1ª Fase do 3º Ciclo - Turma B

ALUNOS
1. ADRIANO JUNIOR DE LIMA
2. ALEX DOS SANTOS AGUIAR
3. AMANDA DE ALMEIDA DA SILVA
4. ANA CAROLINA ARGENTON
5. ANDRESSA VAZ GOMES
6. ANDRIELI DA SILVA REGNER
7. BRUNA DE ALMEIDA ZARK
8. FELIPE ROSA
9. LUCAS LIMA DA SILVA
10. MARCELO AUGUSTO ROQUE DE OLIVEIRA
11. MARIANA DA LUZ MARQUES
12. MARLON LUCAS PACHECO FERREIRA LUIS
13. MIRIA LEWANDOWSKI MACEDO DE GOES
14. NATHALIA ODORICO DA SILVA
15. NATHALIA VASSOLER BOTELHO
16. OTAVIO XAVIER DE LIMA
17. POLIANA FERREIRA LABRES
18. RAQUEL BONIFACIO CASTILHO
19. ROBSON RODRIGO KUREK
20. SABRINA GABRIELLI FERREIRA TELES
21. SAMARA LETICIA CORREIA
22. SHIRLEY PEREIRA DA IGREJA
23. TAISA FERREIRA DA SILVA
24. THAISE HOSS
25. TIAGO ALCANTARA PEREIRA
26. VICTOR ANDRÉ KNORST MAESTRI
27. VICTOR HUGO DOS SANTOS COIMBRA
28. VINICIUS EDUARDO ZILIO MALAGE
29. VINICIUS SILVA PORFÍRIO
30. VITO ENZO NASCIMENTO ZILIO

1         VIDA E AMBIENTE
1.1   ADAPTAÇÃO DOS SERES VIVOS
1.2   BIODIVERSIDADE
EQUIPE
Andressa Vaz Gomes
Tenho 11 anos. Nasci no dia 26 de setembro de 1999 no município de Marau-RS. Estudo 1°fase do 3°ciclo, turma “B”, da Escola Estadual Rui Barbosa, Nova Mutum-MT.  Moro em Novo Mutum há 5 anos com meus pais. Minha mãe é professora de Física e meu pai trabalha na BRF (antiga Perdigão). Eu pretendo ser arquiteta.

Nathalia Vassoler Botelho
Nasci em Nova Mutum-MT no dia 17/12/1999. Estudo Escola Estadual Rui Barbosa no 1° ciclo da 3° fase, turma B. Moro com meus pais e meu irmão menor e tenho sonho de se uma arquiteta.

Mariana Da Luz Marques
Nasci em 14/04/1999 e moro em Nova Mutum há 12  anos com a minha mãe, um irmão, a vovó, uma tia e um primo. A minha mãe trabalha no escritório de uma fazenda. A minha avó é aposentada. A tia trabalha de faxineira e meu irmão é empacotador do Supermercado Jenai. Pretendo ser uma grande empresaria ou arquiteta. Gostaria de continuar sendo colega da Andressa Vaz Gomes até concluirmos a faculdade.

BIODIVERSIDADE









ECOLOGIA
A ecologia é a ciência que estuda os ecossistemas. Em cada ecossistema, os seres vivos que encontramos estão adaptados à vida naquele ambiente. O crescimento da população humana tem provocado muitas agressões ao ambiente. A interferência do ser humano sobre os ecossistemas tem sido objeto de estudo da ecologia, o que tem permitido conscientizar muitas pessoas a natureza não está a serviço ser humano. A humanidade depende dela e não pode fazer o que bem entende sem sofrer as dramáticas consequências disso. A Ecologia pode ser dividida em Auto-ecologia (um organismo individual em seu ambiente), Demo-ecologia (cada população separadamente) e Sinecologia (comunidades de organismos). A maior compreensão dos conceitos ecológicos e da verificação das alterações de vários ecossistemas pelo homem levou ao conceito da Ecologia Humana que estuda as relações entre o homem e a biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção da sua saúde, não só física, mas também social. Com o passar do tempo surgiram também os conceitos de conservação que se impuseram na atuação dos governos, quer através das ações de regulamentação do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer através de várias organizações ambientalistas que promovem a disseminação do conhecimento sobre estas interações entre o homem e a biosfera.

ECOSSISTEMA   
O ecossistema é a unidade principal de estudo da ecologia e pode ser definido como um sistema composto pelos seres vivos (meio biótico) e o local onde eles vivem (meio abiótico, onde estão inseridos todos os componentes não vivos do ecossistema como os minerais, as pedras, o clima, a própria luz solar, e etc.) e todas as relações destes com o meio e entre si. Para que se possa delimitar um “sistema ecológico” ou ecossistema é necessário que haja quatro componentes principais: fatores abióticos, que são os componentes básicos do ecossistema; os seres autótrofos, geralmente as plantas verdes, capazes de produzir seu próprio alimento através da síntese de substâncias inorgânicas simples; os consumidores, heterotróficos – que não são capazes de produzir seu próprio alimento, ou seja, os animais que se alimentam das plantas ou de outros animais; e os decompositores, também heterotróficos, mas que se alimentam de matéria morta.



























Comentário da equipe
Andressa: Aprendi a classificação dos animais e a importância da adaptação para os animais sobreviverem.
Mariana: Antes dessa pesquisa eu não sabia que os animais tinham uma classificação cientifica. É importante e bem interessante sabermos que as coisas na natureza são classificadas pelos cientistas para facilitar o estudo dos alunos.
Nathalia: A classificação que o cientista Lienu fez é interessante. Aprendi sobre a biodiversidade dos animais.
Foi bom aprendermos sobre o ecossistema e que no Brasil temos uma diversidade de biomas, como: Mata Atlântica, Mata Amazônica, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampas, Manguezal e Cerrado.


Comentário coletivo

Observamos, no decorrer do trabalho, que foi importante estudar os ecossistemas brasileiros porque aprendemos a diversidade, a riqueza de Biomas que existe em nosso país: Mata Atlântica, Mata Amazônica, Manguezal, Caatinga, Cerrado, Pantanal, Pampas e outros. Também, foi importante saber que no Brasil existem leis como o Código Florestal que protege esses biomas para que o homem não destrua tudo para produzir agricultura e pecuária para enriquecer. Para produzir alimentos não precisa destruir tudo. É possível preservar uma parte como diz no Código: 80% da floresta Amazônica, 35% do Cerrado e 20% dos outros biomas.

Fonte


2         VIDA E AMBIENTE
2.1   A CELULA ANIMAL
2.2   A CELULA VEGETAL
Equipe
Adriano Junior De Lima
Tenho 11 anos e nasci em Nova Mutum. Estudo na Escola Estadual Rui Barbosa na turma B da 1° fase do 3° ciclo. Pretendo ser técnico em informática.
Tiago Alcantara Pereira
Tenho 13 anos e nasci em Cuiabá. Estudo na Escola Estadual Rui Barbosa na turma B da 1° fase do 3°ciclo. Pretendo ser técnico em informática.















3         VIDA E AMBIENTE
3.1   ANIMAIS VERTEBRADOS
3.2   ANIMAIS INVERTEBRADOS
EQUIPE
Andrieli Da Silva Regner
Tenho 12 anos de idade e moro com meus pais em Nova Mutum-MT há seis anos. Morávamos em Maravilha-SC. Gosto muito de morar em Nova Mutum, onde fiz muitos amigos; adorei a cidade porque ela é bonita. Gosto de navegar na internet e de viajar para o Rio Grande do Sul na casa dos meus tios. Pretendo cursar a faculdade de Direito.

Ana Carolina Argenton
Tenho 12 anos e nasci em Nova Mutum-MT. Moro com meus pais e meus irmãos. Gosto muito da cidade pois é uma cidade bonita e nela tenho vários  amigos. Gosto de ir na casa da minha prima que também mora em Nova Mutum e pretendo cursar a faculdade de Medicina.

Vito Enzo Nascimento Zilio
Tenho 12 anos de idade e nasci em Nova Mutum-MT. Moro com meus pais. Gosto de Morar em Nova Mutum; é uma cidade muito bonita onde tenho bastante amigos aqui. Pretendo morar aqui até eu terminar a faculdade. Gosto de viajar para Sorriso na casa da minha irmã. Gosto muito de chocolate e pretendo cursar a faculdade de Arquitetura.

