segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
César Coll e Howard Gardner: pensadores da tecnologia e da educação
César Coll: entender o contexto é
uma das chaves para a aprendizagem
Na década de
1990, o espanhol César Coll, professor de Psicologia Evolutiva na
Faculdade de Psicologia da Universidade de Barcelona e coordenador da reforma
educacional espanhola, foi um dos principais consultores do Ministério da
Educação (MEC), aqui no Brasil, na elaboração dos Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCNs). Estes documentos, elaborados de acordo com a disciplina e com
o segmento de ensino, oferecem diretrizes para a elaboração dos currículos
escolares.
Um dos motivos pelos quais os PCNs não são um
currículo “fechado”, mas apenas uma matriz de referência, deve-se à linha de
pensamento de Coll e à teoria da Aprendizagem Significativa, criada pelo
pensador americano David Ausubel (1918 – 2008). Para Ausubel, aprender
significativamente é ampliar o repertório, isto é, dar um novo significado a
ideias já existentes em nossa mente, com base em novas informações que
recebemos. É como se criássemos novos links mentais, com base no conhecimento
que já temos.
Cool segue nesta linha de pensamento. Para o
espanhol, não importa o que o professor ensina, mas o que o aluno absorve na
aprendizagem. E, para que o estudante aprenda, alguns aspectos devem ser
levados em conta – como o ambiente em que ele está inserido e os conhecimentos
prévios que já tem.
Howard Gardner, o pai da Teoria
das Inteligências Múltiplas
Tentar diferenciar as pessoas e taxá-las de acordo
com os níveis de inteligência não é uma ideia recente. Nos anos 400, os
orientais inventaram testes que se propunham a medir a inteligência dos
indivíduos para separá-los em castas. Mas foi apenas no início do século XX que
essa ideia de “diagnosticar inteligências para melhorar o ensino” foi sendo
incorporada, principalmente pelo trabalho do psicólogo francês Alfred Binet,
que aprimorou os testes orientais e criou os famosos testes de QI (Quociente
de Inteligência), que tinham como objetivo inicial identificar os alunos que
precisavam de reforços extras nos estudos.
Durante décadas, compreendeu-se que a inteligência
humana poderia ser medida de acordo com os resultados deste tipo de teste, mas
hoje se sabe que os exames de QI avaliam, basicamente, nossa capacidade de
raciocínio lógico. Além disso, nas últimas três décadas, a ideia de
inteligência única começou a mudar graças aos conceitos desenvolvidos pelo
psicólogo e professor norte-americano Howard Gardner, que lançou a Teoria
das Inteligências Múltiplas na obra Frames of Mind, de 1983.
Gardner é autor de cerca de 20 livros sobre a
teoria de que o ser humano possui mais de um tipo de inteligência e que,
portanto, os processos de aprendizagem também devem ser individualizados. Suas
ideias causaram grande impacto nos anos 1980, justamente por apresentar um
caminho contrário ao do padrão de avaliação de inteligência mais aceito até
então, o QI. “Poucos gênios são gênios em tudo. Einstein era um gênio
matemático, Shakespeare era um gênio linguístico. Nós temos todos os
potenciais, mas alguns são mais desenvolvidos”, exemplifica Celso Antunes,
geógrafo, especialista em inteligência e cognição.
Fonte: www.institutoclaro.org.br
Brasil terá novo Inventário Florestal até 2016
Depois
de trinta anos do primeiro inventário sobre as florestas do Brasil, o país terá
um novo documento com informações sobre as florestas brasileiras. O primeiro e
único Inventário Florestal Nacional do país é da década de 1980, e teve como
principal foco o monitoramento dos estoques de madeira das florestas. A ministra
do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, destacou que o novo documento será mais
amplo e comprometido com a sustentabilidade. “O objetivo é gerar uma lógica de
exploração sustentável, com emprego, desenvolvimento regional e proteção
ambiental”.
