domingo, 4 de outubro de 2015

Por que banho maria?


Maria, a judia ou Maria, a Profetisa, é uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egito por volta do ano 273 a.C.. Alguns a situam na época de Aristóteles (384-322 a.C.), uma vez que a concepção aristotélica dos quatro elementos formadores do mundo (o fogo, o ar, a terra e a água) condiz bastante com as ideias alquimistas de Maria, como o axioma de Maria: “o Um torna-se Dois, o Dois torna-se Três, e do terceiro nasce o Um como Quatro”. Segundo Aristóteles, o enxofre era considerado a expressão do elemento fogo, e Maria o tomou como base para os principais processos que estudou. Ela mencionava o enxofre em frases sempre misteriosas, como “uma pedra que não é pedra” e “tão comum que ninguém a consegue identificar”. Maria conta que Deus lhe revelou uma maneira de calcinar cobre com enxofre para produzir ouro. Esse enxofre era obtido do disulfeto de arsênico, que é achado em minas de ouro. Talvez tenha sido essa a origem da lenda da transformação de metais menos nobres em ouro.
Dentre as invenções de Maria estão o kerotakis, uma espécie de barril fechado e o banho de vapor: para um aquecimento lento e gradual dos experimentos, em vez de manipular as substâncias diretamente no fogo, ela descobriu que era possível controlar melhor a temperatura se fosse por meio da água - que até hoje chamamos de banho maia. Para além disso dois equipamentos de destilação (alambique), com duas ou três saídas para destilados - o dibikos e o tribikos - e um aparelho para sublimação, sendo-lhe ainda atribuída a descoberta do ácido clorídrico. A maior parte das suas escrituras foi conservada por Zósimo de Panópolis (300 d.C.).

Vários enigmáticos preceitos alquímicos têm sido atribuídos a Maria. Ela supostamente disse da união de opostos: Junta-se a um macho e uma fêmea e encontrarás o que buscas.




Nenhum comentário: