra aproximadamente 200 em rios europeus.


Ecossistema Cerrado

Características visuais do Cerrado

O Cerrado é um tipo de vegetação que compõe a fitogeografia brasileira, já ocupou 25% do território brasileiro, fato que lhe dá a condição de segunda maior cobertura vegetal do país, superada somente pela floresta Amazônica. No entanto, com o passar dos anos o Cerrado diminuiu significadamente.
A vegetação do Cerrado se encontra em uma região onde o clima que predomina é o tropical, apresenta duas estações bem definidas: uma chuvosa, entre outubro e abril; e outra seca, entre maio e setembro. 
O Cerrado abrange os Estados da região Centro-Oeste (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal), além do sul do Pará e Maranhão, interior do Tocantins, oeste da Bahia e Minas Gerais e norte de São Paulo. 
A vegetação predominante é constituída por espécies do tipo tropófilas (vegetais que se adaptam às duas estações distintas, como ocorre no Centro-Oeste), além disso, são caducifólias (que caem as folhas no período de estiagem) com raízes profundas. A vegetação é, em geral, de pequeno porte com galhos retorcidos e folhas grossas. 
Apesar dessa definição generalizada, o cerrado é constituído por várias características de vegetação, é classificado em subsistemas: de campo, de cerrado, de cerradão, de matas, de matas ciliares e de veredas e ambientes alagadiços. 
O Cerrado já ocupou uma área de 2 milhões de km2, entretanto, hoje são aproximadamente 800 mil km2. Essa expressiva diminuição se deve à intervenção humana no ecossistema. 
m geral, os solos são pobres e muito ácidos. Até a 1970 o cerrado era descartado quanto ao seu uso para a agricultura, mas com a modernização do campo surgiram novas técnicas que viabilizaram a sua ocupação para essa finalidade.
Então foi realizada a correção do solo e os problemas de nutriente foram solucionados, atualmente essa região se destaca como grande produtor de grãos, carne e leite. Embora os mesmos sejam os grandes “vilões” da devastação do Cerrado.


Curiosidades
O cerrado ocupa um área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados da parte central do Brasil.
Hoje em dia já foram devastados mais de 80% de suas matas originais.
Existem por volta de 10 mil espécies de vegetais.
as átvores do cerrado são geralemente arbustivo-arbóreos, de caules e galhos grossos e 
retorcidos destribuidos de uma forma ligeiramente esparsa e entre as árvores encontra-se ervas e plantas rasteira.


Comentário da equipe
No decorrer desse trabalho de pesquisa observamos que é importante estudarmos esse tema para sabermos sobre os diversos biomas existentes no Brasil e a importância de cada um deles: Mata Atlântica, Manguezal, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Mata Amazônica, Pampas e outros.
Também percebemos que é importante conhecer as leis que protegem esses biomas, como o caso do Código Florestal, que exige a preservação de 80% do bioma Amazônia, 35% do bioma Cerrado e 20% dos demais biomas. Essas leis garantem que o meio ambiente não seja todo destruído, que se preserve uma parte para o futuro e para garantir que continue existindo as espécies e a vida.



8         SER HUMANO E SAÚDE
8.1   QUALIDADE DE VIDA
EQUIPE
Alesson Souza Faustino dos Santos
Flavia Schimanko Ribeiro
Pedro Henrique Oliveira de Souza

Qualidade de vida

Qualidade de vida e Sociedade
A maioria das pessoas é saudável. Isto significa que, na maior parte do tempo, a maior parte das pessoas não necessitam de hospitais, CTI ou complexos procedimentos médicos, diagnósticos ou terapêuticos.
Mas durante toda a vida, todas as pessoas necessitam água e ar puros, ambiente saudável, alimentação adequada, situações social, econômica e cultural favoráveis, prevenção de problemas específicos de saúde, assim como educação e informação.
Isto quer dizer que fatores políticos, econômicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biológicos podem tanto favorecer, como prejudicar a saúde. Para se melhorar realmente as condições de saúde de uma população -  um objetivo social relevante em todas as sociedades é necessárias mudanças profundas dos padrões econômicos no interior destas sociedades e intensificação de políticas sociais, que são eminentemente políticas públicas. Ou seja, para que uma sociedade conquiste saúde para todos os seus membros, são necessárias uma verdadeira ação inter-setorial e as chamadas políticas públicas saudáveis, isto é, políticas comprometidas com a qualidade de vida e a saúde da população.

Comentário
A saúde na sociedade tem a ver com “políticas públicas”, ou seja, com a administração do município, dos estados e do país (prefeitos, governadores e presidente) providenciar condições para que a população tenha saúde, como a oferta de hospitais com vaga para todos e bom atendimento. Vimos nos noticiários que a situação dos hospitais públicos no Brasil é precária. Na capital do nosso estado, Mato Grosso, a situação é critica, conforme noticiário da Globo.

Qualidade de vida e Saúde
Saúde e qualidade de vida são dois temas estreitamente relacionados, fato que podemos reconhecer no nosso cotidiano e com o qual pesquisadores e cientistas concordam inteiramente. Isto é, a saúde contribui para melhorar a qualidade de vida e esta é fundamental para que um indivíduo ou comunidade tenha saúde.
Para prevenir doenças devemos:  praticar exercicios fisicos;  comer frutas, legumes e verduras; tomar bastante água; não beber bebidas alcoolicas.



Qualidade de vida e Alimentação
O conhecimento da relação da alimentação com o bem-estar físico e o pleno desenvolvimento mental e emocional já existia desde os tempos antigos. Infelizmente, foram episódios de doenças e epidemias que revelaram a importância de uma dieta completa, diversificada e harmônica.
Atualmente, as doenças crônicas representam a principal causa de mortalidade e incapacidade no mundo inteiro, principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias. Gradativamente, o problema afeta as populações dos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Isso é reflexo das grandes mudanças que vêm ocorrendo no estilo de vida das pessoas no mundo, sobretudo nos hábitos alimentares e nos níveis de atividade física. A nova rotina adotada pelas pessoas é fruto dos processos de industrialização, urbanização, desenvolvimento econômico e crescente globalização do mercado de alimentos.





Comentário
Hábitos alimentares adequados proporcionam ao organismo humano condições para uma vida saudável.
Muitos prefeitos de várias cidades não estão fazendo muitos hospitais, isto é, se os prefeitos não tomarem uma providência rápida vai causar sérios danos na saúde da sociedade.



O desafio da qualidade de vida

O termo qualidade de vida, de fato, tem sido muito utilizado ultimamente, mas não há consenso sobre sua definição. Nesta reflexão, vamos abordar algumas questões importantes sobre este tema, embora seja sempre importante lembrar que a qualidade de vida tem algo de subjetivo, ou seja, próprio de pessoa para pessoa.
Qualidade de vida é quase um chavão hoje. Nos textos e nas conversas, ela aparece como afirmação que dispensa explicações: quem escreve ou fala tem a certeza de que quem lê ou ouve sabe do que se está falando. Acontece, porém, que quem lê ou ouve pode estar pensando em coisas totalmente diferentes.