O
levantamento atual foi iniciado em Santa Catarina e no Distrito Federal em 2011
para testes, e começa a ser feito em escala nacional a partir deste ano. A previsão
é que fique pronto até 2016. Segundo a ministra, o inventário terá um papel
relevante para que o poder público oriente melhor as políticas ambientais. “Isso
tem uma importância muito grande para a questão das concessões florestais, para
o estoque de carbono, enfim, para conhecermos o que o Brasil tem em todas as suas
dimensões florestais”.
Fonte: http://www.acaoverde.org.br/v2/mostra.php?noticia=2069
Ela
também ressaltou a importancia do documento para o traçado de uma política
extrativista mais sustentável. “A importância não é só grande na estratégia de
conservação, mas na estratégia econômica de apropriação sustentável que estamos
construindo, de ampliar a participação da madeira nativa no mercado de consumo
legal de madeira no Brasil”.
Para
o diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario
Mantovani, o inventário é fundamental para o país. “O inventário florestal num país
como o Brasil é um fator definitivo. Aqui a questão florestal é determinante,
até porque há muitos dados contraditórios neste debate do Código Florestal, a legislação
teve um conflito muito grande de interesses. Ele irá nortear uma ação de
política pública em relação aos biomas”, disse à Rádio Brasil Atual.
Segundo
o Serviço Florestal Brasileiro, cerca de 62% dos 8,5 milhões de quilômetros
quadrados do Brasil é território composto por florestas, portanto,além da
pesquisa de campo, que será feita por universidades e instituições ambientais,
haverá a análise de imagens feitas por satélite. O novo documento prevê ainda
entrevistas com moradores locais e formas de uso das florestas.
O
objetivo do Inventário Florestal é obter dados de vinte mil pontos florestais
em todo o país, sendo que sete mil deles ficam na Floresta Amazônica. A cada
cinco anos há previsão de atualização dos dados. Segundo Mantovani, o sucesso
deste projeto pode possibilitar que os recursos florestais sejam
democratizados. “Precisamos fazer com que todos os recursos que temos hoje se
transformem em benefícios para todos, e não só para poucos segmentos.”
O
custo total do novo inventário é estimado em R$ 150 milhões, dos quais R$ 65
milhões serão liberados pelo Fundo Amazônia, administrado pelo Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e social (BNDES).
Fonte: http://www.acaoverde.org.br/v2/mostra.php?noticia=2069
sábado, 3 de agosto de 2013
CIENTISTAS DESCOBREM O QUE ESTÁ MATANDO AS ABELHAS, E É MAIS GRAVE DO QUE SE PENSAVA
Como já é
sabido, a misteriosa mortandade de abelhas que polinizam US $ 30 bilhões em
cultura só nos EUA dizimou a população de Apis mellifera na
América do Norte, e apenas um inverno ruim poderá deixar os campos
improdutíveis. Agora, um novo estudo identificou algumas das prováveis causas da morte das abelhas, e os resultados bastante
assustadores mostram que evitar o Armagedom das abelhas será muito
mais difícil do que se pensava anteriormente.