Vertebrados
São animais com coluna vertebral ou espinha. Ex. Peixes, anfíbios, répteis, aves e os mamíferos.
Desde os protozoários, unicelulares e microscópicos, até os grandes polvos e lulas, que atingem vários metros de comprimento, os invertebrados formam uma ampla variedade de seres, equivalente a mais de noventa por cento dos animais existentes, distribuídos por todas as partes do mundo.

Invertebrados
Invertebrados são todos os animais que não possuem a coluna vertebral ou coluna dorsal, em oposição aos vertebrados, que possuem alguma forma de esqueleto interno, ósseo ou cartilaginoso. Afora a ausência de coluna vertebral, os invertebrados têm muito pouco em comum. São geralmente animais de corpo mole, sem esqueleto interno rígido para ligação dos músculos, mas em muitos casos com esqueleto externo rígido, que serve também de proteção ao corpo, como os moluscos, crustáceos e insetos. Devido a sua heterogeneidade, a classificação dos invertebrados obedece mais a critérios descritivos do que a normas de distinção filogenética. O termo taxionômico invertebrados, antes usado em oposição a vertebrados -- ainda vigente como nome de um subfilo -- não é mais usado na classificação sistemática moderna. Os invertebrados podem pertencer aos dois grandes sub-reinos em que se divide o reino animal: protozoários e metazoários.














4         VIDA E AMBIENTE
4.1   VIDA VEGETAL
EQUIPE
Thaise Hoss
Tenho 12 e moro em Nova Mutum-MT há dois anos. Nasci em São Carlos-SC. Gosto de mexer no computador e conversar  com minhas amigas. Estudo na Escola Estadual Rui Barbosa, na 1ª fase do 3º ciclo, turma B. Nossa equipe apresentará o tema Vida vegetal.
Samara Leticia Correia
Tenho 12 anos e nasci em Nova Mutum.  Moro com meus pais e meu irmão. Estudo na Escola Estadual Rui Barbosa o tema que será apresentado pela minha equipe é Vida Vegetal.
Sabrina Gabrielli Ferreira Teles











Comentário da equipe
Aprendemos que o reino vegetal está classificado de acordo com as características dos vegetais, como os vegetais vasculares e vegetais avasculares e entre eles ainda classificados em Briófitas, Pteridófitas, Angiospermas e Gimnospermas. Aprendemos também o processo e a importância da fotossíntese e uma relação de vegetais que são característicos do nosso País, o Brasil.


5         VIDA E AMBIENTE
5.1   OUTRAS FORMAS DE VIDA
EQUIPE
Marcelo Augusto Roque de Oliveira
Tenho  12 anos. Nasci em RONDONIA no dia 12 de outubro de 1998. Moro com a minha mãe e meu irmão em Nova Mutum-MT. Minha mãe é Doreni Roque. Meu irmão é Jhonatan Kleber Roque Mello. Estou na 1ª fase do 3º ciclo, turma B da Escola Estadual Rui Barbosa. Gosto de Futsal e viajar. Pretendo fazer Direito.
Marlon Lucas Pacheco Ferreira Luis
Tenho  12 anos. Nasci em NOVA MUTUM -MT no dia 5 de AGOSTO de 1999. Moro com os meus pais em Nova Mutum-MT. Meus pais são MARTA OSANA e SIDINEY DE OLIVEIRA e meus irmoes GABRIEL ;GUILHERME;MURILO. Estou na 1ªfase do 3ºciclo Turma B na Escola Estadual Rui Barbosa. Gosto de futsal e viajar. Pretendo ser Jogador de Futebol.
Vinicius Silva Porfírio
Tenho  11 anos. Nasci em NOVA MUTUM -MT no dia 4 de Julho de 1999. Moro com os meus pais em Nova Mutum-MT. Meus pais são AGNALDO DE SOUZA PORFIRIO e MARIA DE FATIMA DA SILVA. Estou na 1ª fase do 3º ciclo, turmaB da Escola Estadual Rui Barbosa. Gosto de futsal e viajar. Pretendo se Médico.
FUNGOS E BACTÉRIAS
Fungos
Este é o nome geral dado a um grande grupo de plantas que, apesar de diferirem muitíssimo em aparência, são formas simples de vida vegetal. Não tem flores e usualmente multiplicam-se pelos espórios, células minúsculas que, se caem em solo úmido, crescem formando um novo fungo.
Os fungos não contem clorofila, que é própria das formas mais desenvolvidas de plantas. Uma vez que a clorofila é essencial aos vegetais para o processo alimentar, os fungos sobrevivem da comida elaborada por outras plantas e animais.
Alguns obtem o alimento de criaturas vivas, e causam muitas doenças em seres humanos, animais e plantas. Outros vivem de animais mortos e vegetais. Certas espécies de fungos são usadas para manufaturar tintas e drogas, e de uma delas é feito um importante antibiótico, a penicilina.
Os episódios dos fungos estão sempre flutuando no ar, apesar de alguns seres tão pequenos que se tomam quase invisível. Estas formas simples de fungos causam mofo.
O homem é suscetível a diversos tipos de micose, originados por um microfungo. Essas doenças são frequentes nos paises tropicais como o Brasil. Esse tipo de microfungo ou cogumelo é chamado fungo imperfeito.

Bactéria
São tão pequenas que a maioria delas só pode ser vista com a ajuda de um microscópio. De fato, algumas vezes são conhecidas como micróbios. Mesmo sendo tão pequenas, são vivas, crescem e muitas podem se movimentar.
Sabemos hoje que há milhões e milhões de bactérias por toda a parte: no ar, na água, no solo e no nosso corpo. Muitas são úteis, de uma forma ou de outra, mas algumas são prejudiciais. A estas denominamos germes. Vários germes podem causr moléstias como a cólera e a meningite.
As bactérias encontradas no solo são benéficas de varias maneiras. Ajudam as folhas velhas e plantas a apodrecer, proporcionando assim alimento às novas plantas. Algumas plantas, como as da família das ervilhas, tem em suas raízes pequenos caroços, que contem milhares de bactérias. Estas fazem um trabalho útil: transformam o nitrogênio do ar em uma substancia química que ajuda as plantas a crescerem fortes.
Algumas das bactérias podem, em condições adequadas, aumentar rapidamente o seu numero. Fazem isso dividindo-se em duas quando atingem determinado tamanho. Duas bactérias que crescem e se dividem em quatro ao final de 20 minutos produziriam mais de 8.000 em 4h, se continuassem a multiplicação na mesma progressão. Isso pode acontecer quando as pessoas contaminam com germes umas às outras.
Fonte: Enciclopédia do Millennium - DBCL Difusão Cultural do Livro

REINO FUNGI

O reino Fungi é um grande grupo de organismos eucariotas, cujos membros são chamados fungos, que inclui micro-organismos tais como as leveduras e bolores, bem como os mais familiares cogumelos. Os fungos são classificados num reino separado das plantas, animais e bactérias. Uma grande diferença é o facto de as células dos fungos terem parede celular que contêm quitina, ao contrário das células vegetais, que contêm celulose. Estas e outras diferenças mostram que os fungos formam um só grupo de organismos relacionados entre si, denominado Eumycota (fungos verdadeiros ou Eumycetes), e que partilham um ancestral comum. Este grupo de fungos é distinto dos estruturalmente similares Myxomycetes (agora classificados em Myxogastria) e Oomycetes. A disciplina da biologia dedicada ao estudo dos fungos é a micologia, muitas vezes vista como um ramo da botânica, mesmo apesar de os estudos genéticos terem mostrado que os fungos estão mais próximos dos animais do que das plantas. Abundantes em todo mundo, a maioria dos fungos é inconspícua devido ao pequeno tamanho das sua estruturas, e pelos seus modos de vida crípticos no solo, na matéria morta, e como simbionetes de plantas, animais, e outros fungos. Podem tornar-se notados quando frutificam, seja como cogumelos ou como bolores. Os fungos desempenham um papel essencial na decomposição da matéria orgânica e têm papéis fundamentais nas trocas e ciclos de nutrientes. São desde há muito tempo utilizados como uma fonte direta de alimentação, como no caso dos cogumelos e trufas, como agentes levedantes no pão, e na fermentação de vários produtos alimentares, como o vinho, a cerveja e o molho de soja.  Desde a década de 1940, os fungos são usados na produção de antibióticos, e, mais recentemente, várias enzimas  produzidas por fungos são usadas industrialmente e em detergentes. São também usados como agentes biológicos no controlo de ervas daninhas e pragas agrícolas. Muitas espécies produzem compostos bioativos chamados micotixinas, como alcalóides e policetídeos, que são tóxicos para animais e humanos. As estruturas frutíferas de algumas espécies contêm compostos psicotrópicos, que são consumidos recreativamente ou em cerimônias espirituais tradicionais. Os fungos podem decompor materiais artificiais e construções, e tornar-se patogenicos para animais e humanos. As perdas nas colheitas devidas a doenças causadas por fungos ou à deterioração de alimentos pode ter um impacto significativo no fornecimento de alimentos e nas economias locais. O reino dos fungos abrange uma enorme diversidade de táxons, com ecologias, estratégias de ciclos de vida e morfologias variadas, que vão desde os quitrídios aquáticos unicelulares aos grandes cogumelos. Contudo, pouco se sabe da verdadeira biodiversidade do reino Fungi, que se estima incluir 1,5 milhões de espécies, com apenas cerca de 5% destas formalmente classificadas. Desde os trabalhos taxonomicos pioneiros dos séculos XVII e XVIII efetuados por Lineu, Christiaan Heindrik Persoon e Elias Magnus Freis, os fungos são calssificados segundo a sua morfologia (caraterísticas como a cor do esporo ou caraterísticas microscópicas) ou segundo a sua fisiologia. Os avanços na genética molecular abriram o caminho à inclusão da análise de ADN na taxonomia, o que desafiou por vezes os antigos agrupamentos baseados na morfologia e outros traços. Estudos filogenéticos publicados no último decénio têm ajudado a modificar a classificação do reino Fungi, o qual está dividido em um sub-reino, sete filos e dez subfilos.