Muitos são os fatores que influenciam na qualidade de vida e os mais importantes dependem de cada um de nós, da nossa visão do ideal, da nossa herança familiar e cultural, da fase da vida em que estamos, da nossa expectativa em relação ao futuro, das nossas possibilidades, do ambiente, da visão que temos do mundo e da vida, dos nossos relacionamentos, etc.

É claro que existem certas condições básicas, como: ter o que comer, morar, saúde, liberdade de escolha... Quando elas não existem, tornam-se prioridade número um e não há muito o que discutir.

Quantidade e qualidade
O ser humano, infelizmente, não raro vive em um constante mal-viver. Em outras palavras, pode-se afirmar que ele não tem, ou tem poucos momentos de felicidade e prazer. Isso faz com que se tenha também maior suscetibilidade às doenças.
Sobre esta questão nunca é repetitivo demais dizer que ter quantidade de vida é importante, mas é diferente de ter qualidade de vida.

A qualidade de vida do ser humano, no sentido amplo da expressão, somente é compreendida se for captada nas suas múltiplas dimensões, como a vida no trabalho, a vida familiar e a vida na sociedade, a espiritualidade, enfim, em toda a vida.

O que é qualidade de vida?
Lyndon Johnson, presidente dos Estados Unidos, foi o primeiro a empregar a expressão qualidade de vida, ao declarar, em 1964, que “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas.”
O interesse em conceitos como “padrão de vida” e “qualidade de vida” foi inicialmente mais de interesse de cientistas sociais, filósofos e políticos, pois estava muito ligado à diminuição da mortalidade ou ao aumento da expectativa de vida. Posteriormente, foram-se acrescentando outros parâmetros.
O Grupo de Qualidade de Vida da divisão de Saúde Mental da Organização Mundial da Saúde, por exemplo, definiu qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.
O mesmo Grupo enumerou algumas características importantes para a avaliação da qualidade de vida. Vejamos: Percebe-se, por estas características, que qualidade de vida envolve um conjunto de fatores que devem existir para uma vida melhor. Isso quer dizer que a qualidade de vida passa pela necessária mudança de comportamento, vivência de valores, crescimento profissional e humano, disciplina e respeito, cuidados com os ambientes, atenção à saúde, vivência de uma espiritualidade...
Vivemos no mesmo espaço e nossas vidas constituem-se de trocas cotidianas. Como seres sociais, queremos e precisamos do auxílio de outras pessoas no processo de construção da vida particular e grupal, etc.
E sendo a liberdade uma das características no processo felicidade/qualidade de vida, como posso ter qualidade de vida se necessito conciliar e integrar a minha vida com a vida de outras pessoas?

Leonardo Boff, falando sobre este dilema, afirma que a característica principal dessa integração é a cultura da solidariedade, que envolve:
• Valores: gratuidade, reciprocidade, cooperação, compaixão, respeito à diversidade, complementaridade, comunidade, amor.
•Princípios: autogestão, respeito à diversidade / complexidade, convivência solidária com a natureza e cuidado com o meio-ambiente, democracia, descentralização / desconcentração do poder, das riquezas, dos bens...
• No novo projeto de desenvolvimento deve haver, portanto: primazia do trabalho sobre o capital, economia a serviço do social, tecnologia que não agrave o desemprego e a poluição da natureza, etc. Nesta perspectiva, toda a qualidade individual é, de certa forma, uma qualidade coletiva.

Qualidade de vida no trabalho
Uma das questões centrais da reflexão sobre qualidade de vida está no trabalho, que deveria ser fonte de prazer e satisfação: o prazer no processo, o prazer em ver o trabalho pronto e o prazer que o produto final propicia às pessoas.
O trabalho, na verdade, passou de uma concepção de sobrevivência, em busca de meios para satisfazer as necessidades básicas, até chegar, nos dias de hoje, como sendo vital e fundamental para todo ser humano, essencial à vida e à própria felicidade. É inegável sua importância para o ser humano, pois através dele a pessoa se sente útil à sociedade e à vida.
O trabalhador, nesse sentido, deverá ser ouvido, percebido e respeitado como ser humano e como cidadão. Desta maneira, a concepção de trabalho seria desvinculada da concepção de castigo, fardo, sacrifício e se transformaria em fator importantíssimo de felicidade.
No entanto, não é esta a racionalidade presente nas organizações e instituições. A lógica predominante é a dos negócios, sustentada pela defesa das leis do mercado.

Qualidade de vida não se compra
A qualidade de vida não está à venda como se fosse um item da moda ou de um supermercado, também não a conseguimos adquirir de um dia para o outro.
A verdade é que, considerando a máxima que “...a única coisa permanente é o constante processo de mudanças...”, precisamos estar sempre nos reposicionando e perguntando:
  • Estou sendo feliz no que faço (trabalho, lazer, vida familiar, etc ...)?
  • Meus objetivos/planos/metas ainda são válidos para as atuais condições?
  • Do que tenho aberto mão em função das atuais opções?
  • O que estou fazendo para que outras pessoas também tenham mais qualidade de vida?
  • O que posso fazer para ser mais feliz na diversas dimensões da vida?
Estes questionamentos, obviamente, não devem tornar-se um “pesadelo”, mas parte natural de um constante processo de desenvolvimento humano, fazendo da vida algo muito sagrado. A qualidade de vida é uma busca pessoal e social. Busca que deve ser constantemente reavaliada e reajustada.
A questão central é que precisamos fazer alguma coisa, “não deixar para amanhã tudo aquilo que gostaria de fazer, posso fazer e tenho condições de fazer hoje”. Temos a tendência de achar que viveremos eternamente e que, portanto, podemos adiar, mesmo as coisas boas. Não adiemos as coisas boas. Qualidade de vida tem algo de “aqui e agora”, e algo que poderíamos chamar de “planejar o futuro”.
Robson Santarém, da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas do Rio de Janeiro, afirma que a qualidade de vida deve iniciar por algumas perguntas:
  • Qual o sentido da vida?
  • Quais valores estão presentes em nossa vida?
  • Que prazer, que paz, que harmonia, que felicidade, que vida é esta afinal?
  • Que herança se pretende deixar para os filhos: imóveis, bens, investimentos ou o orgulho de ter sido uma pessoa íntegra?
·         Pela profundidade das respostas certamente encontraremos pessoas mais livres, mais equilibradas e felizes. A amabilidade e atenção, o cuidado e a cooperação, o entusiasmo e o senso de humor, a paixão e a lealdade, a humildade e a vergonha, a serenidade e determinação, a ética, a justiça e muitas outras virtudes precisam estar presentes na vida do dia-a-dia. Isto, sim, é qualidade de vida!
Mauri Heerdt







FONTE


Comentário da Equipe
Para as pessoas terem uma qualidade de vida devem cuidar da saúde do corpo, não usando nenhum tipo de droga, mesmo as licitas como o álcool e cigarros. Também, é necessário que as pessoas se alimentem corretamente e mantenham os ambientes limpos, com higiene. Pessoas que se alimentam do que recolhem do lixo colocam a própria vida em risco. Nenhum país que pensa no bem estar do seu povo deveria ter pessoas que se alimentam de restos que outras pessoas jogam no lixo. É falta de dignidade e solidariedade com o semelhante.

DROGA É UMA DROGA

Veneno que ameaça o mundo
Ao falar sobre drogas hoje, os pais expressam uma das maiores preocupações. O medo é justificável: a popularidade das drogas entre crianças de 10 a 12 anos é cada vez maior.  A exposição das crianças ao perigo também. A dependência pode destruir relações familiares e de amizades. Provoca danos irreversíveis e até, nos casos extremos, a morte. O alarme, porém, só toca quando as drogas já estão dentro de casa. Pesquisas da Associação Parceria Contra Drogas mostram que, hoje, quatro em cada dez crianças já experimentaram maconha. Se você é dos anos 60 ou 70, certamente sabia mais sobre drogas do que seus pais. E agora seus filhos sabem mais do que você. O mundo das crianças de hoje não é fácil. É mais complexo, estressante, com um acesso às drogas alarmante. Veja:
- O LSD é oferecido para crianças na forma de desenhos coloridos, com personagens de histórias em quadrinhos;
- O Crack está disseminado e pode ser encontrado em qualquer esquina;
- O acesso a bebidas, cigarros e medicamentos que contenham em sua fórmula algum componente alucinógeno dentro de casa facilita a iniciação do jovem;
- As festas revê, são verdadeiras feiras de drogas, principalmente êxtase, maconha e cocaína.
OXI, DROGA MAIS POTENTE QUE O CRACK JÁ É A MAIS USADA EM RIO BRANCO E PORTO VELHO
5 de maio de 2011/Willian Ferraz – Grupo UN
O oxidato, uma mistura de pasta-base de cocaína e qualquer outro combustível, de preferência querosene ou gasolina, já é a droga mais usada em Rio Branco e Porto Velho, é o que constatou levantamento feito pelo Grupo UN. Jovens entre 12 e 25 anos com sérios problemas familiares e desamparados pelo poder público buscam na droga um refugio para as dificuldades do dia-a-dia.
A nova droga veio da Bolívia e Peru e entrou no Brasil pelo Acre, sem grandes dificuldades de atravessar uma fronteira sem qualquer tipo de vigilância e já se espalhou por mais da metade das cidades do norte do país. Tem um poder duas vezes mais devastador que o crack e em poucas semanas de uso provoca perda constante de peso, apodrecimento dos dentes e danos irreversíveis ao cérebro.
Uma droga devastadora está presente nas classes mais pobres de Rio Branco e Porto Velho, onde 60% dos usuários de outros entorpecentes migraram pra o oxi, por tamanha facilidade de ser encontrado e pelo preço baixo, ainda mais em conta que uma pedra de crack, que em Porto velho pode ser encontrada por apenas R$ 3 reais.
Um grande número de usuários já se alastrou pelos bairros mais pobres de Rio Branco, Manaus e em grande parte das cidades dos estados do Acre, Rondônia e Amazonas. Há relatos de que a nova droga já pode ser encontrada com certa facilidade em Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, Brasília e nos maiores centros urbanos da região Nordeste, destaque para Fortaleza, João Pessoa e Recife. Existe a suspeita de que a droga já tenha chegado às cracolândias de São Paulo e no Rio de Janeiro.
O oxi tem efeitos devastadores no organismo e vicia já na primeira vez de uso. A nova droga provoca doenças renais, diarréia e vômitos, estes efeitos são causados pelo alto poder corrosivo das substancias que compõe o entorpecente, que tem em sua mistura, combustíveis altamente prejudiciais a todos os órgãos do corpo. O oxi se assemelha ao crack ser uma pedra branca fumada em cachimbo, a diferença é que a droga é mais barata e mata com mais rapidez.

Os hábitos começam cedo
Não é só na escola que as crianças aprendem. A rua, os amigos, a televisão, o cinema também são grandes professores. Há ainda as novas fontes de informação a que elas têm acesso, antes mesmo dos pais: Vídeo, cds, revistas, internet, emails, sites de bate-papo. E isso tudo pode ser uma grande porta de acesso ao vício. Mesmo não promovendo as drogas diretamente, essas informações podem passar a impressão de que usá-las é normal e até esperado em determinada idade. E é chocante a facilidade (e o preço!) para obter a droga.
A idade média com que as crianças começam a fumar cigarros é 12 anos. Experimentar álcool aos 13. E fumam o primeiro cigarro de maconha aos 14. E muitos jovens que usam drogas começaram antes dos 10 anos.

Poderia ser o seu filho
Acreditar que seu filho nunca vai se envolver com drogas é um grande perigo. Pesquisas mostram que o acesso das primeiras crianças às drogas é muito mais fácil do que os pais imaginam. Porém, não há ninguém melhor do que os pais e professores para vencer o desafio de manter um jovem longe da droga.
Estudo realizado pela Parceria em janeiro de 1999 em cinco capitais brasileiras mostrou que, quando um jovem se sente próximo da família, tem menos chances de se envolver com álcool, cigarro e outras drogas. Confirmou-se o que muitos pais acreditam: primeiro, eles podem ensinar os filhos a ver as drogas como um problema sério. segundo, eles podem influenciar as decisões dos filhos em idades escolar - fase em que a criança estrutura sua posição em relação às drogas. O que parece faltar é orientação sobre como tratar a questão, tão complicada e difícil de abordar. Por isso a Associação Parceria Contra as Drogas desenvolveu um guia, com base em um modelo criado por uma organização semelhante nos Estados Unidos. O propósito é preparar você, pai, para conversar sobre drogas com seu filho e responder às dúvidas que ele possa ter.

Mantenha o diálogo
Converse bastante com seu filho sobre drogas. E seja claro. Estudos mostram que os filhos gostariam que os pais conversassem mais com eles. Os pais precisam se educar: para conversar sobre drogas é preciso estar tão bem informado quanto seu filho. Você deve saber sobre as drogas mais comuns, os efeitos no cérebro e no corpo, os sintomas que provocam, as gírias e como são utilizadas. A adolescência é um período cansativo para a família. A comunicação é complicada. Mas se você conseguir fazer seu filho crescer sem saber, fumar ou tomar drogas, as chances de ele manter hábitos saudáveis na vida adulta são grandes. A influência dos pais desde cedo pode poupar o filho de experiências negativas associadas ao uso de drogas; pode até mesmo salvar a sua vida. Também é importante lembrar seus filhos que o perigo não está somente no uso constante de álcool ou drogas. O ocasional também pode trazer conseqüências: perder provas ou trabalhos escolares; provocar acidente de carro; sofrer um ataque no coração. Pautando por essas instruções, você aprenderá a usar melhor sua força, seu amor e sua preocupação para ajudar seu filho a se situar bem no mundo, promovendo seu bem-estar e mantendo-o distante das drogas. Ajudará também você a educar o jovem num mundo difícil, onde existem tentações e obstáculos o tempo todo. Enfim, será seu guia de vida.
Crianças aprendem com exemplos, com os valores que os pais demonstram por suas ações. Ficam sensibilizados quando vêem que os pais se preocupam com elas o tempo todo. Mas devemos estar alertas. Mentiras "inocentes", como esconder a idade, transmite uma mensagem estranha à criança. "Não é errado mentir?", ela vai se perguntar. Se você proíbe cigarros dentro de casa, como pode deixar um amigo quebrar a regra? Se diz que beber em excesso é um problema, como pode rir de um personagem bêbado em um filme? Situações assim confundem a criança. Ela só vai poder discernir o certo do errado baseada em um sistema de valores verdadeiro. E baseada nisso decidirá usar drogas ou não; beber ou não.
Você pode expor seus valores explicando por que decidiu agir de determinada maneira em determinada situação. Se você e seu filho vêem uma pessoa cega tentando atravessar a rua, por exemplo, ofereça ajuda e aproveite para discutir por que é importante ajudar os outros. Também pode explorar questões morais propondo hipóteses para ser discutidas num momento apropriado. Por exemplo: "O que você faria se uma pessoa andando à sua frente deixasse cair uma nota de 10 reais?" ou, "O que faria se um amigo tentasse convencê-lo a matar aula para jogar videogames?" Para ensinar a moral é preciso exemplificar com situações concretas como essas.

Planejando a união familiar
Não é sempre possível tempo para conversar sobre drogas com seu filho. Uma vida agitada e cheia de compromissos não facilita a convivência. Para garantir alguns momentos juntos, tente agendar:
- Reuniões de família: realizadas uma vez por semana em horário combinado, as reuniões são o momento ideal para discutir projetos, falar de disciplina, comemorar sucessos, esclarecer diferenças e qualquer assunto relativo a um dos membros da família. Estabelecer algumas regras ajuda. Por exemplo: todos devem ter chance de falar; quando um fala os outros escutam sem interromper. As críticas devem ser construtivas. Para vencer eventuais relutâncias, agregue algum incentivo, por exemplo, pizza depois da reunião. É importante os pais comandarem.
No Ritual do dia-a-dia: você pode estabelecer que, uma vez por semana, buscará seu filho na escola e juntos tomarão um sorvete. Depois do jantar ou antes de deitar, reserve alguns minutos para conversarem sobre os acontecimentos do dia. Estabeleça a rotina de bater papo - a comunicação é essencial para educar uma criança contra as drogas.
Esclarecendo a sua posição
Não julgue que seu filho conhece a sua posição sobre álcool, cigarro e drogas ilícitas. É preciso falar com ele e deixar a sua posição bem clara. Se você for ambíguo e pouco firme, há o risco de ele querer experimentar. Diga-lhe que o proíbe de fumar, beber e usar drogas porque você se preocupa com ele. (Não tenha medo de parecer emocional demais. Você pode dizer: "Se você usar droga eu vou ficar muito triste e decepcionado com você). Se uma criança tem dúvidas se pode ou não fumar, beber ou usar alguma droga, vai sempre se perguntar: "O que meus pais achariam disso? "As drogas são uma das questões mais presentes na cabeça dos jovens hoje. Mesmo que a criança pareça desinteressada, ela quer orientação dos pais e precisa dela.

Discuta os castigos antes de aplicá-los
Estabelecer regras e limites não afasta os filhos dos pais. Eles gostam de saber que seus pais se esforçam para educá-los. Estabelecer o que é permitido ou não, determinar um horário para voltar para casa e exigir que telefonem e digam onde estão faz com que os filhos se sintam amados e seguros. Porém não aplique penalidades que não tenham sido discutidas antes. Isso não é justo. Os castigos devem corresponder aos limites impostos, de tal forma que seus filhos entendam que há um resultado muito previsível quando uma regra é quebrada. As penalidades que você determina devem ser razoáveis e relacionadas com a infração. Por exemplo, se você pega seu filho fumando, pode restringir suas atividades sociais por uns dias, mantendo-o em casa. Aproveite para fazê-lo ler artigos sobre cigarro e mostre quanto se preocupa com sua saúde e com a possibilidade de ele se viciar. É perfeitamente compreensível que os pais fiquem bravos quando a ordem de casa é rompida. Demonstrar raiva, decepção ou tristeza pode até surtir efeito motivador no filho. Mas como nós costumamos falar o que não devemos quando nervosos, é melhor esfriar a cabeça e deixar para discutir de forma mais positiva depois. Ameaças como: "Seu pai vai te matar quando chegar em casa" nunca surtirão efeito. Quando as regras da casa forem cumpridas, mostre para seu filho que você está feliz. Elogie o seu comportamento. Enfatize as coisas boas que ele faz, em vez de focar só o comportamento errado. Quando os pais fazem elogios, as crianças aprendem a se sentir bem com elas mesmas e desenvolvem auto confiança para acreditar na sua capacidade de julgamento.