As vendas de fungicidas cresceram
mais de 30% e as vendas de inseticidas também cresceram significativamente no
Brasil durante o primeiro trimestre de 2013. Divulgou a suíça Syngenta, uma das
maiores empresas de agroqímicos e sementes do mundo. Crédito: Bem Margot/AP
Os cientistas tinham dificuldade
em encontrar o gatilho para a chamada Colony Collapse Disorder (CCD),
(Desordem do Colapso das Colônias, em inglês), que dizimou cerca de 10
milhões de colmeias, no valor de US $ 2 bilhões, nos últimos seis anos. Os
suspeitos incluem agrotóxicos, parasitas transmissores de doenças e má
nutrição. Mas, em um estudo inédito publicado este mês na revista PLoS ONE, os cientistas da Universidade de Maryland e do
Departamento de Agricultura dos EUA identificaram um caldeirão de pesticidas e
fungicidas contaminando o pólen recolhido pelas abelhas para alimentarem suas
colmeias. Os resultados abrem novos caminhos para sabermos porque um grande
número de abelhas está morrendo e a causa específica da DCC, que mata a colmeia
inteira simultaneamente
Quando os pesquisadores coletaram
pólen de colmeias que fazem a polinização de cranberry, melancia e outras
culturas, e alimentaram abelhas saudáveis, essas abelhas mostraram um declínio
significativo na capacidade de resistir à infecção por um parasita chamado Nosema
ceranae. O parasita tem sido relacionado a Desordem do Colapso das
Colônias (DCC), embora os cientistas sejam cautelosos ao salientar que as
conclusões não vinculam diretamente os pesticidas a DCC. O pólen foi
contaminado, em média, por nove pesticidas e fungicidas diferentes, contudo os
cientistas já descobriram 21 agrotóxicos em uma única amostra. Sendo oito deles
associados ao maior risco de infecção pelo parasita.
O mais preocupante, as abelhas
que comem pólen contaminado com fungicidas tiveram três vezes mais chances de
serem infectadas pelo parasita. Amplamente utilizados, pensávamos que os
fungicidas fossem inofensivos para as abelhas, já que são concebidos para matar
fungos, não insetos, em culturas como a de maçã.
“Há evidências crescentes de que
os fungicidas podem estar afetando as abelhas diretamente e eu acho que fica
evidente a necessidade de reavaliarmos a forma como rotulamos esses produtos
químicos agrícolas", disse Dennis vanEngelsdorp,
autor principal do estudo.
Os rótulos dos agrotóxicos
alertam os agricultores para não pulverizarem quando existem abelhas
polinizadoras na vizinhança, mas essas precauções não são aplicadas aos
fungicidas.
As populações de abelhas estão
tão baixas que os EUA agora tem 60% das colônias sobreviventes do país apenas
para polinizar uma cultura de amêndoas na Califórnia. E isso não é um problema
apenas da costa oeste americana - a Califórnia fornece 80% das amêndoas do
mundo, um mercado de US $ 4 bilhões.
Nos últimos anos, uma classe de
substâncias químicas chamadas neonicotinóides tem sido associada à morte de abelhas e
em abril os órgãos reguladores proibiram o uso do inseticida por dois anos na
Europa, onde as populações de abelhas também despencaram. Mas Dennis vanEngelsdorp,
um cientista assistente de pesquisa na Universidade de Maryland, diz que o novo
estudo mostra que a interação de vários agrotóxicos está afetando a saúde das
abelhas.
“A questão dos agrotóxicos em si
é muito mais complexa do acreditávamos ser", diz ele. "É muito mais
complicado do que apenas um produto, significando naturalmente que a solução
não está em apenas proibir uma classe de produtos.”
O estudo descobriu outra
complicação nos esforços para salvar as abelhas: as abelhas norte-americanas,
que são descendentes de abelhas europeias, não trazem para casa o pólen das
culturas nativas norte-americanas, mas coletam de ervas daninhas e flores
silvestres próximas. O pólen dessas plantas, no entanto, também estava
contaminado com pesticidas, mesmo não sendo alvo de pulverização.
“Não está claro se os pesticidas
estão se dispersando sobre essas plantas, mas precisamos ter um novo olhar
sobre as práticas de pulverização agrícola", diz vanEngelsdorp
Fonte: Quartz News
segunda-feira, 29 de julho de 2013
Embrapa desenvolverá pesquisas para controle da Helicoverpa armigera em Mato Grosso
A ameaça provocada pela lagarta Helicovespa armigera às lavouras
mato-grossenses tem preocupado os produtores do estado. Para reduzir os riscos
de perdas causadas pela praga, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
(Embrapa) está iniciando trabalhos de pesquisa e de transferência de tecnologia
sobre o problema.