Omphalotus nidiformis, um cogumelo bioluminescente
A maioria dos fungos carece de um sistema eficiente para o transporte de água e nutrientes a longa distância, como o xilema e o floema de muitas plantas. Para ultrapassar estas limitações, alguns fungos, como os do género Armillaria, formam rizomorfos que são morfológica e funcionalmente semelhantes às raízes das plantas.

Diversidade
Os fungos têm uma distribuição mundial, e desenvolvem-se numa grande variedade de habitats, incluindo ambientes extremos como desertos ou áreas com elevadas concentrações de sais ou radiações ionizantes, bem como em sedimentos de mar profundo. Alguns podem sobreviver às intensas radiações ultravioleta e cósmica encontradas durante as viagens espaciais. A maioria desenvolve-se em ambientes terrestres, embora várias espécies vivam parcial ou totalmente em ambientes aquáticos, como o fungo quitrídio Batrachochytrium dendrobatidis, um parasita responsável pelo declínio global das populações de anfíbios. Este organismo passa parte do seu ciclo de vida na forma de um zoósporo móvel, o que lhe permite propulsar-se através da água e entrar no seu hóspede anfíbio. Outros exemplos de fungos aquáticos incluem aqueles que vivem em zonas hidrotermais dos oceanos. Estão descritas formalmente pelos taxonomistas cerca de 100 000 espécies de fungos, mas a biodiversidade global do reino dos fungos não é totalmente compreendida. Com base em observações do quociente entre o número de espécies de fungos e o número de espécies de plantas em ambientes selecionados, estima-se que o reino dos fungos contenha cerca de 1,5 milhões de espécies.

 Bolor cobrindo um pêssego em decomposição
 


Reprodução
A reprodução dos fungos é complexa, refletindo as diferenças de modos de vida e da constituição genética existentes neste reino.[64] Estima-se que um terço de todos os fungos pode reproduzir-se usando mais do que um modo de propagação; por exemplo, a reprodução pode ocorrer em dois estágios bem diferenciados no ciclo de vida de uma espécie, o teleomorfo e o anamorfo. As condições ambientais desencadeiam estados de desenvolvimento geneticamente determinados que conduzem à criação de estruturas especializadas para a reprodução sexuada ou assexuada. Estas estruturas auxiliam a reprodução ao dispersarem eficientemente esporos ou propágulos contendo esporos.

Reprodução assexuada
A reprodução assexuada por meio de esporos vegetativos (conídios) ou através da fragmentação do micélio é comum; ela mantém populações clonais adaptadas a um nicho ecológico específico e permite uma dispersão mais rápida do que a reprodução sexuada.[66] Os fungi imperfecti (fungos que não apresentam estágio sexuado) ou Deuteromycota, incluem todas as espécies que não possuem um ciclo sexual observável.

Reprodução sexuada
A reprodução sexuada com meiose existe em todos os filos de fungos, exceto Glomeromycota. Difere em muitos aspetos da reprodução sexuada de animais e plantas. Existem também diferenças entre grupos de fungos, as quais podem ser usadas para discriminar espécies em função de diferenças morfológicas nas estruturas sexuais e das estratégias de reprodução. Experiências de acasalamento entre isolados de fungos podem identificar espécies com base no conceito biológico de espécie. Os principais agrupamentos de fungos foram inicialmente delineados com base na morfologia das suas estruturas sexuais e esporos; por exemplo, as estruturas portadoras de esporos, ascos e basídios, podem ser usadas na identificação de ascomicetes e basidiomicetes, respetivamente. Algumas espécies permitem o acasalamento apenas entre indivíduos de tipo reprodutor oposto, enquanto noutras podem acasalar e reproduzir-se sexuadamente com qualquer outro indivíduo ou com eles mesmos. As primeiras dizem-se heterotálicas e as segundas homotálicas. A maioria dos fungos tem um estágio haploide e um estágio diploide nos seus ciclos de vida. Nos fungos de reprodução sexuada, os indivíduos compatíveis podem combinar-se fundindo as suas hifas numa rede interconetada; este processo, anastomose, é requerido para o início do ciclo sexual. Os ascomicetes e os basidiomicetes passam por um estágio dicariótico, no qual os núcleos herdados dos dois pais não se combinam imediatamente após a fusão celular, antes permanecendo separados nas células hifais (ver heterocariose).

Ascos de Morchella elata com 8 esporos, vistos com microscópio de contraste de fase

Características
Antes da introdução dos métodos moleculares de análise filogenética, os taxonomistas consideravam que os fungos eram membros do reino Plantae devido a semelhanças nos seus modos de vida: tanto os fungos como as plantas são na sua maioria imóveis, e apresentam semelhanças na morfologia geral e no habitat em que se desenvolvem. Tal como as plantas, muitas vezes os fungos crescem no solo, e no caso dos cogumelos formam corpos frutíferos conspícuos, que por vezes se assemelham a plantas como os musgos. Os fungos são agora considerados um reino separado, distintos das plantas e animais, dos quais parecem ter divergido há cerca de mil milhões de anos. A parede celular dos fungos é composta por glicanos e quitina; enquanto os primeiros são também encontrados em plantas e a última no exosqueleto dos artrópodes,[20][21] os fungos são os únicos organismos que combinam estas duas moléculas estruturais na sua parede celular. Ao contrário das plantas e dos Oomycetes, as paredes celulares dos fungos não contêm celulose.


Dispersão de esporos
O fungo ninho-de-pássaro Cyathus stercoreus


Tanto os esporos assexuados como os sexuados (esporangiósporos) são frequentemente dispersos por ejeção forçada desde as suas estruturas reprodutoras. Esta ejeção garante a saída dos esporos das estruturas reprodutoras bem como a deslocação através do ar por grandes distâncias.

Ecologia
Embora frequentemente inconspícuos, os fungos ocorrem em todos os ambientes da Terra e desempenham papéis muito importantes na maioria dos ecossistemas. Ao lado das bactérias, os fungos são os principais decompositores na maioria dos ecossistemas terrestres (e em alguns aquáticos), tendo, portanto, um papel crítico nos ciclos biogeoquímicos, e em muitas cadeias tróficas. Como decompositores, têm um papel essencial nos ciclos de nutrientes, especialmente como saprófitas e simbiontes, ao degradarem a matéria orgânica em moléculas inorgânicas, que podem então reentrar nas vias metabólicas anabólicas das plantas ou outros organismos.

Simbiose
Muitos fungos têm importantes relações simbióticas com organismos da maioria dos reinos (ou mesmo de todos). Estas interacções podem ser de natureza mutualista ou antagonística; no caso dos fungos comensais parecem não trazer prejuízo nem benefício ao hospedeiro.
Com as plantas: A simbiose micorrízica entre plantas e fungos é uma das mais bem conhecidas associações entre plantas e fungos e tem uma importância significativa para o crescimento e persistência das plantas em muitos ecossistemas; mais de 90% das plantas estabelecem relações micorrízicas com fungos e dependem desta relação para sobreviverem. Os parceiros fúngicos podem também mediar a transferência de carboidratos e outros nutrientes entre plantas. Tais comunidades micorrízicas são chamadas «redes micorrízicas comuns». Um caso especial de micorriza é a mico-heterotrofia, em que uma planta parasita o fungo, obtendo todos os seus nutrientes do seu fungo simbionte. Algumas espécies de fungos vivem nos tecidos no interior das raízes, caules e folhas, sendo então designados endófitos. Tal como nas micorrizas, a colonização endofítica por fungos pode beneficiar os dois simbiontes; por exemplo, os endófitos de ervas fornecem ao seu hospedeiro resistência aumentada aos herbívoros e a outras pressões ambientais, recebendo em troca alimento e abrigo.