Dando o exemplo
No mundo adulto, a bebida é uma prática aceitável. É perfeitamente normal tomar vinho no jantar, caipirinha no almoço ou cerveja no fim de semana. Mas você estará enviando uma mensagem errada se preparar um drinque com a intenção de aliviar a tensão ou curar uma tristeza ou beber até perder o controle. Embora não haja restrições legais ao consumo de cigarros, os efeitos negativos que provocam à saúde são muito grandes. Se a criança pergunta aos pais por que fumam, eles podem explicar que quando começaram a fumar não sabiam o mal que os cigarros causam e que, depois que se começa, é muito difícil parar. Os jovens podem evitar os mesmos erros de seus pais, pois têm mais informações. Pais que usam drogas colocam em risco a sensação de segurança e proteção da criança e comprometem seus códigos de moral. E não pense que os filhos não vão descobrir.
Eles vão, e assim que isso acontecer sua autoridade e credibilidade irão para o espaço. Pai e mãe são o modelo mais próximo e mais importante da criança. Se eles não respeitam a lei, por que o filho deveria respeitar? Se você tem problemas com álcool ou qualquer outra droga procure ajuda profissional. Essa ajuda está disponível em centros de tratamento e grupos de auto-ajuda como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos.
Pergunte o que os amigos dele fazem depois da escola, quais as atividades ele acha legal e quais não acha, e por quê. Encoraje a conversa com frases do tipo: "Isso é bem interessante" ou "Eu não sabia disso, que bom você contar". Aproveite esses momentos para tocar no assunto das drogas. Comente sobre o perigo. Se você puder dar essa informação antes de ele deparar pessoalmente com elas, ele vai estar mais preparado para dizer "não". Especialistas dizem que os jovens que conversam sobre drogas com os pais têm menos chance de querer experimentá-las. Não pense que ao falar sobre drogas com seu filho você vai estar colocando idéias na cabeça dele. É a mesma coisa achar que falar sobre sexo ele vai contrair alguma doença. Ao comentar sobre o assunto, você estará informando seu filho sobre o perigo próximo e o preparará para enfrentar esse perigo. Para introduzir o assunto, pergunte ao seu filho o que ele já ouviu sobre drogas na escola ou com os amigos e o que pensa sobre elas. Ele pode até mencionar pessoas que as utilizam. Se você escutar alguma coisa ruim ("Eu bebi cerveja na festa" ou "Meu amigo fuma maconha"), não reaja. Uma reação negativa sua pode impedir a próxima conversa. Se ele parecer defensivo ou garantir que não conhece ninguém que use drogas, pergunte: "Mas por que você acha que as pessoas usam?" Discuta sobre os riscos, as conseqüências; pergunte se ele acha que vale a pena correr os riscos, as conseqüências. Lembre-o: experimentar já é um grande perigo, nossa vida pode mudar radicalmente ou até mesmo acabar se atravessarmos uma rua movimentada quando os nossos reflexos estiverem mais lentos... Se a conversa for interrompida, retome-a tão logo seja possível.

Oportunidade para ensinar
Outra maneira de conversar sobre as drogas é aproveitar as oportunidades do dia-a-dia. Se você e seu filho estão andando na rua e vêem um grupo de adolescentes bebendo, converse com ele sobre os efeitos negativos da bebida alcoólica. Os jornais estão cheios de notícias relacionadas ao abuso da bebida e de outras drogas. Aproveite para perguntar ao seu filho o que ele acha do adolescente que bebeu e sofreu um acidente de carro; ou sobre a mãe que usava droga e foi presa. Eles tomaram a decisão certa ao se drogarem? Assista televisão com o seu filho. Pergunte se ele acha que os filmes e as propagandas mostram as drogas como uma coisa normal e rotineira. E o lado ruim, eles mostram? Quando houver uma notícia envolvendo drogas, ressalte todas as conseqüências para a família e para a sociedade. Lembre-o que drogas podem causar ou agravar tragédias, como violência em família, estupro, transmissão da AIDS, suicídio e gravidez indesejada. Sempre que passar um comercial antidrogas na televisão, fale sobre ele com seu filho. É um momento bastante apropriado para isso. Os comerciais da Parceria oferecem boas oportunidades de conversa.

Depoimentos extraídos de pesquisa sobre o tema maconha
"Pai e mãe têm vergonha de falar, filho também. Inclusive sobre sexo. Mãe acha que nunca vai acontecer."
"Tem que ser liberal. Se ficar fechado, não vai acompanhar. O pai tem que ficar esperto com o filho para ver o que ele tá fazendo."
"A pessoa quer saber o gosto que tem."
"começa quando tá com raiva. Depois não volta."
"Tem vários motivos. Revolta, pouco dinheiro, separação dos pais."
- Quando um jovem se sente próximo da família, tem menos chances de se envolver com álcool, cigarro e outras drogas. Os pais devem fazer os filhos enxergarem as drogas como um problema sério e ensiná-los a dizer "não".

Por que não deixar seu filho fumar maconha
Alguns pais que usaram ou viram a maconha ser usada na juventude se perguntam:
"Será que a maconha é mesmo tão ruim para os meus filhos? "
A resposta é um grande e enfático SIM. E por diversas razões:
- Ela é ilegal;
- Ela tem hoje um nível de THC (princípio psicoativo) cinco vezes mais alto do que nos anos 60 e 70;
- Há relatos de aumento na incidência da síndrome do pânico entre usuários de maconha.
- Provoca desmotivação, facilitando o abandono dos estudos;
- Um cigarro de maconha tem tantos elementos cancerígenos quanto um maço de cigarros comuns;
- Fumar maconha ou andar com quem fuma pode significar estar exposto tanto a outras drogas como a problemas com a lei;
- O uso da maconha pode diminuir os reflexos e provocar visões distorcidas da realidade;
- Prejudica o desempenho nos esportes; diminui a sensação de perigo e aumenta o risco de acidentes; provoca a perda de capacidade de concentração e da memória momentânea;
- Adolescentes que se apóiam na maconha deixam de enfrentar as dificuldades normais do crescimento e de aprender as lições emocionais, psicológicas e sociais;
- A droga influencia na atividade cerebral, podendo prejudicar o desenvolvimento do cérebro e do corpo.
- Converse com seu filho sobre os riscos de usar drogas. Pergunte se ele acha que vale a pena correr tais riscos. Os jovens costumam dar importância a discussões sobre como as d r o g a s p o d e m estragar s u a chance de entrar em uma b o a faculdade ou conseguir o primeiro emprego.

Preparando o terreno
O que os pais dizem e fazem em relação às drogas influencia diretamente as escolhas dos filhos no futuro. Eles são o modelo mais importante. Por isso, devem sempre:
- Dar-lhes atenção e carinho;
- Dar-lhes bons exemplos e mostrar interesse por sua vida;
- Encorajá-los a ser responsáveis;
- Participar de atividades das crianças, conhecer seus amigos, saber aonde vão e o que fazem, como vão voltar para casa e com quem;
- Desenvolver projetos e atividades junto com eles;
- Ensiná-los a fazer escolhas certas, pensando no futuro;
- Discutir os riscos das drogas desde cedo e sempre.

"Você já usou drogas?"
Nas conversas sobre drogas, uma das perguntas mais comuns que os filhos fazem aos pais é: "Você já usou? " A não ser que a resposta seja "não", é difícil saber o que dizer, porque quase todos os pais que já usaram drogas não querem que os filhos usem. E isso não é hipocrisia. É querer o melhor para seus filhos, porque hoje esses pais compreendem os perigos das drogas, quando eram jovens não entendiam. O pai que esconde do filho que usou drogas na juventude pode ter sua confiança abalada se a criança descobrir. Por isso, quando for feita essa pergunta, a melhor saída é dizer a verdade. O que não significa relatar suas experiências em detalhes. assim como nas conversas sobre sexo, algumas coisas devem ser reservadas. Evite dar mais informações do que foi solicitado pela criança. Faça perguntas esclarecedoras para ter certeza de que você entendeu exatamente o que seu filho está perguntando antes de responder. Limite sua resposta às informações pedidas.

