2011 - ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS

O mundo está passando por mudanças drásticas que afetam diretamente a humanidade, em sua maneira de produzir, consumir e interagir com a natureza. Nos últimos 150 anos a temperatura do Planeta aumentou em 0,75ºC (pesquisas sugerem que deverá aumentar mais 2 ou 3° C até o fim deste século), o oceano se elevou de 10 a 20 cm e sua temperatura aumentou em 0,36ºC até 300m de profundidade; a espessura da cobertura de gelo do Ártico diminuiu em 40% e as geleiras terrestres vêm se retraindo de forma contínua (FBDS, 2006).

Segundo a Convenção Quadro das Nações Unidas para Mudança do Clima (UNFCCC), mudanças climáticas são as alterações do clima, atribuídas direta ou indiretamente às atividades antropogênicas, as quais alteram a composição da atmosfera global e que são adicionais às variações climáticas naturais.

A vegetação é intimamente dependente do clima. O clima também é influenciado pela vegetação, principalmente as formações florestais. O Brasil atualmente possui uma das maiores áreas florestais do mundo, aproximadamente 27,5% da cobertura florestal do planeta. Territorialmente está dividido em 500 milhões de hectares de florestas nativas e 6 milhões de hectares de florestas plantadas (NOBRE, 2001).

Por isso nas últimas décadas as questões ambientais são o foco de debates. em 2010 comemoramos o Ano internacional da Biodiversidade, que contou com diversos enveitos. Já em 2011 é o Ano Internacional das florestas. A data e o tema são iniciativas aprovadas pela Assembleia das Nações Unidas, que tem como principal objetivo esclarecer para todos a importância das florestas e de seu manejo sustentavel na redução da pobreza. 

Fonte: UNFF rede SBS

FLORESTA NATIVA EM GUARAPUAVA

Escolas ao redor do mundo estudam as questões ambientais, compartilham comportamentos e resultados de aprendizagem e fazem pactos concretos para alcançar o equilíbrio com o planeta. Assim foi na Escola Estadual Rui Barbosa – MT. Integrando o projeto piloto para o ano de 2011, “AMBIENTE E CIDADANIA – O Código Florestal Brasileiro”, propusemos aos alunos da 3ª fase do 2º ciclo que trouxessem para a escola no dia 21 de setembro, dia dedicado a Árvore, atividades a serem desenvolvidas neste dia durante a aula da disciplina de Ciências da Natureza.  

Propostas trazidas pelos alunos:

1. Teatro sobre a árvore
2. Cartazes sobre a árvore
3. Poesia sobre a árvore
4. Um texto com desenho sobre a árvore
5. Uma música sobre a árvore
6. Visitar o viveiro municipal
7. Plantar uma árvore no pátio da escola

Pelas propostas dos alunos percebemos que bastante da cultura educacional ainda está atrelada a teorias. Escrever sobre. Contudo, pela fase do ciclo, aparecem propostas de ações, como a visita ao viveiro e plantar árvores. Com isso há de se considerar a importância de promover uma educação não somente para o saber, mas também para o saber fazer e o querer fazer, desde as fases iniciais do ensino fundamental. O saber fazer e o querer fazer a partir dos anos iniciais, no que tange a questão ambiental, significa preparar os futures gestores ambientais para ações de sustentabilidade, nos pressupostos: ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável.

Assim, a atividade da aula de Ciências da Natureza no dia 21 de setembro de 2011 para os alunos da 3ª fase do segundo ciclo, Escola estadual Rui Barbosa, foi desenvolvendo as atividades propostas pelos alunos. Mantendo os pressupostos do projeto piloto nos conceitos de democracia cidadã e de metodologia por projetos, cada aluno escolheu em qual atividade podia participar. Para a atividade de plantar a árvore no pátio da escola, o aluno que chegou na escola com uma árvore para plantar foi o aluno Maykon José Celloni Ferreira que convidou um colega para ajudá-lo a plantar a árvore. A diretora da Escola, professora Geni Godiemski, e eu, professora titular da disciplina e responsável pelos projetos, acompanhamos os trabalhos de cada equipe. Os resultados serão apresentados em data a ser agendada.

Atividade dos alunos da turma A, 3ª fase do 2º ciclo:

plantar uma árvore no pátio da escola, dia 21 de setembro, dia dedicado à Árvore.

Atividade para os alunos das turmas A e B, 1ª fase do 3º ciclo:

taxionomia da árvore plantada no pátio da escola, dia 21 de setembro, dia dedicado à Árvore.

Árvore plantada no pátio da Escola Rui Barbosa dia 21 de setembro de 2011: Ingá Feijão

Classificação da Ingazeira

Reino: Plantae

Classe: Magnoliopsida

Oredem: Fabales

Família: Fabacea

Subfamília: Mimosoideae

Genero: Ingá

Espécie: diversas

Espécie plantada no pátio da escola Rui Barbosa: Ingá-feijão, também conhecido como ingá branco.

Classificação da espécie Ingá-feijão

Reino: Plantae

Classe: Magnoliopsida

Oredem: Fabales

Família: Fabacea

Subfamília: Mimosoideae

Genero: Ingá

Espécie: Ingá-feijão

Nome científico: Inga Marginata

Nomes populares: ingá-feijão, ingá-dedo, ingá-mirim, ingá, ingaí

O ingá-feijão  é adequada ao meio urbano, embora do ponto de vista ornamental, sua maior atração seja os frutos brancos numerosos, pequenos e alimento alternativo de inúmeras espécies de pássaros. Também a madeira é empregada para obras externas, carpintaria e caixotaria. Na medicina popular, a infusão da casca tem propriedades anti-sépticas. As folhas são usadas como adstringentes e no tratamento de inflamações da mucosa bucal e da garganta.  

É uma árvore de 5 a 15 metros de altura, com tronco geralmente reto e curto. A casca é áspera e de coloração marron-escura. Suas folhas são compostas.

Ela está presente em quase todo o território brasileiro, mas comum na região sul.

As sementes têm viabilidade de armazenamento bastante curta, devendo ser semeadas assim que colhidas. A germinação inicia-se entre 5ª 15 dias após a semeadura, apresentando poder germinativo elevado, geralmente superior a 80%. As mudas podem ser plantadas no campo após 5 meses e seu desenvolvimento é rápido.

Fonte

LORENZI. Livro das Árvores e Árvores do Sul. Vol.2. 1998

BACKES. Frutas Brasileiras. 2002.

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