Os filamentos escuros são hifas do fungo endofítico Neotyphodium coenophialum nos espaços intercelulares do tecido da bainha da folha de Festuca arundinacea


 Com algas e cianobactérias: Os líquenes são formados por uma relação simbiótica entre algas ou cianobactérias (designados na terminologia dos líquenes como "fotobiontes") e fungos (sobretudo várias espécies de ascomicetes e alguns basidiomicetes), na qual células fotobiontes individuais encontram-se disseminadas num tecido formado pelo fungo. Os líquenes ocorrem em todos os ecossistemas e em todos os continentes, e desempenham um papel-chave na formação do solo e na iniciação da sucessão biológica, sendo as formas de vida dominantes em ambientes extremos, incluindo as regiões desérticas polares, alpinas e semiáridas. São capazes de crescer em superfícies inóspitas, incluindo solos e rochas nus, cascas de árvores, madeira, conchas, cracas e folhas. Como no caso das micorrizas, o fotobionte fornece açúcares e outros carboidratos através da fotossíntese, enquanto o fungo fornece minerais e água. As funções de ambos os organismos simbióticos estão tão intimamente relacionadas que eles funcionam quase como um só organismo; na maioria dos casos o organismo resultante difere muito dos componentes individuais. A linquenização é um modo comum de nutrição; cerca de 20% dos fungos – entre 17 500 e 20 000 espécies – são liquenizados. Entre as caraterísticas comuns à maioria dos líquenes incluem-se a obtenção de carbono orgânico por fotossíntese, crescimento lento, tamanho reduzido, vida longa, estruturas reprodutoras vegetativas de longa duração (sazonais), nutrição mineral obtida sobretudo de fontes aéreas, e maior tolerância à dessecação que a da maioria dos organismo fotossintéticos no mesmo habitat.

O líquen Lobaria pulmonaria, uma simbiose de espécies de fungos, algas e cianobactérias


Com os insetos: Muitos insetos têm relações mutualistas com fungos. Vários grupos de formigas cultivam fungos da ordem Agaricales como fonte de alimento primária, enquanto algumas espécies de carunchos cultivam várias espécies de fungos nas cascas das árvores que infestam. De igual modo, as fêmeas de várias espécies de vespas-da-madeira (género Sirex) injetam os seus ovos juntamente com os esporos de um fungo decompositor de madeira (Amylostereum areolatum) no alburno de pinheiros; o crescimento do fungo fornece as condições nutricionais ideais para o desenvolvimento das larvas da vespa. Sabe-se que também as térmitas da savana africana cultivam fungos, e leveduras dos géneros Candida e Lachancea habitam no trato gastrointestinal de uma grande variedade de insetos, incluindo Neuroptera, escaravelhos, e baratas; não se sabe se estes fungos obtêm algum benefício dos seus hospedeiros.

Como patógenos e parasitas
O patógeno vegetal Aecidium magellanicum causa uma ferrugem, vista aqui num arbusto de Berberis no Chile.


Muitos fungos são parasitas de plantas, animais (incluindo humanos), e doutros fungos. Entre os patógenos importantes de muitas plantas cultivadas que causam danos e prejuízos à agricultura e silvicultura incluem-se o fungo da brusone do arroz, Magnaporthe oryzae, patógenos de árvores que causam a grafiose do ulmeiro, tais como Ophiostoma ulmi e Ophiostoma novo-ulmi, e Cryphonectria parasitica responsável pelo cancro do castanheiro, e patógenos vegetais dos géneros Fusarium, Ustilago, Alternaria, e Cochliobolus.[133] Alguns fungos carnívoros, como Paecilomyces lilacinus, são predadores de nemátodos, que capturam usando um conjunto de estruturas especializadas como anéis constritores ou malhas adesivas.
Alguns fungos podem causar doenças graves em humanos, várias delas fatais se não tratadas. Entre estas incluem-se aspergiloses, candidíases, coccidioidomicose, criptococose, histoplasmose, micetomas, e paracoccidioidomicose. Também as pessoas com imunodeficiências são particularmente suscetíveis a doenças causadas por géneros como Aspergillus, Candida, Cryptococcus, Histoplasma, e Pneumocystis. Outros fungos podem atacar os olhos, unhas, cabelo, e especialmente a pele, os chamados fungos dermatófitos e queratinófitos, causando infecções locais como dermatofitose e pé-de-atleta. Os esporos dos fungos são também uma causa de alergias, e fungos de diferentes grupos taxonómicos podem provocar reações alérgicas.

Uso humano
Células de Saccharomyces cerevisiae vistas com microscopia de contraste de interferência diferencial.


O uso humano dos fungos na preparação e conservação de alimentos e com outros fins, é extenso e tem uma longa história. A apanha e o cultivo de cogumelos são grandes indústrias em muitos países. O estudo dos usos históricos e impacto sociológico dos fungos é conhecido como etnomicologia. Por causa da capacidade deste grupo para produzir uma enorme variedade de produtos naturais com atividades antimicrobianas ou outras, muitas espécies são há muito usadas, ou estão em estudo, para a produção de antibióticos, vitaminas, e drogas anticancerígenas e redutoras do colesterol. Mais recentemente, foram desenvolvidos métodos de engenharia genética para fungos, permitindo a engenharia metabólica de espécies de fungos. Por exemplo, modificações genéticas de espécies de leveduras— que são fáceis de cultivar com taxas de crescimento elevadas em grandes vasos de fermentação—abriu novos caminhos à produção farmacêutica e são potencialmente mais eficientes do que a produção pelos organismos-fonte originais.

Antibióticos
Muitas espécies produzem metabolitos que são fontes importantes de drogas farmacologicamente activas. Particularmente importantes são os antibióticos, incluindo as penicilinas, um grupo estruturalmente relacionado de antibióticos betalactâmicos sintetizados a partir de pequenos péptidos. Apesar de as penicilinas de ocorrência natural como a penicilina G (produzida por Penicillium chrysogenum) terem um espectro de atividade biológica relativamente estreito, uma grande variedade de outras penicilinas podem ser produzidas por modificação química das penicilinas naturais. As penicilinas modernas são compostos semissintéticos, obtidos inicialmente de culturas de fermentação, mas em seguida estruturalmente alterados para obtenção de propriedades desejáveis específicas. Entre outros antibióticos produzidos por fungos incluem-se: griseofulvina de Penicillium griseofulvin usada no tratamento de infecções da pele, cabelo e unhas, causadas por dermatófitos;[165] ciclosporina, usada como imunossupressor em cirurgia de transplantação; e o ácido fusídico, usado para ajudar no controlo de infecção pela bactéria Staphylococcus aureus resistente à meticilina.[166] O uso em larga escala destes antibióticos no tratamento de doenças bacterianas, como a tuberculose, sífilis, lepra, e muitas outras, começou no início do século XX e continua a desempenhar um papel principal na quimioterapia antibacteriana. Na natureza, os antibióticos de origem fúngica ou bacteriana, parecem desempenhar um duplo papel: em concentrações elevadas agem como defesa química contra a competição de outros micro-organismos em ambientes ricos em espécies, como a rizosfera, e em baixas concentrações funcionam como moléculas de deteção de quórum para sinalização intra ou interespecífica.

Usos alimentares
A levedura de padeiro ou Saccharomyces cerevisiae, um fungo unicelular, é usado para fazer pão e outros produtos à base de trigo. Espécies de leveduras do género Saccharomyces são também usadas na produção de bebidas alcoólicas por fermentação. O bolor shoyu koji (Aspergillus oryzae) é um ingrediente essencial na preparação de shoyu (molho de soja), saqué, e miso, enquanto espécies de Rhizopus são usadas para fazer tempeh. Vários destes fungos são espécies domesticadas que foram selecionadas segundo a sua capacidade de fermentar alimentos sem produzirem micotoxinas prejudiciais, as quais são produzidas pelos muito aparentados Aspergillus. Quorn, um substituto de carne, é feito a partir de Fusarium venenatum.