Como os avós podem ajudar
Os avós têm um papel especial na vida das crianças e, diferentemente dos pais, tiveram mais tempo para se preparar para esse papel. Eles já passaram por altos e baixos correndo atrás dos próprios filhos. Por isso têm uma abordagem mais calma e equilibrada para interagir com os netos. Os avós podem servir como modelos mais estáveis e maduros quando precisarem assumir alguma responsabilidade com os netos. E têm uma vantagem sobre os pais: o relacionamento com as crianças é menos complicado, menos arbitrário e mais distantes dos problemas do dia-a-dia.
Os avós podem usar a intimidade e a confiança que inspiram para reforçar as lições ensinadas pelos pais sobre auto-respeito e vida saudável. Quando demonstram preocupação perguntando: "alguém já lhe ofereceu drogas? " ou "por que seus olhos estão vermelhos?", provavelmente ouvirão respostas mais honestas, especialmente se conseguirem mostrar que não vão julgar nem punir ninguém. Os netos tendem a ser menos defensivos e mais predispostos a ouvir seus conselhos sobre drogas. Os avós também os ajudarão reforçando mensagens positivas e o bom comportamento.

Onde procurar informação e apoio
APCD, que é voltada para o trabalho de prevenção, entende que deve contribuir com as informações necessárias para quem precisa recorrer a centros de recuperação, as comunidades terapêuticas, ambulatórios, recursos comunitários e prevenção. A Secretaria Nacional Antidrogas oferece um serviço gratuito de informações pelo telefone: 0800-614321.

As drogas que estão na sua despensa
Produtos domésticos como removedor de esmaltes, de limpeza, sprays e solventes podem ser utilizados como inalantes. Isso é um perigo e um problema, porque estão dentro de casa e passam desapercebidos. Por estarem disponíveis, são uma droga popular entre os jovens. Uma pesquisa da Parceria mostra que 13,8% dos jovens estudantes do ensino médio das principais capitais brasileiras já usaram algum tipo de inalante. Você deve falar com seu filho sobre as conseqüências do abuso: esses produtos privam o corpo de oxigênio e podem causar inconsciência, danos no cérebro e no sistema nervoso e em casos mais graves, até mesmo a morte.


Tipos de Drogas
Drogas estimulantes
As drogas estimulantes mais conhecidas são as anfetaminas, a cocaína e seus derivados. As anfetaminas podem ser ingeridas, injetadas ou inaladas. Sua ação dura cerca de quatro horas e os principais efeitos são a sensação de grande força e iniciativa, excitação, euforia e insônia. Em pouco tempo, o organismo passa a ser tolerante à substância, exigindo doses cada vez maiores. A médio prazo, a droga pode produzir tremores, inquietude, desidratação da mucosa (boca e nariz principalmente), taquicardia, efeitos psicóticos e dependência psicológica.
A cocaína também pode ser inalada, ingerida ou injetada. A duração dos efeitos varia, as a chamada euforia breve persiste por 15 a 30 minutos, em média. Nos primeiros minutos, o usuário tem alucinações agradáveis, euforia, sensação de força muscular e mental. Os batimentos cardíacos ficam acelerados, a respiração torna-se irregular e surge um quadro de grande excitação. Depois, ele pode ser náuseas e insônia. Segundo os especialistas, em pessoas que têm problemas psiquiátricos, o uso de cocaína pode desencadear surtos paranóides, crises psicóticas e condutas perigosas a ele próprio ou a terceiros. Fisicamente, a inalação deixa lesões graves no nariz e a injeção deixa marcas de picada e o risco de contaminação por outras doenças (DST/aids). Em todas as suas formas, causa séria dependência, sendo o crack o principal vilão.

Drogas depressoras
No conjunto das drogas depressoras, as mais conhecidas são o álcool, os soníferos, a heroína, a morfina, a cola de sapateiro, os remédios ansiolíticos e antidepressivos (barbitúricos) e seus derivados. Seu principal efeito é retardar o funcionamento do organismo, tornando todas as funções metabólicas mais lentas.
 A heroína é uma substância inalável. Excepcionalmente, pode ser injetada, o que leva a um quadro de euforia. Quando inalada, porém, resulta em forte sonolência, náuseas, retenção urinária e prisão de ventre – efeitos que duram cerca de quatro horas. A médio prazo, leva à perda do apetite e do desejo sexual e torna a respiração e os batimentos cardíacos mais lentos. Instalada a dependência, o organismo apresenta forte tolerância, obrigando o usuário a aumentar as doses. A superdosagem pode resultar em coma e morte por insuficiência respiratória.
 Os derivados da morfina apresentam efeitos muito parecidos com os da heroína, porém, com características euforizantes menores. Seu efeito depressor é explorado pela Medicina há várias décadas, principalmente no alívio da dor de pacientes com câncer em estado terminal.
 Outra preocupação constante dos médicos é o uso abusivo dos antidepressivos, soníferos e ansiolíticos (barbitúricos). Para pessoas que têm doenças psiquiátricas, como as depressões e os distúrbios de ansiedade, estas drogas são extremamente importantes, pois o tratamento adequado atenua o mal-estar e permite que o indivíduo leve uma vida normal.  No entanto, só um médico é capaz de identificar quem deve usar e em que dosagem. Como o próprio nome indica, os antidepressivos aliviam a ansiedade e a tensão mental, mas causam danos à memória, diminuição dos reflexos e da função cardiorrespiratória, sonolência e alterações na capacidade de juízo e raciocínio. A conduta do usuário é muito parecida com a do dependente alcoólico. Em pouco tempo, estas drogas causam dependência, confusão, irritabilidade e sérias perturbações mentais.

Alucinógenos
As drogas alucinógenas mais comuns são a maconha, o haxixe, o LSD, os cogumelos e o ecstasy. 
 A maconha e o haxixe são usadas em forma de cigarro (também pode ser cheirada ou ingerida). Seu efeito dura entre uma e seis horas. Inicialmente, o usuário tem a sensação de maior consciência e desinibição. Ele começa a falar demais, rir sem motivo e ter acessos de euforia. Porém, ele pode perder a noção de espaço (os ambientes parecem maiores ou menores) e a memória recente, além de apresentar um aumento considerável do apetite (“larica”). A maconha costuma afetar consideravelmente os olhos, que ficam vermelhos e injetados. Com o tempo, pode causar conjuntivite, bronquite e dependência. Em excesso, pode produzir efeitos paranóicos e pode ativar episódios esquizofrênicos em pacientes psicóticos.
 O LSD é encontrado em tabletes, cápsulas ou líquido e é ingerido. Sua ação dura entre 10 e 12 horas. Inicialmente, a droga intensifica as percepções sensoriais, principalmente a visão, e produz alucinações. Com o tempo, pode causar danos cromossômicos sérios, além de intensificar as tendências psicótica, à ansiedade, ao pânico e ao suicídio, pois gera um medo enlouquecedor. O usuário costuma dizer que ouve, toca ou enxerga cores e sons estranhos; fala coisas desconexas e tem um considerável aumento da pupila.
Já o cogumelo, geralmente, é ingerido em forma de chá. Seu efeito dura cerca de seis a oito horas, propiciando relaxamento muscular, náuseas e dores de cabeça, seguidos de alucinações visuais e auditivas. A médio prazo, não se conhecem seus efeitos sobre o organismo. Seus sintomas são muito parecidos com os do LSD.
 Mais recentemente, surgiu no mercado das drogas o Ecstasy, um comprimido que vem sendo comercializado cada vez mais em todo o mundo. Seus efeitos também são alucinógenos, como no caso do LSD e a dependência é inevitável.