As ações fazem parte da distribuição de tarefas entre as instituições
componentes do Grupo Helicoverpa Mato Grosso. O grupo de trabalho foi criado
pela Aprosoja e reúne instituições de pesquisa e entidades de classe de todo o
estado.
Neste primeiro momento a Embrapa se propôs a desenvolver duas pesquisas.
Em uma delas será avaliado o efeito do sistema produtivo sobre a dinâmica da
lagarta.
“Será que soja sobre milho, por exemplo, dá maiores condições para a
proliferação da praga? E soja sobre braquiária? Queremos saber como o sistema
produtivo influencia na propagação da praga”, explica o pesquisador da área de
Entomologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Rafael Pitta.
Em outra pesquisa será avaliada a suscetibilidade da Helicoverpa
armigera a diferentes inseticidas químicos e biológicos. Segundo Pitta, serão
testadas doses a fim de determinar uma dose diagnóstica em populações de
laboratório suscetíveis. Posteriormente, esta dose será utilizada em populações
de campo para aferir a porcentagem de mortalidade quando comparado à população
de laboratório.
“Se morrerem menos de 95%, saberemos que um percentual maior apresenta
algum grau de resistência. Esta ferramenta é importante para o produtor pensar
na aquisição de produtos. Se a população está com razão de resistência a uma
molécula, ele deverá evitá-la. É importante saber para que ele faça a rotação
de produtos e evite a seleção de organismos resistentes”, explica o
entomologista da Embrapa.
Atualmente as pesquisas estão em fase de planejamento. Os projetos estão
sendo elaborados e até o fim de agosto serão submetidos à aprovação de um
comitê técnico da Aprosoja.
Paralelamente à realização das pesquisas, a Embrapa também apoiará o
desenvolvimento de ações de transferência de tecnologia em Mato Grosso, de modo
a formar multiplicadores de conteúdo. Assim, será possível levar até os
produtores informações atualizadas sobre o manejo da praga.
A lagarta
Lagartas do gênero Helicoverpa estão presentes nas lavouras de todo o
mundo. Um exemplo é a Helicoverpa zea, que ataca as espigas de milho nas
plantações brasileiras. A espécie Helicoverpa armigera, entretanto, foi
identificada pela primeira vez no Brasil em dezembro do ano passado. Atualmente
ela já se encontra disseminada em boa parte do território nacional, inclusive
em Mato Grosso, onde ainda não causou grandes prejuízos.
Pesquisas com o DNA da praga buscam identificar a forma de entrada da
espécie no país, mas sabe-se que suas mariposas têm capacidade de voos a
distâncias superiores a 1.000 km.
Uma das preocupações com a Helicoverpa armigera é o fato dela atacar
várias espécies de interesse econômico, como soja, algodão,
feijão, milho e tomate. Além disso, tem alta
capacidade de dispersão dos indivíduos voadores (mariposas); elevada capacidade
de reprodução e sobrevivência; potencial de desenvolvimento de resistência a
inseticidas; e alta capacidade de adaptação a diferentes ambientes, climas e
sistemas de cultivo.
Entretanto, algumas medidas de controle já podem ser tomadas pelos
produtores. A principal delas é fazer o monitoramento para avaliar a real
necessidade de pulverizar. De acordo com o pesquisador Rafael Pitta é preciso
ir ao campo, contabilizar o número de lagartas e saber identificar as espécies
para evitar uso inadequado de produtos. Este monitoramento deve ser feito com
pano de batida, podendo ser complementado utilizando armadilha luminosa e
feromônio sexual.
“A armadilha luminosa vai atrair uma gama de espécies, entre ela a
Helicoverpa armigera. Já o feromônio sexual é especifico e só virá a Helicoverpa,
o que ajuda na em sua identificação. Somente em função deste monitoramento é
que o produtor fará a pulverização. Reduzindo o numero de pulverizações, ele dá
chance para a sobrevivência dos inimigos naturais que são importantes no
controle natural da praga”, explica o pesquisador.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
16 PRINCÍPIOS DO VAREJO RESPONSÁVEL
1. ÉTICA NOS
NEGÓCIOS
Os varejistas devem buscar e oferecer aos
consumidores informações transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a
origem e a produção dos produtos e serviços que comercializam e seus impactos
nos princípios da sustentabilidade.