Uso medicinal



Certos cogumelos são utilizados com fins terapêuticos em medicinas tradicionais, como acontece na medicina tradicional chinesa. Entre os cogumelos medicinais notáveis, e com uma história de uso bem documentada, incluem-se Agaricus blazei, Ganoderma lucidum, e Cordyceps sinensis. As pesquisas identificaram compostos produzidos por estes e outros fungos, os quais têm efeitos biológicos inibidores contra vírus e células cancerosas. Metabolitos específicos, como polissacarídeo-K, ergotamina e antibióticos betalactâmicos, são usados de modo rotineiro em medicina clínica. O cogumelo shiitake é uma fonte de lentinano, uma droga clínica aprovada para utilização em vários países, incluindo o Japão, em tratamentos oncológicos.[181][182] Na Europa e no Japão, o polissacarídeo-K, um químico obtido de Trametes versicolor, é um adjuvante aprovado em terapia oncológica.

Espécies comestíveis e venenosas
Amanita phalloides é responsável pela maioria das mortes por envenenamentos por cogumelos que ocorrem em todo o mundo


Os cogumelos comestíveis são exemplos bem conhecidos de fungos. Muitos são cultivados comercialmente, mas outros têm de ser colhidos no estado selvagem. Agaricus bisporus, vendidos como champignon enquanto pequenos e como cogumelos Portobello quando maiores, é uma espécie bastante consumida, usada em saladas, sopas e outros pratos. Muitos fungos asiáticos são cultivados comercialmente e são cada vez mais populares no Ocidente. Estão frequentemente disponíveis frescos em mercearias e mercados, incluindo o cogumelo-de-palha (Volvariella volvacea), cogumelo-ostra (Pleurotus ostreatus), shiitake (Lentinula edodes), e enokitake (Flammulina spp.). Há muitas outras espécies de cogumelos que são colhidas no estado silvestre, quer para consumo pessoal quer para venda comercial. Exemplos: sancha, Morchella, cantarelos, trufas, trombetas-negras, e cepe-de-bordéus (também conhecido como cogumelo porcini, boleto ou tortulho) têm um preço elevado no mercado. São muitas vezes usados em pratos gourmet. Certos tipos de queijos requerem a inoculação dos coalhos do leite com espécies de fungos que fornecem um sabor e textura únicos ao queijo. Entre eles contam-se os queijos azuis como o Roquefort ou o Stilton, inoculados com Penicillium roqueforti.  Os bolores usados na produção de queijo não são tóxicos e portanto são seguros para consumo humano; contudo, pode ocorrer acumulação de micotoxinas (aflatoxinas, roquefortina C, patulina, ou outras) devido ao crescimento de outros fungos durante o processo de maturação e armazenamento do queijo.




Muitas espécies de cogumelos são venenosas para os humanos, com toxicidades que podem ir desde problemas digestivos ligeiros ou reações alérgicas, e alucinações até a falha de órgãos e morte. Entre os géneros com cogumelos tóxicos incluem-se Conocybe, Galerina, Lepiota, e o mais infame, Amanita. Este último género, inclui o anjo-destruidor (Amanita virosa) e o chapéu-da-morte (A. phalloides), a causa mais comum de envenenamento mortal por cogumelos. Gyromitra esculenta é ocasionalmente considerado uma especialidade culinária quando cozinhado, porém, pode ser muito tóxico quando consumido cru. O míscaro-amarelo (Tricholoma equestre) era considerado comestível até ter sido implicado em envenamentos sérios causadores de rabdomiólise. O mata-moscas (Amanita muscaria) pode também causar envenenamentos ocasionais não fatais, sobretudo como resultado da sua ingestão como droga recreativa, devido às suas propriedades alucinogénicas. Historicamente, este cogumelo foi usado por diferentes povos europeus e asiáticos e o seu uso presente com propósitos religiosos ou xamanísticos é relatado em alguns grupos étnicos como os coriacos do nordeste da Sibéria.

Uma vez que é difícil identificar com exatidão um cogumelo seguro sem treino e conhecimento apropriados, é frequentemente indicado que se deve assumir que um cogumelo selvagem é venenoso e não consumi-lo.


Controle de pragas
Gafanhotos mortos por Beauveria bassiana

Em agricultura, os fungos podem ser úteis se competirem ativamente com micro-organismos patogénicos como bactérias e outros fungos, pelos nutrientes e espaço, segundo o princípio da exclusão competitiva, ou se forem parasitas desses patógenos. Por exemplo, certas espécies podem ser usadas para eliminar ou suprimir o crescimento de patógenos vegetais, como insetos, pulgões, ervas daninhas, nemátodos, e outros fungos causadores de doenças em colheitas importantes. Isto gerou um forte interesse nas aplicações práticas que utilizam fungos como controlo biológico destas pragas agrícolas. Fungos entomopatogénicos podem ser usados como biopesticidas, pois matam ativamente os insetos. Exemplos de fungos usados como inseticidas biológicos são Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, Hirsutella spp, Paecilomyces spp, e Verticillium lecanii. Os fungos endofíticos de ervas do género Neotyphodium, como N. coenophialum, produzem alcalóides que são tóxicos para vários herbívoros invertebrados e vertebrados. Estes alcaloides protegem as ervas da herbivoria, mas vários alcaloides endofíticos podem envenenar animais de pasto, como gado bovino e ovelhas. A infecção de cultivares de ervas de pastagem e forragens com endófitos de Neotyphodium é uma abordagem em uso em programas de criação de ervas; as estirpes fúngicas são selecionadas por produzirem apenas alcaloides que aumentam a resistência a herbívoros como os insetos, mas que não são tóxicos para o gado. 

 Biorremediação
Alguns fungos, em particular a podridão-branca, podem degradar inseticidas, herbicidas, pentaclorofenol, creosoto, alcatrão de hulha, e combustíveis pesados, transformando-os em dióxido de carbono, água, e elementos básicos. Demonstrou-se que há fungos capazes de biomineralizar óxidos de urânio, sugerindo que podem ter aplicação na biorremediação de sítios poluídos radioactivamente.

Organismos modelo
Algumas descobertas fulcrais da biologia foram feitas por investigadores que usavam fungos como organismos modelo, isto é, fungos que crescem e reproduzem-se sexuadamente de forma rápida em laboratório. Por exemplo, a hipótese um gene-uma enzima foi formulada por cientistas que usaram o bolor do pão Neurospora crassa para testar as suas teorias bioquímicas. Outros fungos modelo importantes, Aspergillus nidulans e as leveduras, Saccaromyces cerevisiae e Schizosaccharomyces pombe, têm cada um uma longa história de uso na investigação de questões da genética e biologia celular dos eucariotas, como a regulação do ciclo celular, estrutura da cromatina, e regulação dos genes. Outros modelos fúngicos surgiram mais recentemente, direccionados para questões biológicas específicas relevantes para a medicina, fitopatologia e usos industriais; entre os exemplos incluem-se Candida albicans, um fungo dimórfico, e patógeno humano oportunista, Magnaporthe grisea, um patógeno vegetal, e Pichia pastoris, uma levedura amplamente usada na expressão de proteínas eucariotas.

Outros
Os fungos são muito utilizados na produção industrial de produtos químicos como os ácidos cítrico, glucónico, láctico e málico, antibióticos, e até de gangas deslavadas. Os fungos são também fontes de enzimas industriais, como as lipases usadas em detergentes biológicos, amilases, celulases, invertases, proteases e xilanases. Algumas espécies, mais particularmente cogumelos do género Psilocybe (coloquialmente chamados cogumelos mágicos), são ingeridos pelas suas propriedades psicadélicas, tanto recreativamente como religiosamente.

Micotoxinas

Ergotamina, uma das principais micotoxinas, produzida por espécies de Claviceps, que ingerida, pode causar gangrena, convulsões, e alucinações

Muitos fungos produzem compostos biologicamente ativos, vários dos quais são tóxicos para animais ou plantas, os quais são designados micotoxinas. Particularmente relevantes para os humanos são as micotoxinas produzidas pelos bolores que causam a deterioração de alimentos, e os cogumelos venenosos. Particularmente dignas de nota são as amatoxinas de alguns cogumelos Amanita, e ergotaminas, as quais têm uma longa história de causarem sérias epidemias de ergotismo em pessoas que consomem centeio e cereais relacionados contaminados com esclerócios de Claviceps purpurea. Outras micotoxinas notáveis são as aflatoxinas, as quais são toxinas hepáticas insidiosas e metabolitos altamente carcinogénicos produzidos por certas espécies de Aspergillus, que muitas vezes se desenvolvem em cereais ou em nozes consumidas por humanos, ocratoxinas, patulina, e tricotecenos (por exemplo, micotoxina T-2) e fumonisinas, as quais têm um impacto significativo sobre as reservas alimentares e no gado. As micotoxinas são metabolitos secundários, e as pesquisas demonstraram a existência nos fungos de vias bioquímicas com o único propósito de produzir micotoxinas e outros produtos naturais. As micotoxinas podem fornecer benefícios de aptidão em termos de adaptação fisiológica, competição com outros micróbios e fungos, e protecção contra o consumo (fungivoria).