Seguir este exemplo?


Fotos de pessoas antes e depois de usar drogas



NOTA DO COMPILADOR: O contexto dessa matéria baseia-se num manual preparado pela APCD, com o apoio de psiquiatras, psicoterapeutas, advogados e psicólogos.
(Publicado no Correio Fraterno do ABC Nº 363 de Abril de 2001)

Comentário da equipe
A pessoa que entra no mundo das drogas não estraga só a sua vida e sim também  estraga a vida de seus pais, irmãos, amigos e de quem convive com ele.
A palavra já diz “droga”, é uma droga porque causa cirrose, câncer, depressão e, pior, leva a morte da pessoa em bem pouco tempo.
Com toda a informação disponível nos dias de hoje, todos sabem dos males que a droga causa. Entra nessa quem quer, não porque não sabia.

Drogas que matam


































9         TERRA E UNIVERSO
9.1   O UNIVERSO
9.2   OS FOSSEIS
EQUIPE
Christian Ricardo Gaspar Da Silva
Gabriel da Silva Santos
Denilson da Costa


Fósseis
A palavra "fóssil" deriva do termo latino fossilis que significa "desenterrado" ou "extraído da terra". Os fósseis são restos de seres vivos ou vestígios de atividades biológicas. Entende-se por "sistemas naturais" podendo o fóssil ser preservado em sedimentos, rochas, gelo, piche, âmbar, solos, cavernas, etc. As melhores condições para a fossilização surgiram durante sedimentações rápidas, principalmente em regiões onde o leito do mar é profundo o bastante para não ser perturbado pelo movimento da água que há por cima. Os ossos humanos e de animais, que viveram há muitos anos atrás,  também são considerados fósseis.

Fósseis humanos

Já tivemos muitas descobertas emocionantes de restos humanos fossilizados. Com esses fosseis os cientistas foram capazes de aprender um pouco a respeito do homem primitivo.
A primeira descobertas foi feita em 1856, no vale Neander, próximo a Dusseldorf (Alemanha), quando alguns operários descobriram restos humanos fossilizados de cerca de 120 000 anos. O homem de Neandertal, como ficou conhecido, era de baixa estatura e testa curta, porém seu cérebro tinha um tamanho mais ou menos igual ao do homem moderno.
12 anos depois, em Cromagnon (França), foram descobertos os restos mais antigos do homem moderno. Esses hominídeos viveram há cerca de 35 000 anos e eram mais altos e mais delicados que o homem de Neandertal.
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Fonte

Comentário da equipe
Com esse estudo aprendemos o significado e um pouco da história dos fósseis. Estudar os fósseis é importante para conhecermos o passado do nosso planeta e da nossa história e, com isso compreendermos o presente.

O UNIVERSO OBSERVÁVEL

A idade do universo foi esclarecida através de observações da sonda WMAP. Parâmetros cosmológicos indicam um valor provável para a idade do universo cerca de 13,7 bilhões de anos com uma incerteza de 0,2 bilhões de anos. Isto é consistente com os dados a partir da observação de aglomerados globulares e as anãs brancas. O universo observável contém cerca de 7 × 10²² estrelas, distribuídos em cerca de 10¹º galáxias, que são organizados em aglomerados e super aglomerados de galáxias. O número de galáxias pode ser ainda maior. Especialistas em cosmologia em geral usam o termo universo observável porque a gente vê-la como ela foi de 13,7 bilhões de anos atrás, mas desde então o universo tem continuado a crescer. Assim, o universo que nós vemos é uma bolha de 13,7 bilhões de anos em rádio, e é por isso que vivemos no centro do universo observável, em aparente contradição com o princípio de Copérnico, que diz que o universo é mais ou menos uniforme e não tem um centro particular. Procurando cada vez mais longe, vemos objetos como foram no passado, em uma época de cada vez mais perto do Big Bang. Como a luz viaja na mesma velocidade em todas as direções, todos os observadores do universo vivem no centro de seu universo observável.

Fósseis de Dinossauro: Algumas definições
O termo "Fósseis de dinossauro" vem de três palavras em latim: Deinos, que significa "grande"; Sauros, que significa "lagarto", e Fossilis, que significa "desenterrado". Portanto, fóssil de dinossauro literalmente significa "lagarto grande que foi desenterrado". O anatomista britânico Sir Richard Owen (1804-1892) criou a palavra "dinossauro" em 1841.

Fósseis de Dinossauro: Descobertas primitivas
Um caçador de fósseis e eclesiástico britânico, William Buckland (1784-1856), descobriu o primeiro resto de fóssil de dinossauro dos nossos tempos modernos. Em 1819, Buckland descobriu o Megalosaurus Bucklandii (Lagarto Gigante de Buckland) na Inglaterra, que recebeu o seu nome em 1824. Antes disso, o reverendo Plot tinha encontrado um osso fêmur enorme em 1676 na Inglaterra. Acreditava-se que pertencia a um gigante. R. Brookes publicou um relatório sobre o descobrimento de Plot em 1763. Autoridades sugerem que pode realmente ter pertencido a um dinossauro. No entanto, com a descoberta de restos de esqueleto humano gigantes variando de 2.5 a 4 metros de altura ao redor do mundo nos últimos cem anos, muitos  acreditam que o fêmur encontrado por Plot tenha pertencido a um ser humano muito alto. Em 1838, William Parker Foulke encontrou o primeiro (quase) completo resto de  fóssil de dinossauro em Nova Jersey, E.U.A.. Desde a descoberta original de Buckland em 1819, cerca de 330 gêneros diferentes de dinossauros têm sido descobertos até agora.