2. PROCEDÊNCIA
DOS PRODUTOS
Os varejistas devem buscar e oferecer aos
consumidores informações transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a
origem e a produção dos produtos e serviços que comercializam e seus impactos
nos princípios da sustentabilidade.
3. CADEIA DE
SUPRIMENTOS
Os
varejistas devem influenciar a operação de sua
cadeia de suprimentos, especialmente na criação e reforço de condições sociais
e institucionais comprometidas com os princípios da sustentabilidade.
4. EMPREGADOS
Os
varejistas devem implementar proteções e garantias
de trabalho decente para todos os seus empregados. Práticas e políticas de
pessoal devem revigorar as relações humanas, trazendo significado para a vida
das pessoas e criando ambientes abertos para a manifestação de opiniões e
geração de ideias.
5. OPERAÇÕES DOS
NEGÓCIOS
Os
varejistas devem atuar de forma transparente,
dentro da legalidade e praticar, avaliar e auditar os princípios sociais,
econômicos e ambientais da sustentabilidade em todas as etapas e locais de suas
operações.
6. LOGÍSTICA
Os
varejistas devem estruturar seus processos de
compra, transporte, armazenagem, comercialização e distribuição considerando a
minimização dos impactos sociais, econômicos e ambientais do conjunto das
partes interessadas.
7. ATRIBUTOS DE
QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Os
varejistas devem considerar no repertório de
qualidade dos produtos e serviços comercializados, atributos como durabilidade,
simplicidade, acessibilidade, clareza de informação, impactos econômicos,
sociais e ambientais, excelência no atendimento e reconhecimento às ideias dos
consumidores.
8. ATENDIMENTO
Os
varejistas devem atender os seus clientes com
cortesia e atenção, procurando compreender as suas necessidades de consumo e
orientar as suas opções de compra conforme os princípios do consumo consciente
e da sustentabilidade, transmitindo essa cultura a todos os empregados, como
importante diferencial do seu negócio.
9. MARKETING
Os
varejistas devem adotar estratégias de marketing
que atendam às reais necessidades do consumidor. As campanhas de publicidade
devem evidenciar as qualidades dos produtos e serviços que asseguram a saúde e
a segurança do consumidor, incentivar o consumo consciente e desestimular o
consumo supérfluo e o desperdício.
10. CONSUMO
CONSCIENTE
Os varejistas devem contribuir ativamente para a
elevação do grau de consciência do consumidor quanto à real necessidade de
consumo, às propriedades do que é consumido e à destinação de todos descartes
associados ao consumo.
11. CRÉDITO
RESPONSÁVEL
Os
varejistas devem contribuir ativamente para educar
e estimular a responsabilidade e a competência do consumidor no uso do crédito
como insumo saudável para sua vida financeira.
12. CONCORRÊNCIA
Os
varejistas devem promover, como elo entre todos os
componentes da cadeia de suprimentos e o consumo, um ambiente de colaboração
com seus concorrentes, em temas referentes aos interesses e responsabilidades
mútuos e coletivos.
13. INTERATIVIDADE
COM AS COMUNIDADES
Os
varejistas devem liderar, promover ou participar de
parcerias com o poder público e/ou de movimentos articulados com as
comunidades, que visem a melhoria das condições de vida da sociedade.
14. MERCADOS
INCLUSOS
Os
varejistas devem conhecer os impactos de suas
operações e da produção e consumo dos produtos e serviços que comercializam, na
geração de renda e no acesso ao consumo por parte das populações mais pobres,
contribuindo para a sustentabilidade do país e das regiões que podem
influenciar.