Micologia
A micologia é um ramo da biologia que se ocupa do estudo sistemático dos fungos, incluindo as suas propriedades genéticas e bioquímicas, a sua taxonomia, e a sua utilidade para os humanos como fontes de medicamentos, alimento, substâncias psicotrópicas consumidas com propósitos religiosos, bem como os seus perigos, como o envenenamento e infecção. O campo da fitopatologia, o estudo das doenças das plantas, está estreitamente relacionado com a micologia, pois muitos dos patógenos vegetais são fungos. O uso dos fungos pelos humanos data da pré-história. Ötzi, o Homem do Gelo, uma múmia de um homem do Neolítico com 5 300 anos de idade encontrada nos Alpes austríacos, transportava consigo duas espécies de cogumelos poliporos que podem ter sido usados como mecha (Fomes fomentarius), ou para fins medicinais (Piptoporus betulinus). Os povos antigos usaram os fungos como fontes de alimento – frequentemente sem o saberem – durante milénios, na preparação de pão levedado e sumos fermentados. Alguns dos mais antigos registos escritos contêm referências a destruições de colheitas provavelmente causadas por fungos patogénicos.

História
A micologia é uma ciência relativamente recente que se tornou sistemática após o desenvolvimento do microscópio no século XVI. Embora os esporos de fungos tenham sido observados pela primeira vez por Giambattista della Porta em 1588, o trabalho seminal no desenvolvimento da micologia terá sido a publicação em 1729 da obra Nova plantarum genera de Pier Antonio Micheli.[224] Micheli não só observou esporos, como mostrou que sob as condições apropriadas, eles poderiam ser induzidos a desenvolverem-se na mesma espécie de fungo da qual haviam sido originados.[225] Estendendo o uso do sistema binomial de Carl Linnaeus no seu Species plantarum (1753), o neerlandês Christiaan Hendrik Persoon (1761–1836) estabeleceu a primeira classificação de cogumelos com tal perícia, que é considerado um dos fundadores da micologia moderna. Mais tarde, Elias Magnus Fries (1794–1878) melhorou a classificação dos fungos, usando a cor dos esporos e várias características microscópicas, métodos ainda hoje usados pelos taxonomistas. Entre outros contribuidores notáveis no desenvolvimento da micologia nos séculos XVII-XIX e início do século XX incluem-se Miles Joseph Berkeley, August Carl Joseph Corda, Anton de Bary, os irmãos Louis René e Charles Tulasne, Arthur H. R. Buller, Curtis G. Lloyd, e Pier Andrea Saccardo. O século XX assistiu à modernização da micologia, devido aos avanços na bioquímica, genética, biologia molecular e biotecnologia. O uso das tecnologias de sequenciação de ADN e da análise filogenética, forneceu novas pistas sobre as relações dos fungos e a biodiversidade, e desafiou as classificações tradicionais da taxonomia dos fungos baseadas na morfologia.








Fonte: WWW. Wikipédia.com\ http://www.brasilescola.com/www.google.com



























































Comentário da equipe
Antes de fazer o trabalho sobre outras formas de vida, não fazíamos iidéia de que existem cinco (5) reinos:  reino animal; reino vegetal; reino monera; reino protista; reino fungi.Também não sabíamos o que faz parte de cada reino, o que faz parte dos fungi, dos monera e dos protistas. Hoje nós sabemos.
Do Reino fungi, conhecidos como os fungos têm várias características muito interessantes.Encontramos seres unicelulares, mas também encontramos  seres pluricelulares (formados por várias células).  Os fungos têm características iguais as das plantas (como a falta de movimentação própria), mas também têm características iguais as dos animais (como o fato de não terem clorofila e por isso não conseguirem realizar fitastes), como os animais todos os fungos são heterótrofos (não conseguem produzir seu próprio alimento). Também,  os  fungos também têm características muito próprias> tudo isso fez com que os fungos fossem classificados dentro de um reino só deles, o Reino Fungi. Foi bem interessante saber disso.
Do reino protista aprendemos que os protozoários são seres vivos unicelulares, eucariontes e desprovidos de clorofila. Podem viver como parasitas ou ter vida livre, habitando os mais variados tipos de ambiente. Como parasitas do homem e de outros seres vivos, podem causar muitas doenças. A maioria dos protozoários apresenta reprodução assexuada.
Do Reino monera, aprendemos que as bactérias podem ser encontradas no Ar, na Água, na Terra, nos abjetos e dentro e fora do corpo do homem e outros animais. As bactérias são muito estudadas porque muitas são parasitas e causam doenças como Meningite, Pneumonia, Tuberculose, Cólera, Tétano, Sífilis e Gonorréia, mas também há bactérias úteis que são usadas na produção de alimentos como o Vinagre e o Iogurte.


6         VIDA E AMBIENTE
6.1    ECOSSISTEMAS BRASILEIROS
EQUIPE
Bruna De Almeida Zark
Amanda De Almeida Da Silva
Raquel Bonifacio Castilho

Principais Ecossistemas Brasileiros
Floresta Amazônica
As florestas tropicais são aquelas que se situam na faixa entre as linhas trópicas (o traçado dessas linhas é imaginário), mostradas ao lado. Essas florestas recebem muita chuva, sendo, portanto, ambientes úmidos. A umidade e a temperatura praticamente constante tornam esses ambientes ideais para o desenvolvimento de muitas formas de vida. Nas florestas tropicais encontramos a maior biodiversidade do mundo.
Manguezal
Os restos de organismos em decomposição tornam o solo lamacento do Manguezal muito rico de nutrientes.É como se fosse uma sopa nutritiva, que serve de comida para muitos seres vivos. Muitos peixes, camarões, caranguejos e outros animais costumam deixar seus ovos nessa região para que iniciem seu desenvolvimento num local rico em alimento.
Mata Atlântica
A mata atlântica é muito úmida, porem não tão quente como a floresta amazônica. Nela são encontrados muitos animais e vegetais que não existem em nenhum outro lugar do planeta.
Floresta de Araucárias
Trata-se de uma floresta onde predomina um pinheiro-do-paraná,  ou araucária, com arvores que podem ter 50 metros de altura. Vegetação rasteira ­–grama e capim – também é encontrada, assim como variedades de samambaias e arvores como o cedro e imbuia. O verão nessa área é quente e o inverno tem temperaturas bem baixas.
Caatinga
O interior da região nordestina é a região dos pais com menor índice de chuva. Nessa área só conseguem sobreviver espécies adaptadas a seca. Essa região do sertão nordestino, a caatinga, cobre cerca de um décimo do território brasileiro.
Mata dos Cocais
Na área entre a floresta amazônica e a caatinga, existe a mata dos cocais. Nela, encontramos as palmeiras babaçu, carnaúba e buriti. Elas fornecem muitos produtos de interesse para o ser humano, como ceras, óleos, fibras e madeira. As populações locais sobrevivem extraindo desses vegetais os produtos de importância e vendendo-os para indústrias, que os processam e vendem.
O cerrado
O Cerrado ocupa cerca de um quarto do território nacional. Nessa região, costuma chover com cerca regularidade no período de outubro a abril, quando o solo fica aberto por bastante grama e capim. No restante do ano, e diminuiu a quantidade de grama e capim. A parte superficial do solo fica seca.        
Pantanal
A biodiversidade encontrada no pantanal mato-grossense é um ecossistema que ocupa parte dos estados de mato grosso e Mato grosso do sul. A quantidade de chuvas não é tão grande como numa floresta, mas se concentra no mesmo período. Nesse local existem duas estações: uma seca e outra chuvosa.
Pampas
Os pampas são regiões de campos existentes no rio grande do sul. É um ecossistema com poucas árvores, coberto por grama e capim.
Esse ambiente vem sendo empregado, há muito tempo, para a criação de gado. Grandes plantações de trigo e soja também são encontradas. Em alguns locais, o solo já perdeu a fertilidade e se transformou em solo nu e improdutivo, ou seja, sofreu desertificação.





