Fósseis de Dinossauro: Rocha Sedimentar
Fósseis de dinossauros, como acontece com outros fósseis, são encontrados por todas as camadas sedimentares da terra. Até à data, cerca de 95,0% de restos fósseis de toda a terra são invertebrados marinhos, 4,74% são plantas, 0,25% são invertebrados terrestres (incluindo insetos) e 0,0125% são vertebrados. Dos vertebrados, a maioria são peixes. Além disso, 95% de todos os vertebrados terrestres encontrados são constituídos por menos de um osso. No entanto, bilhões de fósseis têm sido encontrados. Um número tão alto quanto 1.200 esqueletos de dinossauros têm sido descobertos até agora. Rocha sedimentar (arenito, siltito, folhelho, calcário, etc) é basicamente estabelecida pelo movimento da água, camada por camada, em um processo conhecido como classificação hidrológica. Animais cujos restos fósseis são encontrados devem ter sido capturados nesta água corrente para terem sido enterrados e preservados. Os restos seriam classificados pela densidade, assim como as rochas foram. Se não tivesse sido enterrada, a carcaça apodreceria ou seria eliminada. Restos fósseis de moluscos (encontrados na posição fechada, o que indica que foram enterrados vivos) têm sido encontrados no topo do Monte Everest. Camadas sedimentares e restos fósseis parecem ser um testemunho de um cataclismo marinho passado. Existem cerca de 300 lendas sobreviventes de um Dilúvio transmitidas por civilizações antigas. Algumas sugerem o Dilúvio de Noé. A história dos fósseis mostra que cada espécie sobrevive um tempo e depois se extingue.   Ou se modifica substancialmente e vira outra, o que dá no mesmo. E nós?   Idem, idem, claro!   Aliás, nós também poderíamos ter tido nossa sequência evolutiva interrompida em estágio remoto, lá nos primórdios. Para a Natureza, teríamos sido apenas mais uma das inúmeras espécies que não vingaram.   Portanto, chamá-la de “Mãe-Natureza” é apenas poesia… Outra possibilidade, é que nós, homo sapiens, nem sequer tivéssemos surgido como espécie. Mas, estamos aqui.   E, durante as glaciações, como já estávamos inteligentes, conseguimos sobreviver a elas, atravessá-las, sem perecermos como espécie. Mas, não se gabe tanto.   Ainda poderemos vir a ser extintos (ou modificados) apesar de toda a nossa tecnologia.   Ou até por causa dela. E alguém ficaria sabendo?   Bom, talvez, se surgissem, depois, outras espécies inteligentes e, no meio deles, os respectivos paleontólogos, arqueólogos etc., e alguns seus perspicazes “darwins”. É isso.   Em momentos ecologicamente críticos, já tínhamos ferramentas, armas, abrigos, vestimentas, o fogo e, depois, até linguagem e pensamento.

Fonte
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais. Aprendendo com o cotidiano. Moderna. São Paulo, 2004.

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CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais. Aprendendo com o cotidiano. Moderna. São Paulo, 2004.

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CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais. Aprendendo com o cotidiano. Moderna. São Paulo, 2004.

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CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais. Aprendendo com o cotidiano. Moderna. São Paulo, 2004.



10     TECNOLOGIA E SOCIEDADE
10.1           MÁQUINAS E FERRAMENTAS
EQUIPE
Guilherme Peretti Ramos
Michel Carlos Blind
Eduardo de Melo da Silva Sousa

Ferramentas e Máquinas

Máquinas são invenções que auxiliam na realização de tarefas. Elas tornam o trabalho mais fácil de executar, porque são projetadas para transmitir forças, modificando a sua intensidade e o local em que são aplicadas. Algumas máquinas são pequenas e simples, outras são grandes e complexas.
O pé-de-cabra é uma ferramenta que atua como alavanca. O carrinho-de-mão emprega os princípios da roda-eixo e da alavanca. O alicate de corte utiliza, ao mesmo tempo, os princípios da alavanca, nas suas partes móveis, e da cunha, na parte cortante. A talhadeira e o formão se baseiam na cunha. A broca da máquina de furar tem o princípio de funcionamento do parafuso.
As ferramentas nada mais são que máquinas simples ou associações delas.
As máquinas mais complexas, como automóveis, trens, robôs guindastes são, na realidade, formadas por combinações de máquinas simples.
Essas máquinas complexas são projetadas pelo ser humano, que, usando a  capacidade de observar os acontecimentos, relacionar, aprender com eles e tirar conclusões, emprega sua criatividade a fim de tornar a vida mais fácil.
A energia para movimentar as máquinas mais complexas, em geral, não vem do esforço muscular de seres humanos ou de animais. Ela vem de outras fontes, com, por exemplo, motores elétricos – movidos por pilhas, baterias ou usinas elétricas – e motores que queimam combustíveis – gás natural, derivados de petróleo ou álcool.   

Fonte
CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais. Aprendendo com o cotidiano. 2 Ed. Moderna. São Paulo, 2004.

Comentário
O texto acima fala da importância e utilidades das ferramentas e máquinas para facilitar o trabalho do ser humano.


Retificadoras
Retificadoras, ou retíficas, são máquinas operatrizes também derivadas dos tornos mecânicos. São altamente especializadas em retificar e polir peças e componentes cilíndricos ou planos. Os virabrequins de motor a explosão, por exemplo, depois confeccionados, têm suas medidas de acabamento terminadas numa retificadora.

Tipos de máquinas ferramentas
Entre as máquinas ferramentas se destaca o torno mecânico, que é a máquina ferramenta mais antiga e dele derivaram outras máquinas.
Torno mecânico
torno mecânico é uma máquina extremamente versátil utilizada na confecção ou acabamento em peças dos mais diversos tipos e formas. Estas são fixadas entre as pontas de eixos revolventes a fim de que possam ser trabalhadas pelo torneiro mecânico, profissional altamente especializado no manuseio deste tipo de equipamento de precisão.
O torno pode executar o maior número de obras do que qualquer outro tipo de máquina ferramenta. É considerado fundamental na civilização moderna, pois dele derivaram todas as outras máquinas e ferramentas.
Fresadora
fresadora é uma máquina derivada do torno mecânico. Seu desenvolvimento ocorreu a partir de certas dificuldades em se conseguir executar determinados tipos de usinagem em seu predecessor.
Portanto, a fresadora é um equipamento especializado em cortar a matéria prima utilizando uma ferramenta chamada fresa (em geral cilíndrica, é composta de diversos gumes cortantes que em movimento rotativo e contínuo montada no eixo da fresadora).
Furadeira
É uma maquina ferramenta que permite operações como furar, alargar, escarear, rebaixar e rosquear com machos. Essas operações são executadas pelo movimento de rotação e avanço do eixo principal. O avanço é transmitido por sistema de engrenagens ou polias, que pode ser manual ou automático. A furadeira é composta pelas seguintes partes: motor, eixo árvore, coluna, mesa e base.

Aplainadora mecânica
As aplainadoras mecânicas, também conhecidas por plainas limadoras, embora não pareçam devido à sua aparência e forma, também são máquinas derivadas do torno mecânico. Seu desenvolvimento ocorreu para resolver certos problemas ocorridos em peças e componentes mecânicos planos e retos. Há vários tipos de plainas.