quinta-feira, 27 de junho de 2013

16 PRINCÍPIOS DO VAREJO RESPONSÁVEL

1.      ÉTICA NOS NEGÓCIOS

Os varejistas devem buscar e oferecer aos consumidores informações transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a origem e a produção dos produtos e serviços que comercializam e seus impactos nos princípios da sustentabilidade.


2.      PROCEDÊNCIA DOS PRODUTOS

Os varejistas devem buscar e oferecer aos consumidores informações transparentes, verdadeiras e compreensíveis sobre a origem e a produção dos produtos e serviços que comercializam e seus impactos nos princípios da sustentabilidade.


3.      CADEIA DE SUPRIMENTOS

Os varejistas devem influenciar a operação de sua cadeia de suprimentos, especialmente na criação e reforço de condições sociais e institucionais comprometidas com os princípios da sustentabilidade.


4.      EMPREGADOS

Os varejistas devem implementar proteções e garantias de trabalho decente para todos os seus empregados. Práticas e políticas de pessoal devem revigorar as relações humanas, trazendo significado para a vida das pessoas e criando ambientes abertos para a manifestação de opiniões e geração de ideias.


5.      OPERAÇÕES DOS NEGÓCIOS

Os varejistas devem atuar de forma transparente, dentro da legalidade e praticar, avaliar e auditar os princípios sociais, econômicos e ambientais da sustentabilidade em todas as etapas e locais de suas operações.


6.      LOGÍSTICA

Os varejistas devem estruturar seus processos de compra, transporte, armazenagem, comercialização e distribuição considerando a minimização dos impactos sociais, econômicos e ambientais do conjunto das partes interessadas.


7.      ATRIBUTOS DE QUALIDADE DOS PRODUTOS E SERVIÇOS

Os varejistas devem considerar no repertório de qualidade dos produtos e serviços comercializados, atributos como durabilidade, simplicidade, acessibilidade, clareza de informação, impactos econômicos, sociais e ambientais, excelência no atendimento e reconhecimento às ideias dos consumidores.


8.      ATENDIMENTO

Os varejistas devem atender os seus clientes com cortesia e atenção, procurando compreender as suas necessidades de consumo e orientar as suas opções de compra conforme os princípios do consumo consciente e da sustentabilidade, transmitindo essa cultura a todos os empregados, como importante diferencial do seu negócio.


9.      MARKETING

Os varejistas devem adotar estratégias de marketing que atendam às reais necessidades do consumidor. As campanhas de publicidade devem evidenciar as qualidades dos produtos e serviços que asseguram a saúde e a segurança do consumidor, incentivar o consumo consciente e desestimular o consumo supérfluo e o desperdício.


10. CONSUMO CONSCIENTE

Os varejistas devem contribuir ativamente para a elevação do grau de consciência do consumidor quanto à real necessidade de consumo, às propriedades do que é consumido e à destinação de todos descartes associados ao consumo.


11. CRÉDITO RESPONSÁVEL

Os varejistas devem contribuir ativamente para educar e estimular a responsabilidade e a competência do consumidor no uso do crédito como insumo saudável para sua vida financeira.


12. CONCORRÊNCIA

Os varejistas devem promover, como elo entre todos os componentes da cadeia de suprimentos e o consumo, um ambiente de colaboração com seus concorrentes, em temas referentes aos interesses e responsabilidades mútuos e coletivos.


13. INTERATIVIDADE COM AS COMUNIDADES

Os varejistas devem liderar, promover ou participar de parcerias com o poder público e/ou de movimentos articulados com as comunidades, que visem a melhoria das condições de vida da sociedade.


14. MERCADOS INCLUSOS

Os varejistas devem conhecer os impactos de suas operações e da produção e consumo dos produtos e serviços que comercializam, na geração de renda e no acesso ao consumo por parte das populações mais pobres, contribuindo para a sustentabilidade do país e das regiões que podem influenciar.


15. AUTORREGULAÇÃO E INTERATIVIDADE COM O PODER PÚBLICO

Os varejistas devem interagir com o poder público, contribuindo para o estabelecimento das leis aplicáveis à realização de seus negócios e, sempre que possível, adiantar-se ao estabelecido pela legislação, autorregulando seu comportamento e disseminando essas práticas em seu setor e em seus locais de influência.


16. MEIO AMBIENTE

Os varejistas devem assumir sua responsabilidade na redução da pegada social e ecológica da humanidade. Metas radicais e desafiadoras de contribuição para a melhoria das condições socioambientais devem ser adotadas e perseguidas.


Esses princípios são do 4º Prêmio Fecomércio de Sustentabilidade realizado pela FecomércioSP, em parceria com a fundação Dom Cabral (FDC), que reconhece iniciativas de todo o País com foco em inovação.


Sustentabilidade: Futuro do mercado depende de adaptação à economia verde

Estudo do Pnuma sugere que habilidades das empresas em adaptar-se às mudanças do meio ambiente serão essenciais para o setor privado nos próximos anos.