15. AUTORREGULAÇÃO
E INTERATIVIDADE COM O PODER PÚBLICO
Os varejistas devem interagir com o poder público,
contribuindo para o estabelecimento das leis aplicáveis à realização de seus
negócios e, sempre que possível, adiantar-se ao estabelecido pela legislação,
autorregulando seu comportamento e disseminando essas práticas em seu setor e
em seus locais de influência.
16. MEIO AMBIENTE
Os
varejistas devem assumir sua responsabilidade na
redução da pegada social e ecológica da humanidade. Metas radicais e
desafiadoras de contribuição para a melhoria das condições socioambientais
devem ser adotadas e perseguidas.
Esses princípios são do 4º Prêmio Fecomércio de
Sustentabilidade realizado pela FecomércioSP, em parceria com a fundação Dom
Cabral (FDC), que reconhece iniciativas de todo o País com foco em inovação.
Sustentabilidade: Futuro do mercado depende de adaptação à economia verde
Estudo
do Pnuma sugere que habilidades das empresas em adaptar-se às mudanças do meio
ambiente serão essenciais para o setor privado nos próximos anos.
Um modelo de
sociedade mais sustentável envolve, de um lado, consumidores mais conscientes
e, de outro, empresas dispostas e preparadas a inovar no atendimento às suas
demandas, oferecendo-lhes alternativas de produtos e serviços mais
sustentáveis. Estudos como esse do Pnuma confirmam que é possível – e muito
interessante do ponto de vista econômico – investir no sentido de alcançar o
bem-estar desejado com um uso muitíssimo inferior de recursos naturais. Mais do
que uma tendência, essa mudança de paradigma rumo à economia verde parece ser a
alternativa viável para combater os efeitos dos padrões insustentáveis de
produção e consumo que vêm sendo adotados há dezena de anos.
O futuro do setor
privado dependerá, cada vez mais, da habilidade do comércio de adaptar-se às
mudanças do meio ambiente, além de desenvolver bens e serviços que reduzam o
impacto das mudanças climáticas.
A conclusão é parte
de um relatório, divulgado pelo programa das Nações unidas para o Meio Ambiente,
Pnuma, no dia 21 de junho, em Nairóbi, capital do Quênia.
Mercado
O documento, “GEO-5
para o Negócio:Impactos de Mudanças Ambientais sobre o setor Corporativo”, cita
a escassez de água, emissão de químicos nocivos e outras preocupações
ambientais.
Segundo o relatório, o
mercado também sofre com o impacto dos custos operacionais dos produtos e
disponibilidade de matérias-primas.
Mas de acordo com o
Pnuma, as mudanças ambientais também oferecem grandes oportunidades para os
negócios e para empresários que saibam gerenciá-las.
Decisões Mais
Criativas
O chefe do Pnuma,
Achim Steiner, afirmou que o estudo fala sobre a realidade das mudanças e a
escassez de recursos naturais, alem de delinear como decisões mais criativas,
por parte do setor privado, podem ajudar o mundo a vencer esses obstáculos.
Segundo Steiner, o
mundo está à procura de soluções, sejam elas para a economia de água,
infraestrutura à prova das mudanças climáticas ou economia verde.
Os gastos com energia
foram citados no relatório como exemplo dos hospitais, que consomem mais que o
dobro de eletrecidade que um escritório do mesmo tamanho. No Brasil, os
hospitais utilizam mais de 10% do consumo comercial de energia no país.
O estudo do Pnuma
baseou-se no Panoram Ambiental Global (GEO 5), considerado a análise mais
abrangente da ONUsobre o estado do meio ambiente no mundo.
A agencia da ONU faz
ainda uma análise detalhada dos setores de construção, químicos, mineração,
produção de alimentos e outras indústrias, e como o mercado pode se ajustar
para vantagens competitivas em longo prazo.
domingo, 9 de junho de 2013
DESMATE NA AMAZÔNIA CAI 54% NO 2º SEMESTRE DE 2013
www.pop.com.br
Mato Grosso é o estado que mais desmata
O desmatamento da
Amazônia legal (área que engloba os estados que possuem a vegetação amazônica –
todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do maranhão) teve queda
de 54% em março e abril de 2013, em comparação com o mesmo bimestre do ano
passado.