COMENTÁRIO DA EQUIPE
Aprendemos que é importante preservar a natureza e os ecossistemas brasileiros, porque deles depende toda a vida. Para que tenhamos um futuro sem problemas, é preciso preservar.
Aprendemos que o Brasil é rico em biomas e ecossistemas. A diversidade no Brasil é grande. Para nós brasileiros isso é bom e importante.
As curiosidades pesquisadas são bem interessantes e com toda a pesquisa aprendemos bastante.
7         SER HUMANO E SAÚDE
7.1   QUALIDADE DE VIDA
EQUIPE
Shirley Pereira Da Igreja
Taisa Ferreira Da Silva
Miria Lewandowski Macedo De Goes
ISO Ser Humano - A qualidade total de vida

A evolução do conceito de qualidade total criou em diversos setores organizacionais, um sistema de pontuação - o ISO (International for Standardization Organization) que é usado na avaliação da qualidade de produtos, serviços, de meio ambiente e assim por diante. Desse modo, pode ser traçado o Road map, parâmetros a serem alcançados para obter o certificado ISO, que torna produtos mais competitivos e serviços mais produtivos. Na realidade, essas normas Indicam o "caminho das pedras" que deve ser seguido para se alcançar a qualidade total.
O sistema vem sendo constantemente aprimorado e analisado, quantificando os mais diversos componentes envolvidos no processo de busca do certificado ISO. Em praticamente todos os setores encontramos o ser humano como elo dessa cadeia. E então porque não criar um sistema de avaliação e pontuação para os parâmetros da qualidade de vida do ser humano? Porque não buscar a Qualidade Total de Vida?
Hoje em dia, o moderno conceito de saúde vai muito além da ausência de doenças e engloba o bem-estar físico, social, intelectual, emocional, espiritual e profissional, que devem ser avaliados individual e periodicamente. Isso nos dá uma noção da extensão e complexidade do processo. Achamos muito importante a co-responsabilidade e co-participação na administração da saúde: do médico, do funcionário/executivo e da empresa, assim como do chefe de família e dos seus membros. Para que essa parceria funcione, tem que haver a conscientização de todos.
Temos verificado que no caso do executivo, se torna praticamente impossível alcançar a pontuação necessária sem um trabalho eficiente do profissional de RH para conseguir a redução do workload Ao mesmo tempo que, agindo sem paternalismo, o RH deve utilizar métodos que tenham como objetivo conscientizar o executivo da importância de manter a própria saúde, incutindo-lhe o conceito de saúde total, e de adotar medidas positivas de comportamento e hábitos salutares que lhe proporcionarão melhor pontuação e consequentemente o farão se aproximar do ISO SER HUMANO.
Com 22 anos de experiência e quase 11 mil check-ups realizados, nossa equipe constatou que o check-up só alcança seu objetivo quando complementado com a aplicação efetiva, por parte do executivo, das recomendações que constam do relatório final. Caso contrário, esse benefício que é fundamental, pode se tomar insuficiente. Para contornar o problema passamos a oferecer uma entrevista após o recebimento do relatório final, para que nessa oportunidade, seja trabalhado um reforço para a conscientização da necessidade de adotar as recomendações prescritas. Por outro lado, deveriam ser criados nas empresas, mecanismos que, observando a privacidade, e sem interferir na vida particular do executivo, viessem induzi-lo ao cumprimento das recomendações e ao mesmo tempo, ajudá-lo nessa execução. Assim como esse, outros programas de qualidade de vida podem vir a não alcançar a produtividade esperada se não for instituída pelo profissional de RH uma educação continuada focando a priorização da saúde e da auto-estima. Ao nosso ver, deve ser feito um verdadeiro marketing da qualidade total de vida. A criação efetiva do ISO SER HUMANO permitirá que cada pessoa possa estabelecer o seu programa de saúde.
Ao mesmo tempo, a empresa deve estar consciente do seu papel na busca da qualidade de saúde total de seus executivos, atendendo as reivindicações do profissional de RH e levando em consideração os investimentos feitos por companhias americanas em medicina preventiva que indicam um retorno de 4 dólares para cada dólar investido. O executivo que não alcançar uma pontuação aceitável se tornará um sério fator de risco para a empresa. É preciso sempre lembrar que o desempenho da pessoa jurídica depende diretamente do desempenho da pessoa física.
Outro segmento importante para essa avaliação é a saúde familiar. Trata-se de um sistema integrado à qualidade total de vida e merece expressiva pontuação porque tem marcada influência no comportamento emocional do executivo. É preciso ressaltar que uma boa proposta de saúde e programas bem estruturados de Qualidade de Vida são atrações de RH e dão vantagens competitivas às empresas. Essas vantagens serão muito maiores se, antes do próximo milênio, seus executivos tiverem alcançado o ISO SER HUMANO.


Comentário de Miria: Penso que esse tema é importante porque fala sobre o ser humano e a qualidade de vida que nos ser humano temos .
Comentaria de Shirley: eu achei muito importante a gente estudar sobre a saúde e o corpo do ser humano.
Comentário da Taisa: qualidade devida do ser humano é muito importante para nosso dia – a- dia.

















8        TERRA E UNIVERSO
8.1   O UNIVERSO
8.2   OS FOSSEIS
EQUIPE
Alex Dos Santos Aguiar
Nathalia Odorico Da Silva
Otavio Xavier De Lima

FÓSSEIS

Fósseis são restos preservados de plantas ou animais mortos que existiram em eras geológicas passadas. Em geral apenas as partes rígidas dos organismos se fossilizam – principalmente ossos, dentes, conchas e madeiras. Mas às vezes um organismo inteiro é preservado, o que pode ocorrer quando as criaturas ficam presas em resina de âmbar; ou então quando são enterradas em turfeiras, depósitos salinos, piche natural ou gelo. Entre as muitas descobertas fascinantes feitas em regiões árticas extremamente geladas como o norte canadense e a Sibéria, na Rússia, temos os restos perfeitamente preservados de mamutes e rinocerontes lanudos. Essas descobertas são excepcionais e, quando ocorrem, chegam às manchetes do mundo inteiro. A maioria dos fósseis transforma-se em pedra, um processo que leva o nome de petrificação. De modo geral existem três tipos de fossilização. O primeiro é chamado de permineralização. Isso acontece quando líquidos que contém sílica ou calcita sobem à superfície e substituem os componentes orgânicos originais da criatura ou planta que ali morreu. O processo leva o nome de substituição ou mineralização. Em quase todo o mundo existem ouriços-do-mar silicificados em depósitos de greda; eles constituem um dos principais fósseis que você deve procurar em suas excursões. Quando o organismo fossilizado contém tecidos moles – carne e músculos, por exemplo -, o hidrogênio e o oxigênio que compunham essa estrutura em vida são liberados, deixando para trás apenas o carbono. Este forma uma película negra na rocha que delineia o contorno do organismo original. Esse contorno chama-se molde, e os moldes de organismos muito delgados, como folhas, por exemplo, são chamados de impressões. Quando pegadas, rastros ou fezes fossilizadas (coprólitos) são assim prensados e preservados chamam-se vestígios fósseis. As melhores condições para a fossilização surgiram durante sedimentações rápidas, principalmente em regiões onde o leito do mar é profundo o bastante para não ser perturbado pelo movimento da água que há por cima. Em termos gerais, todo fóssil deve ter a mesma idade do estrato de rocha onde se encontra ou, pelo menos, deve ser mais jovem que a camada diretamente abaixo e mais velho que a camada diretamente acima dele. Existe, porém, um pequeno número de exceções, quando o estrato provém de alguma rocha mais velha e se depositou numa rocha mais nova através de processos de sedimentação ou metamorfose. Portanto, quando o cientista sabe a idade da rocha é capaz de calcular a idade do fóssil. Talvez o resultado mais espetacular disso tenha ocorrido no século XIX, quando cientistas britânicos descobriram os restos de misteriosas criaturas que, de acordo com os estratos circundantes, teriam forçosamente existido há pelo menos 65 milhões de anos. Esses animais de aspecto tenebroso – que até então eram completamente desconhecidos do ser humano – foram batizados de “dinossauros”, palavra de origem grega que significa “lagartos terríveis”.

                                                             Fóssil não identificado

                                                                  Fóssil de Peixe

Remoção de fósseis

Em geral os fósseis existentes em rochas são frágeis, farelentos, e passam facilmente despercebidos se você não ficar constantemente de olho neles. A remoção pode ser longa e trabalhosa, principalmente quando o fóssil é frágil e a rocha na qual se encontra (matriz) é muito dura. Às vezes o fóssil só pode ser separado da matriz com a ajuda de substâncias químicas, como por exemplo quando se usa ácido acético para dissolver o calcário em volta de um espécime silicificado. Você também terá dificuldade se os fósseis estiverem quebrados, com fragmentos espalhados por todo o sítio. Ainda que seja possível reconstruí-los, será uma tarefa árdua, muito semelhante a montar um quebra-cabeça tridimensionao e – o que é pior – que talvez não esteja nem completo!

Fósseis humanos

Já tivemos muitas descobertas emocionantes de restos humanos fossilizados. A partir desses fósseis os cientistas foram capazes de aprender um bocado a respeito do homem primitivo. A primeira dessas descobertas foi feita em 1856, no vale Neander, próximo a Düsseldorf, Alemanha, quando alguns operários descobriram restos humanos fossilizados de cerca de 120 000 anos. O homem de Neandertal, como ficou conhecido, era de baixa estatura e testa curta, porém seu cérebro tinha um tamanho mais ou menos igual ao do homem moderno. Em 1868, em Cromagnon, França, foram descobertos os restos mais antigos do homem moderno. Esses hominídeos viveram há cerca de 35 000 anos e eram mais altos e mais delicados que o homem de Neandertal.














































9         TECNOLOGIA E SOCIEDADE
9.1   MÁQUINAS E FERRAMENTAS
EQUIPE
Vinicius Eduardo Zilio Malage
João Marcos
Alifer



















10       CODIGO FLORESTAL BRASILEIRO E DESENVOLVIMENTO
EQUIPE
Victor André Knorst Maestri
Robson Rodrigo Kurek
Poliana Ferreira Labres


Observação

 Alguns trabalhos da equipe estão postados na página inicial.
Motivo: relação direta com o tema gerador do projeto, o Código Florestal Brasileiro.

Obrigada.

Prof. Leni
 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DO CÓDIGO FLORESTAL
Relatório do Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) aprovado na Comissão Especial que analisou a matéria na Câmara dos Deputados

1. MORATÓRIA. Não será permitido o desmatamento de florestas nativas, pelo período de cinco anos, ficando assegurada a manutenção das atividades agropecuárias existentes em áreas desmatadas até 22.07.2008. A moratória é exclusiva sobre as florestas nativas, não se aplicando sobre as demais formas de vegetação (cerrado, pampa, caatinga). Excetuam-se da moratória os imóveis com autorização de desmatamento já emitida e das áreas em licenciamento, cujo protocolo seja anterior à data da publicação da lei.

2. DIREITO ADQUIRIDO. Os proprietários que comprovarem que foi respeitado o índice de reserva legal em vigor, na época da abertura da área, ficam dispensados da sua recomposição ou compensação (reafirma o art 5º inciso XXVI da Constituição Federal).

Assim, por exemplo, um proprietário de área da Amazônia que desmatou antes do ano 2000, época em que a reserva legal era de 50%, não será obrigado a se adequar ao índice atual, de 80%. Ou, ainda, quem desmatou área de cerrado, antes de 1989, também fica desobrigado de cumprir a regra atual.

3. PROGRAMAS DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL – PRA´s

União, Estados e Municípios deverão elaborar, no prazo de cinco anos, os seus Programas de Regularização Ambiental (PRA´s). Trata-se de um mecanismo que permitirá, por meio de estudos técnicos, a indicação das condições para a consolidação de áreas, bem como as que deverão ser recuperadas.

Até a implementação do PRA pelo Estado, fica assegurada a manutenção das atividades agropecuárias e florestais consolidadas em APPs, Reserva Legal e Áreas de Uso Restrito, a exemplo de várzeas e inclinações entre 25 e 45º, entre outros. Isto somente ocorrerá se a supressão de vegetação tiver ocorrido antes de 22.07.2008, se forem adotadas práticas conservacionistas do solo e recursos hídricos e se o imóvel for cadastrado no cadastro ambiental.

Feito o cadastro no PRA, o proprietário não poderá ser autuado por infrações cometidas antes de 22.07.2008, ficando suspensa a cobrança das multas decorrentes de atos anteriores a essa data.



4. ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs):

ALTERAÇÕES. Criou-se mais uma faixa para cursos d’água de menos de cinco metros de largura, cuja faixa mínima de proteção deverá ser de 15 metros. Atualmente, são 30 metros.

Ficam dispensados da faixa de proteção, que hoje varia de 30 a 100 metros, as acumulações de água - açudes, lagoas e represas - com área inferior a um hectare.

Será permitido o acesso de pessoas e animais para a obtenção de água sem o excesso de restrições da norma atual.

REGULARIZAÇÃO DE APPS. Os PRA´s devem considerar o ZEE (Zoneamento Ecológico Econômico), os Planos de Recursos Hídricos e estudos técnicos e científicos de órgãos oficiais de pesquisa, além de outras condicionantes relativas aos aspectos socioambientais e econômicos.
Se fundamentado nesses critérios, o PRA poderá regularizar até 100% das atividades consolidadas nas APPs, desde que não ocorram novos desmatamentos. Deverão ser estabelecidas, inclusive, medidas mitigadoras e formas de compensação.

5. RESERVA LEGAL

Foram mantidos os percentuais de Reserva Legal da atual legislação: 80%, 35% e 20%.

ALTERAÇÕES. Poderá ser feito o cômputo da APP na Reserva Legal, desde que não ocorram novos desmatamentos, que a APP esteja conservada ou em regeneração e o proprietário tenha feito o cadastro ambiental.

Outra novidade: será permitido, na Amazônia Legal, o uso da servidão ambiental, isto é, quando o proprietário destina área de vegetação do seu imóvel além do exigido para a Reserva Legal a um imóvel rural de terceiros. Nas áreas de floresta, será considerada servidão ambiental percentual de vegetação que exceder a 50%; e, nas áreas de cerrado, a 20%. Hoje, a servidão somente pode ser instituída nas áreas que excedem a de reserva legal, ou seja, além dos 80% e 35% da propriedade, respectivamente.

REGULARIZAÇÃO DE RESERVA LEGAL

1. Consolidação. As propriedades com áreas de até quatro módulos fiscais, a chamada pequena propriedade, ficam desobrigadas da recomposição florestal ou compensação ambiental.  

As propriedades com área acima de quatro módulos fiscais também terão direito à isenção até esse limite, mas ficam obrigadas a regularizar a Reserva Legal sobre a área excedente. Será permitido o cômputo das APPs, o que beneficia principalmente as médias propriedades.

2. Recomposição Na Propriedade: Prazo inferior a 20 anos (1/10 a cada dois anos), podendo ser utilizadas espécies exóticas intercaladas com nativas, em até 50%.

3. Regeneração Natural

4. Compensação. Será possível a utilização dos seguintes mecanismos:

o   Arrendamento, por meio de servidão ambiental, fora da bacia hidrográfica e do Estado – onde localizar-se a propriedade – desde que no mesmo Bioma;
o   Aquisição de Cota de Reserva Ambiental (CRA) - título que representa vegetação nativa sob regime de servidão ambiental, de Reserva Particular do Patrimônio Natural ou Reserva Legal instituída voluntariamente sobre a vegetação que exceder os percentuais estabelecidos na lei;
o   Doação ao Poder Público, de área localizada no interior de Unidade de Conservação, pendente de regularização fundiária ou contribuição para Fundo Público, que tenha essa finalidade.


Programa de Recuperação Ambiental (PRA)

O Programa de Recuperação Ambiental (PRA) poderá regularizar as atividades rurais consolidadas em Áreas de Proteção Permanente –(APP) ou de Reserva Legal.
Para a regularização das APPs, será sempre exigida uma forma de compensação. Os critérios para essa compensação serão fixados quando da edição do PRA, que deverá ser elaborado pela União ou pelos Estados, no prazo de cinco anos.
No caso da Reserva Legal, o PRA poderá ou não exigir uma compensação. Se necessária, essa compensação poderá ser feita de três formas:
- recomposição na propriedade: prazo inferior a 20 anos (1/10 a cada dois anos), podendo usar até 50% de exóticas intercaladas com nativas.
- regeneração natural
- compensação: Aquisição de Cota de Reserva Ambiental (CRA)
                          Arrendamento de área sob regime de servidão
                          Doação de área em Unidade de Conservação
                          Contribuição para Fundo Público para regularização fundiária de UCs


Fonte: Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA


































CÓDIGO FLORESTAL

Entenda o que está em jogo com a reforma da nossa legislação ambiental