Um modelo de sociedade mais sustentável envolve, de um lado, consumidores mais conscientes e, de outro, empresas dispostas e preparadas a inovar no atendimento às suas demandas, oferecendo-lhes alternativas de produtos e serviços mais sustentáveis. Estudos como esse do Pnuma confirmam que é possível – e muito interessante do ponto de vista econômico – investir no sentido de alcançar o bem-estar desejado com um uso muitíssimo inferior de recursos naturais. Mais do que uma tendência, essa mudança de paradigma rumo à economia verde parece ser a alternativa viável para combater os efeitos dos padrões insustentáveis de produção e consumo que vêm sendo adotados há dezena de anos.

O futuro do setor privado dependerá, cada vez mais, da habilidade do comércio de adaptar-se às mudanças do meio ambiente, além de desenvolver bens e serviços que reduzam o impacto das mudanças climáticas.

A conclusão é parte de um relatório, divulgado pelo programa das Nações unidas para o Meio Ambiente, Pnuma, no dia 21 de junho, em Nairóbi, capital do Quênia.


Mercado

O documento, “GEO-5 para o Negócio:Impactos de Mudanças Ambientais sobre o setor Corporativo”, cita a escassez de água, emissão de químicos nocivos e outras preocupações ambientais.

Segundo o relatório, o mercado também sofre com o impacto dos custos operacionais dos produtos e disponibilidade de matérias-primas.
Mas de acordo com o Pnuma, as mudanças ambientais também oferecem grandes oportunidades para os negócios e para empresários que saibam gerenciá-las.


Decisões Mais Criativas

O chefe do Pnuma, Achim Steiner, afirmou que o estudo fala sobre a realidade das mudanças e a escassez de recursos naturais, alem de delinear como decisões mais criativas, por parte do setor privado, podem ajudar o mundo a vencer esses obstáculos.

Segundo Steiner, o mundo está à procura de soluções, sejam elas para a economia de água, infraestrutura à prova das mudanças climáticas ou economia verde.

Os gastos com energia foram citados no relatório como exemplo dos hospitais, que consomem mais que o dobro de eletrecidade que um escritório do mesmo tamanho. No Brasil, os hospitais utilizam mais de 10% do consumo comercial de energia no país.

O estudo do Pnuma baseou-se no Panoram Ambiental Global (GEO 5), considerado a análise mais abrangente da ONUsobre o estado do meio ambiente no mundo.

A agencia da ONU faz ainda uma análise detalhada dos setores de construção, químicos, mineração, produção de alimentos e outras indústrias, e como o mercado pode se ajustar para vantagens competitivas em longo prazo.

domingo, 9 de junho de 2013

DESMATE NA AMAZÔNIA CAI 54% NO 2º SEMESTRE DE 2013

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O desmatamento da Amazônia legal (área que engloba os estados que possuem a vegetação amazônica – todos os da Região Norte, além de Mato Grosso e parte do maranhão) teve queda de 54% em março e abril de 2013, em comparação com o mesmo bimestre do ano passado.

Os dados foram divulgados sai 6 de maio deste ano pelo Instituto Nacional de Pesquisa (Inep), de São José do campo (SP), e fazem parte do relatório do sistema de monitoramente de desmatamento em tempo real da Mazônia Legal (Deter).

No período de 2013, a floresta perdeu uma área de 175,94 km¹², total equivalente a dez vezes o tamanho da Ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco. Em março e abril de 2012, a perda da vegetação captada pelo Inep foi de 383,19 km². Na comparação com o dematamento registrado no segundo bimestre de 2011, a queda foi mais acentuada: 70%.

De acordo com o Inep, foi possível visualizar em março 44% da área da região amazônica e, em abril, 58%. Segundo o Instituto, o restante ficou encoberto por nuvens, que impossibilitaram a detecção da área de desmatamento.

O Deter registra tanto áreas de corte raso, quanto os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas com evidencia de degradação decorrente de extração de madeira ou incêndios florestais, casos que fazem parte do processo de desmatamento na região.


                                          
   Mato Grosso é o estado que mais desmata

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Segundo as informações do Inep, Mato Grosso foi o estado que mais registrou áreas de florestas devastadas no últimos dois meses. Os satélites detectaram um total de 83,57 km² de vegetação nativa derrubada em março e abril deste ano.no entanto, na comparação com o mesmo período de 2012, houve queda de 61%. Rondônia ficou na 2ª posição da lista dos estados qua mais detectaram a floresta, seguido do Amazonas e roraima.

Dados atuais

No fim de 2012, o Ministério do meio Ambiente divulgou que a Amazônia Legal registrou o menor índice de desmatamento desde que foram iniciadas as medições, em 1988, pelo Inep.
De acordo com dados do projeto de Monitoramento de Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que fornece taxas anuais de desmatamento, entre agosto de 2011 e julho de 2012 houve o desmatamento de 4.656 km² de floresta, área equivalente a mais de três vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

O índice foi 27% menor que o total registrado no período entre agosto de 2010 e julho de 2011 (6.418 km²). Foi a menor taxa desde que o instituto começou a fazer a medição, em 1988.

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/05/desmate-na-amazonia-cai-54-no-2-bimestre-de-2013-em-relacao-2012.html