Os dados foram
divulgados sai 6 de maio deste ano pelo Instituto Nacional de Pesquisa (Inep),
de São José do campo (SP), e fazem parte do relatório do sistema de
monitoramente de desmatamento em tempo real da Mazônia Legal (Deter).
No período de 2013, a
floresta perdeu uma área de 175,94 km¹², total equivalente a dez vezes o
tamanho da Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Em março e abril de 2012,
a perda da vegetação captada pelo Inep foi de 383,19 km². Na comparação com o
dematamento registrado no segundo bimestre de 2011, a queda foi mais acentuada:
70%.
De acordo com o Inep,
foi possível visualizar em março 44% da área da região amazônica e, em abril,
58%. Segundo o Instituto, o restante ficou encoberto por nuvens, que
impossibilitaram a detecção da área de desmatamento.
O Deter registra
tanto áreas de corte raso, quanto os satélites detectam a completa retirada da
floresta nativa, quanto áreas com evidencia de degradação decorrente de
extração de madeira ou incêndios florestais, casos que fazem parte do processo
de desmatamento na região.
Mato Grosso é o estado que mais desmata
www.nopoder.com.br
Segundo as
informações do Inep, Mato Grosso foi o estado que mais registrou áreas de
florestas devastadas no últimos dois meses. Os satélites detectaram um total de
83,57 km² de vegetação nativa derrubada em março e abril deste ano.no entanto,
na comparação com o mesmo período de 2012, houve queda de 61%. Rondônia ficou
na 2ª posição da lista dos estados qua mais detectaram a floresta, seguido do
Amazonas e roraima.
Dados atuais
No fim de 2012, o
Ministério do meio Ambiente divulgou que a Amazônia Legal registrou o menor índice
de desmatamento desde que foram iniciadas as medições, em 1988, pelo Inep.
De acordo com dados
do projeto de Monitoramento de Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que
fornece taxas anuais de desmatamento, entre agosto de 2011 e julho de 2012
houve o desmatamento de 4.656 km² de floresta, área equivalente a mais de três
vezes o tamanho da cidade de São Paulo.
O índice foi 27% menor
que o total registrado no período entre agosto de 2010 e julho de 2011 (6.418
km²). Foi a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em
1988.
Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/desmate-na-amazonia-cai-54-no-2-bimestre-de-2013-em-relacao-2012.html
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Cúpula Mundial Juvenil de Sustentabilidade reúne 30 países
www.bempublico.com.br
O
estilo de vida dos jovens de hoje refletiraá sobre o futuro. Para que esses
reflexos sejam positivos, Berlin está sediando de 10 a 20 de maio de 2013, a 1ª
Cúpula Mundial Juvenil de Sustentabilidade, com o tema “Juventude e
Sustentabilidade na vida cotidiana”. O evento reúne 160 jovens entre 15 e 20
anos de 30 países, entre os quais emergentes e em desenvolvimento, como o
Brasil, a China, Índia, Nepal, Rússia, EUA e Turquia.
O
projeto é iniciativa da organização ambiental internacional YouThinkGreen, e
tem como objetivo convidar os jovens do mundo a procurarem respostas para
aspectos do desenvolvimento sustentável, assim como a que deem sugestões para
um futuro mais responsável com relação ao meio ambiente.
Jovens no
papel de adultos –
Na cúpula. Os jovens dão suas próprias ideias quanto a desafios como as
alterações climáticas, a degradação ambiental e a desigualdade social. Cultura,
ciência, economia, política e mídia são alguns dos assuntos-chave da rodada de
conversas. Os temas são examinados em palestras, discussões, workshops. Entre as
empresas apoiadoras do projeto estão a Volkswagen e as fundações Marcator,
Konrad Adenauer e Robert Bosch.
Segundo
Kora Röslen, gerente de projetos da YouThinkGreen e uma das organizadoras da
cúpuala, unidos, os jovens têm a oportunidade de agir em parceria com governos
de diversos países, fazendo observações capazes de acelerar ou até mesmo
modificar decisões a serem tomadas por seus representantes políticos.
Este
é um momento de troca de ideias sobre como o planeta pode ficar mais
sustentável, através de ações simples como: com que frequência a pessoa faz
compras ou em que estilo viaja. Essas pequenas coisas podem transformar o
futuro de nosso planeta para melhor ou para pior. “Cabe a nós decidir como
queremos viver daqui a alguns anos”, observa Röslen, em entrevista à WD Brasil.
Sustentabilidade
em destaque - Além de uma exposição aberta ao público, o
evento destaca ações participativas como a “Árvore da Esperança”, dando aos
jovens a oportunidade de pensar sobre mudanças ecossociais e uma justiça social
global que torne a vida praticável para todos. Acompanhada por música,
flashmobs e outras interações, a “Árvore da Esperança” abre espaço para uma
intensa torça de ideias.
À
frente do bate-papo sobre o futuro dos jovens e do planeta foram escalados os
cientistas Ernest Ulrich Von Weizäcker, pioneiro de desenvolvimento sustentável;
o professor Hans Joachim Schellhnuber, diretor do Instituto de pesquisa do
Impacto Climático em Potsdam; e o ator Hannes Jaenicke.
Kora
Röslen enfatizou que os organizadores do evento esperam conseguir conscientizar
os jovens para que já possam adotar um estilo de vida em que haja lugar para a
reflexão sobre seu comportamento de consumo.
Composta
por jovens embaixadores do clima em prol do desenvolvimento sustentável, a YouThinkGreen
foi criada em meados de 2008. Eles desenvolveram projetos de sustentabilidade
em seus respectivos países, além de participar da Cúpula Juvenil Mundial sobre
Desenvolvimento Sustentável. Alguns dos participantes foram qualificados por
concurso público.
lounge.obviousmag.org
POLÍTICA QUE INTEGRA LAVOURA, PECUÁRIA E FLORESTA ENTRA EM VIGOR EM SEIS MESES
O governo federal definiu os
benefícios para agricultores que adotam sistemas integrados de recuperação de
áreas degradadas. As normas fazem parte da Lei 12.805/13, que entra em vigor em
seis meses, e institui a Política Nacional de Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta publicada dia 30 de abril de 2013, no Diário Oficial
da União.
A Política Nacional de Integração
Lavoura-Pecuária-Floresta tem entre seus objetivos a preservação e a melhoria
das condições físicas, químicas e biológicas do solo e a atenção aos princípios
e às leis de proteção ambiental. A publicação também prevê o estímulo a medidas
alternativas às queimadas, além do uso diversificado da terra com a finalidade
de melhorar a renda do produtor rural.
Segundo o texto, a norma é uma
“estratégia de produção sustentável que integra as atividades agrícolas,
pecuárias e florestais, realizadas na mesma área com vistas à recuperação de
áreas degradas, à viabilidade econômica e à sustentabilidade ambiental”.
Um dos princípios estabelecidos visa
à sustentabilidade econômica dos empreendimentos rurais por meio da melhoria
dos índices de produtividade e de qualidade dos produtos agropecuários e
florestais.
Entre os incentivos oferecidos pela
lei está a criação e fomentação de linhas de crédito rural para obtenção de
empréstimos em bancos oficiais e de benefícios associados a programas de
infraestrutura rural (energia, irrigação e armazenagem, entre outros).
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Água Solar: tecnologia de purificação desenvolvida na Amazônia vai entrar no mercado
Purificador
garante a saúde dos indígenas na Amazônia. (Fonte da imagem: Divulgação/INPA).
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